Nuvens(ParteII)
Cirrus: são nuvens situadas em níveis mais elevados da troposfera (acima dos 6000 m nas latitudes temperadas, mas mais baixas nas regiões polares), sendo, então, constituídas por pequenos cristais de gelo que se mantêm suspensos por rápidas correntes de ar que ocorrem nesses níveis, reveladas pelos movimentos observados das referidas nuvens. Quando acontecem de não ser mais sustentados, esses cristais caem na forma de pequenos rastros (virga), ou, no caso de relativa ausência de variação de direcção/velocidade do vento com a altura, conferem aos cirrus uma curva em forma de coma (cirrus uncinus).
A constituição mencionada, de cristais de gelo, conferem às nuvens cirrus um aspecto essencialmente filamentoso ou de plumas e uma transparência característica, o que faz com que não se obscureçam ou obscureçam pouco quando vistas contra a luminosidade solar. As principais espécies são cirrus fibratus, caracterizada por filamentos dispostos paralelamente ou de maneira irregular (cirrus fibratus intortus), cirrus uncinus, onde os elementos se curvam em vírgula, como já citado, cirrus spissatus, de consistência mais compacta e espessa e, portanto, frequentemente sombreada, e cirrus floccus, formada por pequenos elementos que se organizam regularmente, às vezes deixando cavidades de céu claro bem definidas (cirrus floccus lacunosus). Raramente, observam-se fracos movimentos convectivos influenciando o aparecimento de uma consistência mais cumuliforme, em que protuberâncias mais nítidas que o usual crescem de uma base comum; nesse caso, tem-se a espécie cirrus castellanus.
As cirrus frequentemente prenunciam a aproximação de trovoadas, particularmente quando se estendem em cirrostratus que por sua vez se adensam em altostratus, ou são resultantes da evolução dos topos de nuvens cumulonimbus que já se dissiparam (variedade identificada pelo termo latino "cumulonimbogenitus"). Uma curiosa formação é aquela disposta em uma forma que lembra uma espinha de peixe (cirrus fibratus vertebratus), geralmente constituindo trilhas de condensação (rastros deixados por aviões a jacto resultantes do acréscimo de vapor de água, um dos constituintes da exaustão dos motores, no ar situado nas imediações) em estado avançado de degeneração.
Um alto número de cirrus pode ser um sinal de um sistema frontal próximo ou perturbação aérea superior. Isto normalmente transmite uma modificação no tempo no perto do futuro, normalmente ficando cada vez mais tempestuoso. As nuvens cirrus também podem ser as sobras de um temporal. Um grande escudo do cirroso e cirrostratus tipicamente acompanha o alto fluxo de altitude de furacões ou tufões. As cirrus também foram observadas desenvolvendo-se depois da formação persistente de contrails de um avião. O aumento no tráfego aéreo é uma causa possível de um montante crescente de cirrus.
Cirrostratus: Nebulosidade de nível alto caracterizada por camadas uniformes e transparentes bastante extensas, dispondo-se em dois aspectos principais: a espécie cirrostratus fibratus aparece em camadas onde podem ser visualizadas fibras típicas de nuvens superiores, enquanto que cirrostratus nebulosus apresenta-se como regiões de brilhância surpreendentemente uniforme, conferindo ao céu um tom esbranquiçado.
As camadas periféricas de cirrostratus fibratus encerram elementos mais individualizados, neste ponto evidenciando necessidade de critério para distinção entre cirrus fibratus e a espécie em questão. cirrostratus causam às vezes a aparição dos chamados fenómenos ópticos atmosféricos, principalmente quando sob a forma de uma camada homogénea (nebulosus), entre os quais o mais comum representa o halo 22°, assim chamado pois consiste em uma circunferência colorida ao redor do Sol (ou da Lua, em certos casos) cujo raio interno é de 22 graus de arco.
Outros relativamente frequentes incluem o círculo paraélico, uma banda branca que passa pelo Sol e se mantém na altura deste (às vezes apresentando regiões proeminentes coloridas sobre o halo 22° ou um pouco além, chamadas de paraélios), e o arco circunzenital (um arco colorido centrado no zénite e com cores espectrais muito vivas). As cirrostratus indicam frequentemente mudanças drásticas no tempo, que se mostram, quanto à nebulosidade, como o surgimento de nuvens altostratus, mais densas, e a aproximação de trovoadas.
