trovoadas
Cumulonimbus
Estive recentemente num debate sobre as áreas ardidas da serra do caldeirão e parece-me que uma das ideias, do empresário Luís Cabrita é replantar alfarrobeiras.
«Luís Amorim Cabrita deu a conhecer o seu mais recente investimento “a plantação de 40.000 alfarrobeiras em terreno xistoso, semelhante ao da Serra do Caldeirão”. Cabrita considera que a reflorestação de 11.000 hectares, um desafio que deve integrar a plantação de alfarrobeira, “uma árvore que demora 7 ou 8 anos a crescer e que é bastante rentável, uma solução a ponderar no processo de reflorestação”.»
Por outro lado não sei dizer se a EN2 ainda fica cheia de limos da charneca dos cavalos para o vascão... diziam que antigamente ficava...
para esse senhor! Se calhar referia-se às zonas do barrocal e um ou outro vale que ardeu na serra, o que deve ser uns 10% da área ardida ou nem tanto. Alfarrobeira acima dos 350m de altitude e em zonas húmidas é para esquecer. No entanto em algumas "soalheiras" de modesta altitude não deixa de ser uma boa ideia mas não resolve por si só o problema. Acho que a chave está num mix de espécies (eucalipto, pinheiro, sobreiro,azinheira, medronheiro...) e porque não apostar em carvalhos e algumas espécies de cedros para algumas zonas. Ou seja criar biodiversidade e aos mesmo tempo várias fontes de rendimento distintas. No entanto acho que a base deve ser apostar em espécies autóctones.