Previsões longo prazo (Outono/Inverno 2017/2018)

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Uma nota em relação a esta imagem.
O Reino Unido\Irlanda começaram este outono com condições tempestuosas. Para já acertaram - claro que a proximidade ajudou.
Veremos como se porta a mesma previsão com uma distância maior.
Na previsão de verão foram muito assertivos à distância...
 
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Previsão de longo prazo - Previsão mensal - 6 nov a 3 dez 2017

Precipitação e temperatura com valores abaixo do normal

Na precipitação total semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, nas semanas de 06/11 a 12/11 e de 13/11 a 19/11, e valores acima do normal para a região Norte na semana de 27/11 a 03/12. Na semana de 20/11 a 26/11 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.

Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, na semana de 06/11 a 12/11 e de 13/11 a 19/11, e valores acima do normal para algumas regiões do interior na semana de 27/11 a 03/12. Na semana de 20/11 a 26/11 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.

Fonte: IPMA
 
Última semana.
O final do mês deverá fazer parte de uma altura em que a chuva nos fará companhia por bastantes dias, o que vai de acordo com as previsões sazonais que apontam para um dezembro húmido.
Oxalá que assim seja, mais ainda pensando que se no norte for acima do normal, que no interior, centro e sul seja normal (no mínimo). O ideal seria que a chuva se estendesse a todo o território de forma uniforme.
 
Está precipitação que se antevê (considerando todas as limitações de previsões a mais de 3 dias), por acaso não aparenta poder ser em forma de neve a partir de determinada cota?

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Para satisfazer curiosidades não expressas, cá vai o efeito da ENSO (Nino 3.4) no território português durante o período Nov-Fev.

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Em termos da pressão à superfície, a correlação é negativa o que significa que em períodos de La Niña o anticiclone tem mais tendência para ir para noroeste dos Açores. Isto ajuda no estabelecimento de uma circulação mais meridional, possibilitando isto mais episódios de frio especialmente em PT continental. Contudo, a correlação é pouco significativa.

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Esta circulação tende a reduzir a água precipitável e por consequência os acumulados totais. Novamente, a relação é pouco significativa.

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Como as correlações são pouco significativas e o evento deve ter fraca intensidade pode dar para tudo mas em La Niña um padrão (mais) seco e (mais) fresco, em teoria, é mais privilegiado na PI.

A ENSO também não existe isoladamente. Há que atender aos restantes mecanismos da atmosfera.
 
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Por aqui, a fase neutral é a melhor.
 
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