duero
Nimbostratus
Y tambien hay Serra de Gardunha, y en castellano sigue llamandose Garduña, pero en portugués hoy es fuinha.
^^
Os caçadores são experts em acabar com populações inteiras de alguns animais, ás vezes até levando-os à extinção. Pois aí tinham uma boa oportunidade de dar uma ajuda
http://economia.publico.pt/Noticia/p...a-raia_1452780
Desconfio um bocado desta notícia.
Começa logo com 48 milhões de euros, cada vez que se lê uma coisas destas pensa-se logo quanto daqui é que não vai parar aos bolsos do costume.
Depois uma invasão de milhares de cabras não é exactamente uma ideia perfeita. Se a coisa não for bem feita teremos as cabras a destruírem determinadas espécies e a devorarem tudo o que encontram à frente.
Em zonas selvagens não me parece que seja boa ideia. Já estou a adivinhar mais reclamações daqui a uns anos, sobre ataques de logos a cabras que passarão a aparecer em zonas selvagens de onde já tinham desaparecido.
Parece-me mais uma ameaça para a fauna e flora selvagens
Comentário absurdo...
Só pode ser proferido por alguém que não sabe o que é caça e os caçadores em Portugal...
Vá, calma que sei muito bem que nem todos (nem a maioria) dos caçadores em Portugal são assim. Mas que a caça furtiva tem ajudado à extinção de várias espécies em vários locais do mundo, não há como negar.
Sou o 1º a reconhecer a importância das associações de caçadores neste regresso em força do corço e veado ao nosso país.
Mas mantenho o que disse. Coloquem aquele animal como espécie cinética e cacem-no à vontade até desaparecer de Espanha (e de preferência da Europa toda). E podem fazer o mesmo com o resto das espécies exóticas que existem neste continente. Muitas introduzidas de propósito para fins cinéticos.
Eu também sou a favor da caça até ao extermínio das espécies invasoras que ponham em causa as espécies nativas, mas isso não acontece em Portugal em que por exemplo a rola turca (Streptopelia decaocto) que é uma espécie invasora não se pode caçar (legalmente)...
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=511379Reequilibrar as espécies
2005-09-09
Há dois anos que dois biólogos da Universidade do Minho estudam e aplicam formas de reequilibrar as espécies animais e vegetais do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), tentando remediar situações, algumas quase limite, como a falta de presas para os lobos e a invasão das mimosas "Estas são as nossas prioridades", salienta um dos responsáveis pelo projecto.
Segundo Pedro Gomes, na intervenção que está a ser efectuada, não se pode esquecer "que a relação entre os habitantes do parque e o lobo não é a melhor". O lobo ataca os animais domésticos porque "não tem que comer" e o pagamento às pessoas pelos danos causados pelo animal "está a demorar", explica ainda o biólogo da UM. No entanto, contactado pelo JN, o director do parque garante que "o processo já está desbloqueado e, até ao final do ano, vamos pagar o que está em atraso". Aliás, Luís Macedo revelou ainda que "esta situação está nas preocupações da Direcção do parque" que, no futuro, quer efectuar o pagamento o mais rápido possível.
Segundo o investigador da UM, "a intervenção tem dois vértices, sendo uma delas o planeamento de acções de conservação e gestão de espécies e respectivos habitates". Assim, numa zona do PNPG, está a ser criado um cercado para a reprodução do corço e do veado, de forma "a servir a Peneda Gerês de presas para os lobos, evitando que eles ataquem rebanhos domésticos para se alimentar". Segundo Pedro Gomes, a época ideal para capturar os "cervídeos é Outubro/Novembro", sendo que, "só depois dessa data, é que todo este trabalho começa a fazer sentido".
Tal como já acontece no Parque Natural de Montesinho, de onde vêm os primeiros animais, "queremos que os ataques sejam cada vez mais raros". No entanto, esta solução de "importação" de animais não é bem vista junto dos técnicos do próprio parque, que consideram "uma má solução. O que deveria acontecer era a reprodução de espécies próprias do parque. As que já desapareceram totalmente não há como recuperá-las e ir buscar outras espécies que não têm nada a ver com a original não faz muito sentido" até por todas as consequências inerentes a isso, sobretudo "ligadas a doenças, à própria adaptação ou não dos animais e às condições que estão habituados a ter e que são diferentes das que vão encontrar aqui".
