AVALIAÇÃO DO ESTADO ACTUAL DO CONHECIMENTO SOBRE OS MAMÍFEROS DO PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL (2008)
http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/...3-1B3D8667338B/0/Relat_mamiferos_PNDI2008.pdf
Estes novos dados prometem![Wink ;) ;)](/forum/styles/meteopt/smilies/wink.gif)
PRESENÇA E DISTRIBUIÇÃO NO PNDI
Foram recolhidos 13 excrementos morfometricamente identificados como potencialmente pertencentes a Lobo.
Destes, 11 foram submetidos a análise genética revelando que, dos oito cuja extracção de DNA foi possível, cinco pertenciam ao género Canis e três eram de raposa (género Vulpes). Estes dados revelam uma potencial taxa de identificação correcta por morfometria de 62,5% sugerindo que apenas oito dos 13 excrementos potenciais deverão pertencer a este género. Este facto ainda não exclui a potencial confusão entre excrementos de Lobo e Cão, que apenas é possível de esclarecer através do uso de múltiplos marcadores genéticos (microssatélites). No entanto, tendo em consideração o local onde foram encontrados, é provável que os excrementos sejam de lobo.
Dos excrementos confirmados ou potencialmente de Lobo, mas não avaliados geneticamente, um localiza-se no extremo Norte da área protegida, numa região frequentemente utilizada pela Alcateia conhecida como alcateia da Paradela (Pimenta et al., 2005). Foram também recolhidos dois excrementos identificados geneticamente como pertencentes ao género Canis, bem como outro potencialmente de Lobo, mas não avaliado, na região envolvente a Barca D’Alva (Figura VI.1). A alcateia mais perto deste local é a alcateia do Souto-da-Velha, localizada um pouco a norte desta região. Dois outros excrementos foram localizados no extremo Sul do PNDI, onde não está identificada nenhuma alcateia desta espécie.
Em suma, os dados recolhidos desta prospecção indicam a presença da alcateia da Paradela no extremo norte do PNDI e identificam duas novas zonas de potencial ocorrência de Lobo nas regiões de Barca D’Alva e a Sul de Figueira de Castelo Rodrigo, que poderão indicar a expansão ou movimentação de alcateias existentes, a presença de lobos dispersantes ou a fixação de novas Alcateias. Todavia estas possibilidades deverão ser avaliadas com maior detalhe em projectos de monitorização direccionados para esta espécie, com recurso a métodos genéticos que permitam a confirmação da presença de lobo.
http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/...3-1B3D8667338B/0/Relat_mamiferos_PNDI2008.pdf
Estes novos dados prometem
![Wink ;) ;)](/forum/styles/meteopt/smilies/wink.gif)