Serrano
Cumulonimbus
Eu estou no Barreiro e também ouvi bem a explosão. Até fui à varanda olhar para a Siderurgia Nacional, pensando que fosse lá, mas, passado pouco tempo, disseram-me que tinha sido para os lados de Sesimbra.
é essa a questão, sem aviso e se foi controlada, com o sopro que chegou ao Montijo, impossível não haver grandes danos nas proximidades...
Sim e ainda podes estender ao Estoril que em linha recta perfaz 40 km em relação a essa pedreira.
Estou muito preocupado com possíveis estragos na minha casa, em Sampaio (Sesimbra), já que está a apenas 1 km das pedreiras...
Acabei de falar com um colega meu que mora em Santana, muito perto da origem da explosão. Ele diz que tem as ombreiras das portas danificadas bem como alguns vidros danificados.
Bem pessoal... Eu sei que hoje é dia 1 de Abril mas isto parece inacreditável. Escusava mesmo de ser dia 1 porque isto aconteceu mesmo!
Eu estive na rua e por volta das 22:05 vi uma estrela cadente que desfez-se a meio... achei especialmente bonito porque nunca tinha visto um tão próximo.
O que foi impressionante foi que 20 minutos depois ouvi um estrondo bastante profundo como um trovão mas muito mais profundo. Já confirmei com familiares na margem Sul e também ouviram.
Alguém de zonas mais distantes ouviu também?
Uma vez que já ficou a saber-se que houve uma explosão, passei naturalmente a associar o estrondo à explosão da pedreira.
Estou cada vez mais convencido que realmente foram 2 ocorrências distintas. Afinal de contas, a observação de meteoros não é propriamente rara.
Estou em Setúbal e não dei por nada lol
Mas posso dizer que está uma noite de Verão 21,7ºC e não sopra uma brisa
E com mais esta informação leva-me mesmo a concluir que foram 2 ocorrências distintas. A ser assim, grande coincidência que havia de acontecer no dia 1 de Abril.
Pessoal, não sei se estará ou não relacionado com o sismo, mas há pouco (sensivelmente há 15 minutos, vi um clarão para Sul e ao fim de uns 2 minutos ouvi um estrondo. Meteorito?
Bate certo Geiras. Eu estava deitado a olhar para o céu e de facto vi uma estrela cadente(meteoro) desfazer-se a meio do céu(para o lado Sul) tendo brilhado imediatamente antes de desaparecer. Cerca de 20 minutos depois deu-se o estrondo!
Também foi ouvido e sentido aqui em Carcavelos, pouco intenso, os vidros vibraram, mas não fiz caso (estava a dormir) pois por vezes a passagem de um camião num buraco aqui da rua ou o fechar violento de uma porta produzem o mesmo efeito. As linhas rectas que ligam estes dois locais às pedreiras de Sesimbra estão desimpedidas de obstáculos, daí a propagação fácil do som e onda de choque. A estrela cadente não está correlacionada pois o intervalo de tempo entre as duas ocorrências, avistamento e estrondo, 20 minutos, é demasiado grande: 20x60x340=408000m=408 Km. O aspecto visual da explosão do meteorito teria que ser gigantesco e iluminar completamente o céu nocturno para se ouvir e sentir a esta distância. Mesmo a distâncias muito menores o clarão da explosão teria que ser imenso.
Que duas ocorrências? Houve dois estrondos? Houve o avistamento do meteorito e houve o rebentamento na pedreira.
Brilhou com um clarão a Sul? O Geiras diz que ouviu o estrondo cerca de 2 minutos depois, não 20 minutos, como é que bate certo?
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4489439&page=-1Um grande estrondo, com deslocação de ar, foi ouvido na noite de quinta-feira desde Setúbal até Lisboa. A explosão ocorreu numa pedreira, em Sesimbra.
A população da zona da Península de Setúbal não ganhou para o susto. O "forte estrondo", que abalou Sesimbra e arredores e criou o pânico na zona, teve origem numa explosão, numa pedreira na serra da Achada, dentro do parque natural da Arrábida e "fazia parte de uma operação de queima de cordão detonante fora de prazo", segundo informou o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra.
"Era suposto ter sido só uma queimada, mas acabou por haver uma forte explosão, ainda por circunstâncias desconhecidas, talvez devido ao excesso de calor", admitiu Augusto Pólvora.
A empresa Maxampor, responsável pela operação, terá cumprido todos os requisitos de segurança e a polícia estava no local, acrescentou o autarca, admitindo: "Não é comum haver explosão. O que era suposto haver era uma queima de material detonante."
Confrontado, se a população não devia ter sido avisada respondeu:"Pelos vistos não era necessário eu ser avisado, nem a população."
No entanto, um dos populares disse que ouviu uma versão diferente da que foi dada ao autarca. "O que eu ouvi foi que a guarda trouxe para aqui explosivos apreendidos para detonar", disse Dionisio.
Após a explosão, os meios da proteção civil, do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) e dos bombeiros foram ativados para o local mas acabaram por não ser necessários, sendo confrontados com a presença da GNR e informados da legalidade dos rebentamentos. O incidente não provocou vítimas, segundo, confirmou ao DN os Bombeiros de Sesimbra, mas terá havido estragos em algumas habitações próximas.