Pedro Gomes revela, ainda, que a médio prazo, "é possível avançar para a reintrodução de outras espécies, como o javali, a cabra, a perdiz, o garrano, o coelho e a águia real", mas tendo sempre presente que "há que preservar o que temos cá dentro e, só depois, e se for exequível, é que se volta a introduzir espécies". Todos os planos previstos são flexíveis e podem ser alterados conforme os resultados de cada reforço da espécie "Não vamos ter uma espécie-alvo. Há uma série de problemas para resolver e alguns imediatamente. Mas há uma estratégia a longo prazo".
O repovoamento do único parque nacional do país é visto como uma das mais importantes medidas para o desenvolvimento sustentável de toda a região.
As que já desapareceram totalmente não há como recuperá-las e ir buscar outras espécies que não têm nada a ver com a original não faz muito sentido
Comentário absurdo...
Só pode ser proferido por alguém que não sabe o que é caça e os caçadores em Portugal...
O meu pai foi director de uma reserva de caça municipal, sócio de uma turística e passa a vida no Alentejo em caçadas. Ninguém conhece melhor o mundo da caça do que eu.
E infelizmente, os caçadores são dos principais culpados pela extinção de muitas espécies de predadores. Embora o tema não seja abordado pela comunicação social, há quem pratique controlo de predadores nas áreas de caça municipal e turística. A situação poderá piorar no Alentejo e Algarve, pois como somos um país avesso a produzir, os proprietários de muitas herdades estão a voltar-se para a exploração turística da caça.
Sou contra a caça turística. A fauna selvagem é de todos, para os animais selvagens não deve haver fronteiras impostas pela propriedade humana, portanto é imoral que haja pessoas a ganhar dinheiro com a sua morte.
Este negócio envolve actualmente muito dinheiro, e estão muitos interesses políticos por detrás, por isso duvido que termine nos próximos tempos.
No interior há indivíduos que são guardas destas reservas, passam a vida no mato e volta e meia fazem umas «limpezas», se bem me entendem... E marcha tudo o que ele acreditem que possa comer as perdizes e os coelhos, sejam cegonhas, águias, abutres, etc.Eu conheço uma «peça» dessas, uma criatura boçal, desprezível, ignorante.
Não podes generalizar Frederico, senão quando olhas para os muçulmanos e só vês Al-Qaida...
Os caçadores não pensam todos assim, alias a maioria dos caçadores já não é tão ignorante como outrora e já olha para os ecossistemas sem ver apenas as presas.
Por vezes, certas associaçoes de Caçadores fazem o chamado controlo de predadores, que eu não concordo nem apoio. Mas algumas fazem-no porque gastam milhares de euros em alimento para à caça e ou mesmo em repovoamentos de animais e para essas associações é frustrante ver esse investimento no estômago de uma raposa ou de um saca-rabos. Esse controlo de predadores normalmente acontece devido ao aumento exponencial de predadores que põe em causa o investimento feito.
A maioria dos caçadores não são os assassinos que pensas que são, eu sou caçador à 4 anos mas desde miúdo que acompanho o meu pai nas suas caçadas e nunca vi em nenhuma delas ser abatida nenhuma cegonha, coruja, águia ou abutre, e olha que já vi muitas destas espécies em situação de caça.
A caça funciona também como um forma de criar muitos empregos nas zonas rurais do interior e todo o comercio e restauração, dessas regiões, beneficia com o turismo da caça.
Se a caça fosse proibida garanto-te que o numero de predadores ia diminuir a pique, pois as suas presas sem a ajuda dos caçadores que lá vão por comida e água em períodos de seca, não iam conseguir manter populações tão vastas como ocorre em muitos locais actualmente. Por isso até os predadores acabam por beneficiar com a caça apesar de muitos serem mortos ilegalmente.
Eu nunca vi ninguém da Quercos, da LPN, ou do Partido dos Verdes, a por água em bebedouros para a fauna em períodos de seca e teoricamente eles é que são os "Bons" da fita e nós, os caçadores os "Maus".