Biodiversidade

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Há uns tempos fomos à casa do avô do meu marido na serra da Estrela. É uma pequena casa que está desabitada e sempre foi usada, apenas, para férias. Fica a uns 1500m altitude. Tem lá dentro imensas aranhas gigantes, mesmo grandes como nunca vi em Portugal e peludas. E olhem que no Brasil, num hotel perto do Parque dos lençóis do Maranhão tive 2 encontros, no quarto, com duas caranguejeiras... As de cá são mais pequenas e menos encorpadas, mas peludas. serão aranhas lobo?

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Acabo de encontrar isto .
Alguma ideia do que é ?
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Pois por vezes as pessoas ficam alarmadas devido á dimensão deste tipo de abelha, mas na verdade não oferece qualquer tipo de perigo, é um bom polinizador, uma óptima ajuda para os agricultores biológicos.
 
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vespa cabro e é endémica de portugal , descansa que não é a asiática. a asiática não tem aquelas marcas triangulares pretas na zona amarela e a vespa asiática tem patas amarelas
Sim, sabia que não era asiática, mas era desconhecida.
Obrigado
 
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Pois por vezes as pessoas ficam alarmadas devido á dimensão deste tipo de abelha, mas na verdade não oferece qualquer tipo de perigo, é um bom polinizador, uma óptima ajuda para os agricultores biológicos.

Obrigado
 
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Tartaruga gigante pescada acidentalmente na Nazaré
26 jul, 2017 - 15:15

O animal foi recolhido para o porto de abrigo onde aguarda a chegada dos técnicos do centro de tratamento de animais marinhos.

Foto: Carlos Barroso/Lus

Uma tartaruga gigante foi acidentalmente pescada por um barco ao largo da Nazaré esta quarta-feira de manhã.

O animal foi recolhido para o porto de abrigo onde aguarda a chegada dos técnicos do centro de tratamento de animais marinhos.

A tartaruga encontra-se sob vigilância da autoridade marítima e veterinária municipal da Nazaré.


Foto: Carlos Barroso/usa


http://rr.sapo.pt/noticia/89694/tartaruga_gigante_pescada_aicentalmente_na_nazare?utm_source=rss
 
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Combate a pragas no Tua com morcegos apresenta resultados acima dos esperados
27 jul 2017 11:11

As caixas-abrigo para morcegos colocadas no Parque do Tua, em Trás-os-Montes, apresentam taxas de ocupação superiores às expectativas iniciais do projeto que visa combater pragas agrícolas com recurso a estes predadores naturais, divulgaram hoje os responsáveis.



O Parque Natural Regional do Vale do Tua começou, em fevereiro, a colocar caixas-abrigo em terrenos agrícolas e, menos de meio ano depois, os técnicos constatam que “a taxa de ocupação é de 58%, quando o que seria previsível era uma taxa de ocupação de 10%”, de acordo com os dados divulgados.

O objetivo deste projeto é criar condições para a presença dos morcegos em terrenos agrícolas na área do parque, tendo em conta que estes pequenos predadores ajudam no combate a pargas, como insetos, o que torna desnecessário o uso de pesticidas e outros químicos para defender as culturas agrícolas.

“No seguimento da última ronda de monitorização, nos dias 19 e 20 de julho, determinou-se ser de 36 o número de caixas ocupadas, com mais 22 caixas com indícios de uso frequente, levando o número total de abrigos em utilização para 58, das 100 colocadas”, constatou Pedro Leote, o biólogo que acompanha o projeto.

Ao todo, foram espalhadas pelo parque uma centena de caixas e a taxa de utilização “revelou-se cinco vezes superior ao que seria de esperar”, já que, “por regra, de acordo com outros projetos já implementados, a taxa de ocupação na primeira temporada ronda os 10%”.

Segundo os resultados da última monitorização, “36 das caixas-abrigos tinham, na hora da visita do técnico, morcegos no seu interior e nas restantes 22 caixas o biólogo encontrou guano (fezes de morcego) em quantidade, que indica a ocupação do espaço”.


Os responsáveis consideram “estes primeiros resultados animadores” e adiantam que “podem determinar o alargamento do projeto”.

As pragas agrícolas são uma ameaça frequente, que podem dizimar produções com consequente quebra de rendimento.

A solução encontrada pelo Parque do Tua “passa pela intensificação da presença de algumas espécies de morcegos, predadores naturais, que consomem grandes quantidades de presas, maioritariamente insetos”.

