AnDré
Moderação
Vou pôr um pouco de água na fervura, e tu que sabes tão bem como gosto de o fazer...
Penso que o interesse passa principalmente por nós e não vai ser um aluno do 7º ou do 8º ano que, por ser obrigado a ir visitar uma estação, vai começar a gostar de meteorologia.
Sei bem amigo Daniel!
O que eu quis dizer com aquilo, é que falta a componente prática.
Em geografia aprendemos os tipos de clima, as noções gerais de frentes frias e quentes, a distribuição da precipitação ao longo do ano, a variabilidade da temperatura anual para um dado local consoante o clima, etc. Tudo teórico.
Mas para um jovem de 13-15 anos, e no contexto da meteorologia, aquilo que mais lhe interessa, será provavelmente ver como na realidade pode medir essas temperaturas, a precipitação. Ver que as coisas vão um pouco além de um termómetro de mercúrio, e instrumentos que medem humidade e precipitação (a esmagadora maioria não sabe o nome).
Talvez in loccus o entusiasmo cresça, e a aprendizagem, nem que seja em cultura geral, também.
Por exemplo, e pegando em físico-química. Do básico, não é da matéria que me recordo, mas das experiências que fizemos nos laboratórios. Cientistas de palmo e meio, muitos completamente desinteressados e que estão hoje ligados às letras. Mas também eles recordam as tardes de tubos de ensaio na mão. Ou a experiência em que calculámos os quilates da aliança do professor, que afinal não eram 24 como ele pensava.