MSantos
Moderação
As acácias estão a tornar-se um grave problema, que parece não ter solução à vista.
Alguem sabe se existe alguma forma eficaz de as combater?
Alguem sabe se existe alguma forma eficaz de as combater?
Controlar a expansão desta praga parece-me uma tarefa muito difícil. As condições climáticas do nosso país são muito favoráveis ao seu desenvolvimento. Esta espécie é pouco resistente a valores de temperatura inferiores a -10ºC, nomeadamente os rebentos mais jovens, mas no nosso país já não são muito frequentes valores dessa ordem.
Stormy na natureza as coisas são muito complexas, talvez mais que a meteorologia e as ciencias fisicas.
As variaveis são imensas, pois são seres vivos e para se resolver um problema ambiental é preciso muitos recursos tanto ao nivel cientifico como financeiro, e mesmo assim ás vezes perde-se a guerra.
Em relação às acacias existe uma maneira de as controlar mas é muito custoso ao nivel financeiro e é eterno, e o porquê?
Seu depósito de sementes é muito grande, e tem muita longevidade para germinar, que chega a ir até aos 80 anos, resistem a grandes temperaturas 500º. As unicas espécies que a combatem são as da Australia, e introduzir uma espécie que vem de lá ao ser introduzida não se sabe como poderá actuar no nosso meio ambiente(caixa de pandora).
A maneira de as controlar é cortando sempre e roçar o solo mal despontem, e plantar espécies autoctones pois vão combate-las pela luz, mas para isso é preciso ser durante 20 anos ou 25, e tem que se roçar sempre para elas não se sobrepor às autoctones.
O que logicamente nenhum governo vai fazer isso pois implica muito dinheiro, e não tem nenhum proveito politico.
Boa noite,
hoje na RTP2 foi transmitido um documentário sobre os camaleões na Grécia, e fiquei surprendido quando vi camaleões a nadar! Fiquei então com uma dúvida: será que os camaleões que existem nas ilhas e penínsulas da Ria Formosa conseguem atravessar a nado os canais e barras que as separam?
Unesco aprova candidaturas do Gerês e ilha das Flores a reservas da bioesfera
Humberto Rosa: classificação da Unesco representa um "reforço da qualidade" para o Gerês e as Flores
26.05.2009 - 18h48 Helena Geraldes
O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, considerou hoje que a integração do Parque Internacional Luso-Galaico Gerês/Xurês e da ilha das Flores na rede mundial das Reservas da Biosfera da Unesco representa um "reforço da qualidade" daquelas áreas. O governante garantiu o empenho na recuperação do Paul do Boquilobo, a primeira Reserva da Biosfera portuguesa, a braços com vários problemas.
A aprovação das candidaturas portuguesas significa um "melhor usufruto e um planeamento" daquelas áreas, considerou Humberto Rosa ao PÚBLICO.
"Estamos a recolher hoje os frutos de um trabalho continuado", acrescentou, lembrando a reactivação do comité português do MAB (Man and Biosphere), programa de 1970 que criou uma rede de sítios que representam os ecossistemas mais importantes do planeta.
O Gerês/Xurês é uma das poucas reservas transfronteiriças do mundo e é prova do "reforço da cooperação com Espanha". Para Humberto Rosa, este é um "território de grande qualidade, com uma natureza ímpar e com possibilidades para acomodar uma comunidade humana em equilíbrio com a natureza".
Pedro Castro Henriques, presidente do comité português, considerou que a distinção do Gerês/Xurês é “uma excelente oportunidade para atenuar as fronteiras administrativas”. Tanto mais que a "natureza não se compadece com fronteiras administrativas".
“Estas duas áreas protegidas passam a ter quase uma gestão conjunta”, como por exemplo no turismo de natureza. Mas não haverá interferências com os planos de ordenamento nem novas “proibições”. Na verdade, “a ideia é valorizar a presença humana nestas áreas, de forma sustentável”, explicou.
Talvez a maior novidade para as Flores e Gerês é que terão uma “responsabilização acrescida”, sublinhou. A ambição da Unesco é tornar estas reservas em “laboratórios vivos” para mostrar como se concilia conservação da biodiversidade e o seu uso sustentável. “Trata-se de um modelo a apresentar às outras reservas”.
Em Portugal passam a existir cinco Reservas da Biosfera: Paul do Boquilobo, ilhas do Corvo, Graciosa e das Flores e Gerês/Xurês.
Pedro Castro Henriques sublinhou os problemas com o Paul do Boquilobo. “É uma área que tem estado relativamente esquecida” e é uma “zona de intensa actividade humana, com problemas difíceis, como a poluição do rio Almonda”. A Unesco já pediu explicações a Portugal mas o responsável garantiu que “agora está a fazer-se um esforço de reabilitação”, em conjunto com as autarquias. Humberto Rosa garantiu o empenho do Governo em recuperar o paul. A determinada altura, houve um "declínio" nesta zona, nomeadamente quanto à qualidade da água. Hoje, os seus problemas continuam por resolver. "Estamos a fazer esforços, envolvendo os municípios. No entanto, os resultados ainda não estão todos conseguidos", reconheceu o secretário de Estado do Ambiente.
Até Setembro vai seguir para apreciação da Unesco a candidatura das Berlengas, apresentada pela Câmara de Peniche. Pedro Castro Henriques acredita ser provável que “um dia avance o Douro Internacional” e, acrescentou, uma candidatura da ilha da Madeira “tem possibilidades”.