No comparativo com o sensor da Fine Offset e nas especificações declaradas as padrão desse sensor perdem a nível de resolução:
"Wide range and High resolution. ( 1 - 65535 lx )"
versus uns reclamados pela primeira:
"Illuminance range: 0-300000Lux."
Sendo que na prática o valor máximo da luz solar é apontado como sendo na ordem de uns 120000-130000 lux.
Estiver a verificar as leituras da Fine Offset para o passado mês de Abril e as leituras obtidas são congruentes com essa ideia com picos muito pontuais dentro desse intervalo.
Ora admitindo que 125000 lux podem corresponder a cerca de 1100 W/m2 (valor obtido com um índice de transmissibilidade atmosférica excepcional de 0.9*), então 1 lux = 0.0088 W/m2. Factor próximo dos 0.0089 que tinha estimado a partir do comportamento dos painéis solares.
Trata-se de valores empíricos algo acima dos 0.0079, que têm como fonte
este power point. Nesse caso 125000 lux equivaleriam a 987.5 W/m2, mais próximo do máximo "normalizado" que usa uma transmissibilidade atmosférica de 0.8.
É um imbróglio que só vou poder aprofundar/ajustar melhor observando continuadamente o comportamento do sensor nos meses de Maio e Junho. O meu receio é que os 0.0089 enquadrem as excepções mas fujam à regra.
[* Já se viu dos dados meteonorm anteriormente reproduzidos que ao arrepio das médias esse valor de pico é na prática alcançável, provavelmente em boa parte em função de condições anormais de radiação difusa].
Em contrapartida no modo "Adjustement measurement result for influence of optical window", com uma resolução a partir de 0.11 lux e até 100000 esse sensor presta-se potencialmente a algumas "graçinhas": por exemplo medir a luminosidade da Lua, quando próximo de cheia para por exemplo estimar se o céu está coberto por nuvens à noite