Apesar de se tratar de "uma queima controlada" a proteção civil, o CDOS e os bombeiros, não estavam a par e por isso mesmo irá seguir-se uma investigação, disse o comandante Pedro Araújo, da proteção civil à RR, não fazendo comentários sobre o que terá corrido mal.
(Atualizada às 00:30)
Um estrondo, com deslocação de ar e trepidação, foi sentido esta quarta-feira à noite em vários locais da região de Setúbal e Lisboa. Algumas pessoas saíram de imediato à rua para perceber o que se passava, depois de as janelas e vidros terem estremecido. O fenómeno gerou de imediato reações nas redes sociais. Há testemunhos de que chegou a Oeiras e Cascais.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil adiantou que o impacto foi provocado por uma explosão numa pedreira em Sesimbra. Ao que parece, terá sido controlada. Uma situação que "não é normal" para as autoridades, tendo em conta a hora e o alcance da onda de choque. Os bombeiros de Sesimbra adiantaram ao Expresso que a explosão ocorreu num paiol da empresa Sobrissul - Sociedade de Britas Selecionadas do Sul. A informação seria posteriormente confirmada pelo presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora.
Queima de material detonante que poderia estar "fora do prazo"
Em declarações às televisões a partir do local, o autarca clarificou que tinha sido colocada "uma grande quantidade de material detonante, com cerca de 9000 metros, no fundo da pedreira", localizada na freguesia do Castelo. Esse "cordão" foi preparado para depois "ser feita uma ignição e ser queimado", acrescentou, supondo que esse trabalho tenha sido realizado durante o dia. O autarca que esteve reunido com a empresa Maxampor, proprietária do material explosivo, e a PSP, adiantou que "supostamente" fez-se uma distribuição de material "fora de prazo".
De acordo com Augusto Pólvora, "era suposto que ele tivesse ardido sem explosão e o que aconteceu de imprevisto foi que houve uma explosão cerca das 22h20". O que terá causado esse "imprevisto" ainda não foi possível apurar.
A Proteção Civil recebeu o primeiro aviso através de populares às 22h23 e as comunicações estavam a chegar desde o Braço de Prata ao Poço do Bispo, Almada e Sesimbra, disse ao Expresso o comandante de operações Pedro Araújo, do comando nacional. Para o local foram mobilizados 11 veículos e 25 operacionais e duas ambulâncias.
Não se sabe quais as dimensões dos estragos, mas o impacto foi alargado - haverá danos em algumas habitações nas proximidades. Não há vítimas.
"Não estavam por perto trabalhadores na altura da explosão. O material terá sido colocado no fundo da pedreira durante o dia com a ajuda de dois trabalhadores da pedreira da Sobrissul e com os próprios responsáveis da Maxampor para depois lhe pegarem fogo. Estavam na zona de entrada da pedreira quando se deu a explosão", esclareceu o presidente da Câmara. Foram reportados danos materiais em edifícios, como "vidros partidos".
O comandante Pedro Araújo já tinha referido ao Expresso que, "após várias diligências e cruzamento de informações" tudo indiciava que se tratou de uma explosão "controlada". "Supomos que sim, que terá sido uma explosão controlada de material detonante, mas carece de um processo de investigação", especificou. Porém, a confirmar-se esta informação, "alguma coisa falhou para ter tido este impacto".
Questionado pelo Expresso se é habitual proceder-se a uma explosão controlada à noite, Pedro Araújo respondeu que "não é normal" e "não era suposto a empresa estar a laborar àquela hora". Este tipo de procedimentos "ocorre durante o dia" e, dependendo da quantidade, poderá ser feito de uma forma faseada. Até ao momento, não se sabe a quantidade de material detonante utilizado nesta explosão, nem como ocorreu o processo de rebentamento.
"Abanou tudo, até os cortinados"
Isabel Abreu, geofísica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), referiu ao Expresso que, logo após o estrondo e as trepidações, surgiram vários telefonemas de pessoas a queixarem-se de que sentiram as casas a tremerem e a perguntaram o que se tinha passado. "Sismo sabemos que não foi", garantiu. As chamadas eram provenientes maioritariamente da margem sul do Tejo - Barreiro, Seixal e Charneca da Caparica. No Twitter e no Facebook, há relatos de quem o tenha sentido noutras zonas como Azeitão, Quinta do Conde, Palmela, Setúbal, Alcácer do Sal e até Oeiras, Cascais e Santarém.
"A casa abanou toda e os vidros também. O barulho foi tão intenso que fui à janela ver se tinha acontecido alguma coisa nas redondezas. Estranhei ver tantas pessoas à janela", refere ao Expresso Paula Santos, residente no Fogueteiro, concelho do Seixal. "Senti medo e liguei para vizinhos para saber se tinham sentido o mesmo", descreveu ainda.
Tiago Marques, que vive no concelho de Sesimbra, o epicentro da explosão, estava em casa quando sentiu "uma onda de energia a invadir a casa". "Abanou tudo, até os cortinados", disse impressionado ao Expresso.
O caso foi entregue à GNR.
Bom... Tendo em conta a confusão que parece que foi gerada com as minhas afirmações, seguem-se os esclarecimentos.