ct5iul
Nimbostratus
Radioatividade impede helicópteros de lançar água nos reatores
Os helicópteros do exército japonês tentam assegurar agora as operações de refrigeração dos reatores da central de Fukushima, mas o nível de radioatividade acima do reator número três não permite prosseguir a tarefa.
A Tokyo Electric Power confirma que é o reator número 3 que concentra a maior preocupação. Um fumo branco continua a sair da estrutura. A fuga radioativa é mensurável num raio de 20 quilómetros em torno da central, mas o governo afirma que não é ainda de risco para a saúde pública.
Durante a noite, voltou a reacender-se o incêndio do reator quatro, que viria a ser extinto.
O Japão começa a ser acusado pelos especialistas internacionais de ter minimizado a gravidade da situação.
Tóquio mantém o risco nuclear no nível quatro numa escala de sete; em França, a autoridade de segurança nuclear garante que o incidente já está ao nível seis.
Para a Cruz Vermelha, Tóquio é segura e não há risco nuclear global
Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) afirmou nesta quarta-feira (16) que Tóquio é um lugar seguro, diante dos temores de um eventual aumento dos níveis de radioatividade na capital japonesa após as explosões registradas na usina nuclear de Fukushima.
"A conclusão é que Tóquio é seguro", disse em entrevista coletiva o secretário-geral adjunto da organização humanitária, Matthias Schmale, perguntado sobre os riscos de contaminação para a população por causa do desastre em Fukushima, decorrente do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão na última sexta-feira.
"Sabemos que fora da zona de exclusão (30 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima) os níveis de radioatividade são manejáveis e não há um risco global", destacou o responsável da FICV.
No entanto, ele ressaltou que a situação no Japão muda constantemente e essa avaliação pode eventualmente ser alterada.
Schmale esclareceu também que não há equipes da Cruz Vermelha nacional dentro do perímetro mencionado, e por isso "não há informações de primeira mão sobre o que acontece ali".
O responsável de Comunicação Pública da FICV, Paul Conneally, destacou que, durante "as próximas três semanas", persistirão as dificuldades na resposta de emergência à devastação deixada pelo terremoto e posterior tsunami de sexta-feira passada.
Isso por causa de múltiplos fatores, como o cansaço que as equipes de resgate vão acumulando, as incertezas sobre as consequências dos acidentes em usinas nucleares e os problemas para se ter acesso a certas áreas atingidas pela catástrofe.
Conneally sustentou que um fator adicional que complica a situação é a idade avançada de grande parte da população - 30% dos japoneses são maiores de 60 anos.
Schmale explicou que a Cruz Vermelha japonesa conta com 2 milhões de pessoas treinadas, que já estão colaborando em trabalhos diversos, como preparação de alimentos, distribuição de ajuda de emergência e limpeza de escombros.
Japão utilizará jatos de água para esfriar reator em Fukushima
TÓQUIO — As autoridades japonesas vão recorrer a caminhões-cisterna equipados com jatos de água para tentar resfriar o reator número 4 da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta quarta-feira o canal pública de televisão NHK.
Este novo recurso será colocado em prática depois do fracasso da tentativa de jogar água no reator através de um helicóptero militar, opção descartada devido ao alto nível de radioatividade.
Um artefato especial da polícia municipal de Tóquio será enviado nesta quarta-feira ao local para organizar a ação inédita.
O reator número 4 da central nuclear Fukushima, que o operador da central tenta esfriar desesperadamente, sofreu um incêndio na terça-feira.
A forte radioatividade na central nuclear japonesa de Fukushima impediu nesta quarta-feira a aproximação do helicóptero que tinha a missão de jogar água sobre o reator 4, para resfriar o combustível que ameaça entrar em fusão, informou o canal de televisão NHK.
A companhia Tokyo Electric Power, que opera esta usina nuclear danificada pelo terremoto seguido de tsunami da última sexta-feira, tentou usar um helicóptero para evitar que o combustível do reator 4 entre em fusão, provocando um acidente nuclear potencialmente catastrófico.
Entretanto, segundo informações do NHK, o nível elevado de radioatividade não permitiu que o helicóptero se aproximasse o suficiente para despejar água sobre o reator
Cresce receio de agravamento de crise nuclear no Japão
Há muito pouca gente nas ruas de Tóquio esta terça-feira, porque cresce o receio em relação ao agravamento da crise nuclear depois do vento ter começado a transportar para a capital japonesa partículas radioativas libertadas durante uma nova explosão na central nuclear de Fukushima. As autoridades admitem que os níveis de radioatividade detetados na capital japonesa são muito superiores ao normal, o que significa perigo para a saúde pública. Porém, os cortes de energia são outro fator que leva as pessoas a ficarem em casa, como explica o enviado especial da Rádio e Televisão de Portugal ao Japão, jornalista Carlos Daniel.
