Transição Energética em Portugal

StormRic

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O cidadão comum diz e pensa se eu pago o lixo eles que fazem a separação.
Eu acho que nem sequer "pensa". :disgust:

Quando vejo três contentores em linha para resíduos indiferenciados, em que: o primeiro, do lado da rua que tem prédios mais altos, completamente cheio já com a tampa levantada e a caírem sacos para o chão; o do meio, meio vazio; o terceiro, do lado dos prédios baixos, quase cheio. Expliquem-me qual é o (improvável) raciocínio? Será a dificuldade de dar mais dois passos (literalmente: 2 passos entre cada contentor) ??
Isto é apenas um exemplo.
Depois há a diferenciação, há o contentor da compostagem que é exactamente igual aos outros e só difere subtilmente na cor (é castanho pardo enquanto os indiferenciados são cinzentos, talvez um problema de 'daltonismo' em certa parte da população) no qual o conteúdo deixa muitas dúvidas sobre a possibilidade de ser usado efectivamente em compostagem (desde garrafas - e note-se que o contentor dos vidros é claramente diferente dos outros pela sua boca reduzida, não há que enganar - até plásticos vários e mesmo pedaços de móveis que couberam lá dentro).
Ao lado dos contentores encontram-se sacos com conteúdo que originalmente até terá sido separado por alguém lá em casa, mas na altura de levar para o ecoponto foi tudo no mesmo saco: resultado, o membro mais jovem da família chegou com aquele saco ao ecoponto e ficou indeciso para qual contentor ia aquele saco, achou melhor deixar a decisão aos profissionais da recolha dos resíduos, ficou no chão.
Mas há mais: sacos com entulho de obras colocados em cima da base dos contentores (note-se que são sacos com várias dezenas de quilos ou mais). Resultado, assisti à recolha do lixo nessa madrugada. Como não era possível abrir o contentor para o despejar no camião, lá tiveram que fazer o seguinte: abriram outro contentor ao lado, já pronto para retirar o balde, e arrastaram os sacos até à borda fazendo-os cair para dentro do balde. Seguidamente, o balde (de resíduos indiferenciados) foi erguido pela grua e despejado no camião. Claro que sacos de 50kg ou mais de tijolos cimentados, pedras, etc fizeram um tal barulho a cair no interior do camião que pareciam trovões. Não sei em que estado terá ficado o interior do compartimento do camião.
Também "divertido" é ver os móveis ('monos') a terem que ser arrastados de cima do estrado dos contentores para estes poderem ser abertos.
Não invejo, de todo, a profissão de recolha de resíduos urbanos, e deixo aqui o meu louvor ao trabalho e infinita paciência dos profissionais.

Asseguro-vos, a educação e o civismo de grande parte deste povo é um desastre! Talvez daqui a vinte ou trinta anos, com as novas gerações a coisa melhore.
 


algarvio1980

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Eu acho que nem sequer "pensa". :disgust:

Quando vejo três contentores em linha para resíduos indiferenciados, em que: o primeiro, do lado da rua que tem prédios mais altos, completamente cheio já com a tampa levantada e a caírem sacos para o chão; o do meio, meio vazio; o terceiro, do lado dos prédios baixos, quase cheio. Expliquem-me qual é o (improvável) raciocínio? Será a dificuldade de dar mais dois passos (literalmente: 2 passos entre cada contentor) ??
Isto é apenas um exemplo.
Depois há a diferenciação, há o contentor da compostagem que é exactamente igual aos outros e só difere subtilmente na cor (é castanho pardo enquanto os indiferenciados são cinzentos, talvez um problema de 'daltonismo' em certa parte da população) no qual o conteúdo deixa muitas dúvidas sobre a possibilidade de ser usado efectivamente em compostagem (desde garrafas - e note-se que o contentor dos vidros é claramente diferente dos outros pela sua boca reduzida, não há que enganar - até plásticos vários e mesmo pedaços de móveis que couberam lá dentro).
Ao lado dos contentores encontram-se sacos com conteúdo que originalmente até terá sido separado por alguém lá em casa, mas na altura de levar para o ecoponto foi tudo no mesmo saco: resultado, o membro mais jovem da família chegou com aquele saco ao ecoponto e ficou indeciso para qual contentor ia aquele saco, achou melhor deixar a decisão aos profissionais da recolha dos resíduos, ficou no chão.
Mas há mais: sacos com entulho de obras colocados em cima da base dos contentores (note-se que são sacos com várias dezenas de quilos ou mais). Resultado, assisti à recolha do lixo nessa madrugada. Como não era possível abrir o contentor para o despejar no camião, lá tiveram que fazer o seguinte: abriram outro contentor ao lado, já pronto para retirar o balde, e arrastaram os sacos até à borda fazendo-os cair para dentro do balde. Seguidamente, o balde (de resíduos indiferenciados) foi erguido pela grua e despejado no camião. Claro que sacos de 50kg ou mais de tijolos cimentados, pedras, etc fizeram um tal barulho a cair no interior do camião que pareciam trovões. Não sei em que estado terá ficado o interior do compartimento do camião.
Também "divertido" é ver os móveis ('monos') a terem que ser arrastados de cima do estrado dos contentores para estes poderem ser abertos.
Não invejo, de todo, a profissão de recolha de resíduos urbanos, e deixo aqui o meu louvor ao trabalho e infinita paciência dos profissionais.

Asseguro-vos, a educação e o civismo de grande parte deste povo é um desastre! Talvez daqui a vinte ou trinta anos, com as novas gerações a coisa melhore.
Mas, os monos basta chamar a empresa que recolhe o lixo e agendar que eles recolhem o mono. :D

Se os ativistas climáticos sensibilizassem a população em vez de andarem a pintar edifícios e destruírem montras, estavam a fazer algo em prol do ambiente, mas eles querem é destruir e nada mais.
 

StormRic

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Mas, os monos basta chamar a empresa que recolhe o lixo e agendar que eles recolhem o mono.
:lmao:isso dá imenso trabalho!! Além do mais, "agendar" significa que aquela alteração na decoração tão esperada desde há tanto tempo, e que num repente de iniciativa foi finalmente encetada, tem que esperar mais uns diazinhos...

Se os ativistas climáticos sensibilizassem a população
Nem fazes ideia da fama que eu já tenho aqui no bairro devido às "acções" de sensibilização. :rolleyes:
 
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