Saudações a todos
Chamo-me Paulo Henriques, sou de Castelo Branco e desde sempre me fascinou a meteorologia!
Sim.. Desde pequeno já tinha gosto em registar o estado do tempo, com as temperaturas. Podia ainda não saber calcular uma média, mas adorava quando batia os recordes dos registos, nas temperaturas mínimas e nas máximas! Adoro a neve, mas também um bom aguaceiro com trovoada (em casa, claro!).
Tenho um especial interesse no que toca à observação de fenómenos climáticos raros ou extremos em especial, e toda a sua "misteriosa" dinâmica de origem caotica à pequena escala, que nos limita a medi-la por grandezas globais. O ponto de partida (o registo das grandezas e observação dos fenómenos) da meteorologia, já tem por base a estatística e portanto, por muito que melhoremos as nossas previsões, estas serão no máximo apenas muito prováveis de acontecer! Reduzindo-se significativamente a validade da previsão a médio/longo prazo, por mais computadores e pontos de observação que tenhamos. Querem um exemplo? A temperatura é apenas um aferidor da energia cinética
média das partículas.
Ainda não tive o gosto de conhecer o respeitável meteorologista Albicastrense Costa Alves, mas tive como professor de Termodinâmica na Universidade da Beira Interior (Covilhã) o Doutor José Pinto Peixoto, famoso científico de meteorologia de renome mundial e que contribuiu na medição do papel global dos oceanos na meteorologia e climatologia. Devo dizer-vos, que se trata daquelas raras pessoas que nos passam pela vida, e que teve todo o gosto em me responder porque razão o gradiente de temperatura é de 1ºC por cada 100m e não de 0.65ºC por cada 100m! É que na termodinâmica, não supomos a existência de vapor de água, e portanto, no ar seco, o gradiente é diferente daquele que nos é ensinado para a meteorologia em geral.
Quero vos dizer também, que acho este fórum, muito agradável e educativo.
Espero poder discutir convosco muitos temas daqui em diante!
Não sou nenhum expert, aviso já
Cumprimentos a todos