Aquecimento Global

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Sem dúvida que em termos de desvio padrão é muito mais impressionante e realisticamente alarmante.
 

Circulação no Atlântico pode entrar em colapso já em 2025 e afectar o clima na Terra​

O principal sistema de circulação do oceano Atlântico pode atingir um ponto crítico em meados deste século, ou mesmo antes, estima estudo. O colapso terá consequências na regulação climática da Terra.

 

Circulação no Atlântico pode entrar em colapso já em 2025 e afectar o clima na Terra​

O principal sistema de circulação do oceano Atlântico pode atingir um ponto crítico em meados deste século, ou mesmo antes, estima estudo. O colapso terá consequências na regulação climática da Terra.


Do artigo:

As conclusões dos cientistas já apontam para um colapso iminente, um aviso precoce que sugere que o sistema pode ser interrompido, ou entrar em colapso parcial, no período entre 2025 e 2095.

Complemento -> https://www.theguardian.com/environ...ould-collapse-as-early-as-2025-study-suggests

The new analysis estimates a timescale for the collapse of between 2025 and 2095, with a central estimate of 2050, if global carbon emissions are not reduced. Evidence from past collapses indicate changes of temperature of 10C in a few decades, although these occurred during ice ages.

Other scientists said the assumptions about how a tipping point would play out and uncertainties in the underlying data are too large for a reliable estimate of the timing of the tipping point. But all said the prospect of an Amoc collapse was extremely concerning and should spur rapid cuts in carbon emissions.
 
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Talvez seja aproveitamento noticioso referir as "alterações climáticas" para justificar estes casos em que se encontram os despojos de acidentes em glaciares mais tarde, aquando do normal degelo anual ciclíco. Ou seja, não sei se é o consistente recuo observado dos glaciares devido ao aquecimento global que está a fazer aparecer mais destes despojos. É preciso notar que o normal movimento de um glaciar (que não é uma cobertura de gelo estática) leva mais tarde ou mais cedo as massas a montante até à língua terminal a jusante, onde todos os verões acontece degelo.

 
Rio Grande do Sul (Brasil): Então, fica a pergunta? Calor no começo de agosto é anormal? Não, jamais se poderia dizer isso se observada a história climática.

O primeiro dia de agosto foi marcado por temperatura alta no Rio Grande do Sul por conta da forte massa de ar quente que atua na Argentina. O mês começou com cara de primavera no estado. Fez frio cedo nas cidades de maior altitude, com mínima de 1,2ºC em São José dos Ausentes, mas a tarde foi quente para esta época do ano.
As máximas à tarde atingiram 30,9ºC em Porto Xavier, 30,2ºC em Colinas, 29,4ºC em Porto Vera Cruz, 29,4ºC em Uruguaiana, 29,3ºC em Teutônia e Santa Rosa, e 29,1ºC em Três Coroas. Porto Alegre anotou 27ºC e a região metropolitana 29ºC, no Vale do Sinos.
Então, fica a pergunta? Calor no começo de agosto é anormal? Não, jamais se poderia dizer isso se observada a história climática. Se por um lado calor no início do mês não é a regra, dados da estatística histórica mostram muitos anos em que agosto começou com temperatura alta no Rio Grande do Sul.
Observando apenas os dados de Porto Alegre, do dia 1º de agosto, desde 1961, a capital gaúcha teve 28,5ºC em 1970; 30,1ºC em 1972; 28,4ºC em 1974; 28,8ºC em 1975; 29,8ºC em 1979; 31,5ºC em 1994; 30,8ºC em 2005; 30,1ºC em 2013; e 29,6ºC em 2019.
Portanto, em várias oportunidades nas últimas décadas a cidade de Porto Alegre e, por efeito, o Rio Grande do Sul começaram o mês de agosto com calor. Em vários anos, as máximas foram, inclusive, mais altas que neste início de mês em 2023.
Se calor no começo do mês de agosto não pode ser chamado de incomum ou anormal no Rio Grande do Sul, muito menos em cidades do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil, onde agosto também começou com calor neste ano.
Isso porque o Centro-Oeste e o Sudeste têm entre julho e setembro o auge da temporada seca com chuva escassa, baixa umidade e tardes quentes. Agosto e setembro são meses no Centro do Brasil em que as máximas são as mais altas do ano – e que não ocorrem no verão pela chuva – em diversas cidades.
É o caso, por exemplo, de Goiânia. De acordo com a estatística 1991-2020, a capital de Goiás teve, em média, por ano, 4 dias acima de 35ºC em agosto, 13 em setembro e 9 em outubro, entretanto somente um em média em dezembro, janeiro e fevereiro. De uma média de 31 dias por ano com mais de 35ºC em Goiânia, 26 ocorrem apenas no trimestre agosto a outubro.

Estael Sias

MetSul Meteorologia
 
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