Vale pouco mas a história está a favor da malta. Li por aí que só algo como 15% dos furacões que começam em África fazem
landfall nos EUA.
O ECM continua mais agressivo que o GFS mas podia ser muito pior. O ciclone passa geralmente ao lado das ilhas.
Ao longo dos dias a tempestade vai engordando. Isto é mau porque isto reduz os benefícios de uma maior distância da costa dos EUA. Mas até lá há quem vá levar não só com o vento mas também com as ondas:
As ilhas das Bahamas têm uma topografia engraçada. Por exemplo a ilha de Eleuthera, cuja capital é Governor's Harbor (ver mapa). A previsão indica que será atingida por ondas superiores a 8 metros.
A zona de rebentação é certamente longe as praias mas os corais sofrerão extensos danos. Os 8 mil habitantes dessa ilha também não têm muita possibilidade de fugir. Ao menos não deve haver muitas palmeiras. Os cocos voadores são mortíferos.
Escrito isto, a MeteoFrance está otimista:
Ainda assim, estão no portal os 95 km/h de vento médio e 150 km/h de rajada.
Vou adotar a perspetiva à Sobral. Não vale a pena acompanhar todas as saídas relativamente ao Irma. Está a andar tão devagar que depois de amanhã (dia 4) ainda deve estar um bocado longe de áreas habitadas.
