AnDré
Moderação
Só me dás razão...
Se dou razão porque é que se aumentou a produção hídrica e de gás natural entre as 6h e as 23h, visto que exportar energia é dar energia?
Só me dás razão...
Não será porque tens as albufeiras cheias?
O secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, garantiu hoje que Portugal e Espanha possuem sistemas de informação permanente e planos de emergência para um eventual acidente na central nuclear de Almaraz, perto da fronteira entre os dois países.
"Temos sistemas de informação permanente e planos de emergência e de salvaguarda preparados com os espanhóis", afirmou o governante, questionado pela agência Lusa sobre a proximidade da central espanhola de Almaraz, a pouco mais de 100 quilómetros da fronteira com Portugal.
A central nuclear situa-se na província de Cáceres (Espanha), junto ao Rio Tejo, fazendo fronteira com os distritos portugueses de Castelo Branco e Portalegre.
O secretário de Estado da Energia e da Inovação considerou que "o Japão também estava preparado" para um acidente nuclear, e "Portugal estará, pelo menos, tão preparado como o Japão, mas o melhor é que não aconteça".
O Japão, disse, "é uma sociedade extraordinariamente desenvolvida e muito bem preparada e, como se vê, não foi fácil responder à gravidade do problema", depois de várias explosões na central nuclear de Fukushisma, no nordeste do país, que fizeram aumentar os níveis de radiação na região.
Carlos Zorrinho falava à margem de uma audição com entidades regionais, no âmbito da Estratégia Europa 2020 -- Plano Nacional de Reformas, que decorreu hoje na sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), em Évora.
O secretário de Estado disse que o Governo português vê "com grande preocupação e com sentido de solidariedade" a situação no Japão, depois do acidente na central nuclear de Fukushisma, na sequência do sismo de sexta-feira, esperando que a questão "se resolva com muita rapidez".
Quanto a Portugal, Carlos Zorrinho garantiu que o Governo afastou a opção do nuclear "não por razões de segurança", mas por ter "uma solução que permite obter o mesmo tipo de disponibilidade que uma central nuclear e que combina a energia hídrica, eólica e solar e o gás".
"Não é por questões de segurança que nós não fizemos uma aposta nuclear embora sempre tenhamos dito que o nuclear é perigoso como agora se manifestou" no Japão, afirmou o governante.
Para o scretário de Estado, "não há sistemas absolutamente seguros e, se há sistema que quando falha a segurança o risco é maior é o da energia nuclear".
Além disso, acrescentou, este tipo de energia "é um sistema chave na mão" que "criaria pouco emprego e traria pouca tecnologia para Portugal".
Carlos Zorrinho contrapôs que a solução energética de Portugal tem "eventualmente, algum custo direto inicial um pouco maior mas, a prazo, tem um custo competitivo e também com a possibilidade de criar emprego e desenvolvimento e de ser também mais seguro".
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E a energia nuclear só é barata porque o risco da mesma não é contabilizado...
Além disso, acrescentou, este tipo de energia "é um sistema chave na mão" que "criaria pouco emprego e traria pouca tecnologia para Portugal".
Carlos Zorrinho contrapôs que a solução energética de Portugal tem "eventualmente, algum custo direto inicial um pouco maior mas, a prazo, tem um custo competitivo e também com a possibilidade de criar emprego e desenvolvimento e de ser também mais seguro".
Este debate fazia sentido até há poucos dias atrás. Agora não faz sentido discutir o assunto num país com risco sísmico elevado e que teria que construir a central precisamente à beira do mar devido ao elevado consumo de água duma central destas.
Depois de Chernobil ter entrado no esquecimento e estarmos nos últimos anos a assistir a um regresso em força do nuclear ao ocidente, agora vamos assistir a um forte retrocesso novamente. Ainda há pouco a Merkel disse que a Alemanha iria encerrar todas as centrais anteriores a 1980.
É um facto que esta central japonesa já era antiga, mas a segurança era muito melhor que a de Chernobil, e o que está a acontecer é mais uma lição de que há sempre um momento em que todos os azares se juntam para dar lugar a um acidente mesmo num país conhecido pela sua excelência na engenharia e fiscalização, tal como na aviação, transporte muito seguro e fiscalizado, mas quando vários factores se juntam dá-se o desastre.
E a energia nuclear só é barata porque o risco da mesma não é contabilizado, nem deve ser possível, apesar da probabilidade ser muito baixa caso aconteça um acidente grave os efeitos podem ser tão devastadores que nenhuma empresa ou seguradora terá capacidade de os assumir, é uma coisa que pode arruinar mesmo um país rico, quanto mais um pequeno. Há um argumento dado muitas vezes, ahh, mas os espanhóis também tem e bem perto da fronteira, pelo que estamos já a correr esse risco, sim, corremos, mas há uma grande diferença, a responsabilidade não é nossa, podemos sofrer com um acidente de Espanha mas não seremos nós a ter que limpar a principal porcaria que envolve custos astronómicos.
Daqui a 20 anos com a escassez do petróleo e gás talvez seja inevitável, mas para agora penso que este debate morreu.
Este debate fazia sentido até há poucos dias atrás. Agora não faz sentido discutir o assunto num país com risco sísmico elevado e que teria que construir a central precisamente à beira do mar devido ao elevado consumo de água duma central destas.
OI?
Tens de falar com a ordem dos Eng.'s pois não creio que Portugal tenha alguma orientação de ser um país de elevado risco sísmico...
A carta das isossistas máximas observadas até à actualidade, permite-nos concluir que o risco sísmico no continente é elevado: as maiores concentrações demográficas situam-se no seu litoral, precisamente nas áreas de maiores intensidades sísmicas observadas...