Os abrigos para os predadores foram colocados com “o intuito de aumentar o número de colónias de morcegos nos sistemas agrícolas e florestais, de maior relevância na área do parque, concretamente, as vinhas, os olivais e as florestas de sobreiro”.

A partir de setembro o técnico responsável pelo projeto vai dar início à realização das primeiras análises laboratoriais para avaliar, entre outras coisas, quais as espécies de morcegos que apresentam melhores resultados no combate às pragas.

Os responsáveis acreditam que “este projeto poderá constituir um excelente exemplo onde a investigação científica está ao serviço do desenvolvimento sustentável, esperando deste modo que o modelo de gestão do parque se possa disseminar ao nível regional e nacional”.

A coordenação é feita pelo Parque Natural Regional do Vale do Tua com a colaboração de um biólogo a tempo inteiro e o apoio especializado do Centro de Investigação em Biodiversidade da Universidade do Porto.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigo...egos-apresenta-resultados-acima-dos-esperados
 
Em Mação depois do fogo queimar tudo, o alimento começa a escassear, e a raposa sendo um animal um pouco desconfiado, mas veio comer á mão de um bombeiro.
Também é a prova como os bombeiros são muito importantes em muitas situações.

 
Incêndios: Colónia de grifos nas Portas de Ródão reduzida a metade

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A principal colónia de grifos que estava no monumento natural de Portas de Ródão, no concelho de Vila Velha de Ródão, ficou reduzida a menos de metade após o incêndio, disse hoje a Quercus à agência Lusa.

“Infelizmente, foi tudo destruído. A principal colónia [de grifos] ficou reduzida a menos de metade, com 11 ou 12 casais. Há ainda outras colónias mais pequenas que desapareceram. Desapareceram ainda um casal de abutre do Egito, dois de cegonha preta, vários de bufo real e depois todo um conjunto de outros animais que foi afetado”, afirmou Samuel Infante, da Quercus.

Apesar de a fauna ter sido bastante afetada pelo incêndio que lavrou na semana passada em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, e que afetou o monumento natural de Portas de Ródão, o ambientalista sublinha que, apesar de grave, há capacidade de mobilidade e a sua regeneração é mais fácil.

Contudo, ao nível da flora, voltou a sublinhar que os zimbrais existentes nas Portas de Ródão, únicos no país, ficaram praticamente destruídos: “Vão levar 200 anos a recuperar”.

Os ambientalistas estão ainda preocupados com a chegada das primeiras chuvas, uma vez que as cinzas impermeabilizam muito os solos.

“Vamos ver se não vai haver ali enxurradas, se não vai haver deslizamentos”, frisou.

A agência Lusa enviou, por escrito, no dia 27 de julho, um conjunto de questões ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade responsável pela gestão do monumento natural de Portas de Ródão, mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.


https://beiranews.pt/2017/08/incendios-colonia-de-grifos-nas-portas-de-rodao-reduzida-a-metade/
 
Já tinha visto essa notícia e infelizmente é muito triste. Ainda há 2 semanas parei na ponte a observar os milhares de Grifos que sobrevoavam o monumento.
Provavelmente muitos deles ou morreram ou deslocaram-se para outras paragens, é um atentado ambiental de grandes proporções o que aconteceu nessa região e que muita gente desconhece.
 
Já tinha visto essa notícia e infelizmente é muito triste. Ainda há 2 semanas parei na ponte a observar os milhares de Grifos que sobrevoavam o monumento.
Provavelmente muitos deles ou morreram ou deslocaram-se para outras paragens, é um atentado ambiental de grandes proporções o que aconteceu nessa região e que muita gente desconhece.

É bem verdade, as aves necrófagas, como é o caso dos grifos são muito importantes, até mesmo por uma questão de saúde pública, e até no combate a doenças que podiam ser transmitidas aos humanos, caso eles não se alimentassem de animais mortos.
Tem-se falado muito ultimamente nos atentados, eu na minha opinião, o que tem acontecido a Portugal, neste Verão, com fogos de grandes dimesões, e com tantos mortes, como foi no Pedrógão Grande, a meu ver nao deixa de ser um atentado, tanto para pessoas, animais e para a nossa floresta.
 
Última edição:

Uma questão: o fogo nas portas do Rodão destruiu a zona de nidificação e poiso das aves referidas, mas isso incluiu também a morte destas, especialmente de crias que ainda aí estivessem?. Ou por via desta destruição confirmada, estas aves deslocaram-se forçadamente para outras regiões, com um grau de incerteza grande relativamente à sua capacidade de sobrevivência?
 
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