Cirrus: são nuvens situadas em níveis mais elevados da troposfera (acima dos 6000 m nas latitudes temperadas, mas mais baixas nas regiões polares), sendo, então, constituídas por pequenos cristais de gelo que se mantêm suspensos por rápidas correntes de ar que ocorrem nesses níveis, reveladas pelos movimentos observados das referidas nuvens. Quando acontecem de não ser mais sustentados, esses cristais caem na forma de pequenos rastros (virga), ou, no caso de relativa ausência de variação de direcção/velocidade do vento com a altura, conferem aos cirrus uma curva em forma de coma (cirrus uncinus).
A constituição mencionada, de cristais de gelo, conferem às nuvens cirrus um aspecto essencialmente filamentoso ou de plumas e uma transparência característica, o que faz com que não se obscureçam ou obscureçam pouco quando vistas contra a luminosidade solar. As principais espécies são cirrus fibratus, caracterizada por filamentos dispostos paralelamente ou de maneira irregular (cirrus fibratus intortus), cirrus uncinus, onde os elementos se curvam em vírgula, como já citado, cirrus spissatus, de consistência mais compacta e espessa e, portanto, frequentemente sombreada, e cirrus floccus, formada por pequenos elementos que se organizam regularmente, às vezes deixando cavidades de céu claro bem definidas (cirrus floccus lacunosus). Raramente, observam-se fracos movimentos convectivos influenciando o aparecimento de uma consistência mais cumuliforme, em que protuberâncias mais nítidas que o usual crescem de uma base comum; nesse caso, tem-se a espécie cirrus castellanus.
As cirrus frequentemente prenunciam a aproximação de trovoadas, particularmente quando se estendem em cirrostratus que por sua vez se adensam em altostratus, ou são resultantes da evolução dos topos de nuvens cumulonimbus que já se dissiparam (variedade identificada pelo termo latino "cumulonimbogenitus"). Uma curiosa formação é aquela disposta em uma forma que lembra uma espinha de peixe (cirrus fibratus vertebratus), geralmente constituindo trilhas de condensação (rastros deixados por aviões a jacto resultantes do acréscimo de vapor de água, um dos constituintes da exaustão dos motores, no ar situado nas imediações) em estado avançado de degeneração.
Um alto número de cirrus pode ser um sinal de um sistema frontal próximo ou perturbação aérea superior. Isto normalmente transmite uma modificação no tempo no perto do futuro, normalmente ficando cada vez mais tempestuoso. As nuvens cirrus também podem ser as sobras de um temporal. Um grande escudo do cirroso e cirrostratus tipicamente acompanha o alto fluxo de altitude de furacões ou tufões. As cirrus também foram observadas desenvolvendo-se depois da formação persistente de contrails de um avião. O aumento no tráfego aéreo é uma causa possível de um montante crescente de cirrus.

Cirrostratus: Nebulosidade de nível alto caracterizada por camadas uniformes e transparentes bastante extensas, dispondo-se em dois aspectos principais: a espécie cirrostratus fibratus aparece em camadas onde podem ser visualizadas fibras típicas de nuvens superiores, enquanto que cirrostratus nebulosus apresenta-se como regiões de brilhância surpreendentemente uniforme, conferindo ao céu um tom esbranquiçado.
As camadas periféricas de cirrostratus fibratus encerram elementos mais individualizados, neste ponto evidenciando necessidade de critério para distinção entre cirrus fibratus e a espécie em questão. cirrostratus causam às vezes a aparição dos chamados fenómenos ópticos atmosféricos, principalmente quando sob a forma de uma camada homogénea (nebulosus), entre os quais o mais comum representa o halo 22°, assim chamado pois consiste em uma circunferência colorida ao redor do Sol (ou da Lua, em certos casos) cujo raio interno é de 22 graus de arco.
Outros relativamente frequentes incluem o círculo paraélico, uma banda branca que passa pelo Sol e se mantém na altura deste (às vezes apresentando regiões proeminentes coloridas sobre o halo 22° ou um pouco além, chamadas de paraélios), e o arco circunzenital (um arco colorido centrado no zénite e com cores espectrais muito vivas). As cirrostratus indicam frequentemente mudanças drásticas no tempo, que se mostram, quanto à nebulosidade, como o surgimento de nuvens altostratus, mais densas, e a aproximação de trovoadas.