Os helicópteros do exército japonês tentam assegurar agora as operações de refrigeração dos reatores da central de Fukushima, mas o nível de radioatividade acima do reator número três não permite prosseguir a tarefa.
A Tokyo Electric Power confirma que é o reator número 3 que concentra a maior preocupação. Um fumo branco continua a sair da estrutura. A fuga radioativa é mensurável num raio de 20 quilómetros em torno da central, mas o governo afirma que não é ainda de risco para a saúde pública.
Durante a noite, voltou a reacender-se o incêndio do reator quatro, que viria a ser extinto.
O Japão começa a ser acusado pelos especialistas internacionais de ter minimizado a gravidade da situação.
Tóquio mantém o risco nuclear no nível quatro numa escala de sete; em França, a autoridade de segurança nuclear garante que o incidente já está ao nível seis.
Para a Cruz Vermelha, Tóquio é segura e não há risco nuclear global
Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) afirmou nesta quarta-feira (16) que Tóquio é um lugar seguro, diante dos temores de um eventual aumento dos níveis de radioatividade na capital japonesa após as explosões registradas na usina nuclear de Fukushima.
"A conclusão é que Tóquio é seguro", disse em entrevista coletiva o secretário-geral adjunto da organização humanitária, Matthias Schmale, perguntado sobre os riscos de contaminação para a população por causa do desastre em Fukushima, decorrente do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão na última sexta-feira.
"Sabemos que fora da zona de exclusão (30 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima) os níveis de radioatividade são manejáveis e não há um risco global", destacou o responsável da FICV.
No entanto, ele ressaltou que a situação no Japão muda constantemente e essa avaliação pode eventualmente ser alterada.
Schmale esclareceu também que não há equipes da Cruz Vermelha nacional dentro do perímetro mencionado, e por isso "não há informações de primeira mão sobre o que acontece ali".
O responsável de Comunicação Pública da FICV, Paul Conneally, destacou que, durante "as próximas três semanas", persistirão as dificuldades na resposta de emergência à devastação deixada pelo terremoto e posterior tsunami de sexta-feira passada.
Isso por causa de múltiplos fatores, como o cansaço que as equipes de resgate vão acumulando, as incertezas sobre as consequências dos acidentes em usinas nucleares e os problemas para se ter acesso a certas áreas atingidas pela catástrofe.
Conneally sustentou que um fator adicional que complica a situação é a idade avançada de grande parte da população - 30% dos japoneses são maiores de 60 anos.
Schmale explicou que a Cruz Vermelha japonesa conta com 2 milhões de pessoas treinadas, que já estão colaborando em trabalhos diversos, como preparação de alimentos, distribuição de ajuda de emergência e limpeza de escombros.
Japão utilizará jatos de água para esfriar reator em Fukushima
TÓQUIO — As autoridades japonesas vão recorrer a caminhões-cisterna equipados com jatos de água para tentar resfriar o reator número 4 da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta quarta-feira o canal pública de televisão NHK.
Este novo recurso será colocado em prática depois do fracasso da tentativa de jogar água no reator através de um helicóptero militar, opção descartada devido ao alto nível de radioatividade.
Um artefato especial da polícia municipal de Tóquio será enviado nesta quarta-feira ao local para organizar a ação inédita.
O reator número 4 da central nuclear Fukushima, que o operador da central tenta esfriar desesperadamente, sofreu um incêndio na terça-feira.
A forte radioatividade na central nuclear japonesa de Fukushima impediu nesta quarta-feira a aproximação do helicóptero que tinha a missão de jogar água sobre o reator 4, para resfriar o combustível que ameaça entrar em fusão, informou o canal de televisão NHK.
A companhia Tokyo Electric Power, que opera esta usina nuclear danificada pelo terremoto seguido de tsunami da última sexta-feira, tentou usar um helicóptero para evitar que o combustível do reator 4 entre em fusão, provocando um acidente nuclear potencialmente catastrófico.
Entretanto, segundo informações do NHK, o nível elevado de radioatividade não permitiu que o helicóptero se aproximasse o suficiente para despejar água sobre o reator
Cresce receio de agravamento de crise nuclear no Japão
Há muito pouca gente nas ruas de Tóquio esta terça-feira, porque cresce o receio em relação ao agravamento da crise nuclear depois do vento ter começado a transportar para a capital japonesa partículas radioativas libertadas durante uma nova explosão na central nuclear de Fukushima. As autoridades admitem que os níveis de radioatividade detetados na capital japonesa são muito superiores ao normal, o que significa perigo para a saúde pública. Porém, os cortes de energia são outro fator que leva as pessoas a ficarem em casa, como explica o enviado especial da Rádio e Televisão de Portugal ao Japão, jornalista Carlos Daniel.