Previsões segundo os modelos (até 2 semanas) - Novembro 2023

Deveremos ter uma acalmia por uns dias no que toca a precipitação pelo continente a partir do dia 16-17, podendo este período terminar lá para o dia 21.
A Corrente de Jato com as suas ondulações, agora mais pronunciadas, deverá levar as depressões para latitudes mais altas entre dia 16-17, devendo baixar a partir de dia 21 e fazendo descer a instabilidade.
O final do mês ainda não permite perceber o que nos poderá trazer.
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Se houver um alongamento DO AA num sentido sul norte estarão criadas condições para um aquecimento da estratosfera o que causará efeitos em cerca de 2 a 3 semanas na baixa atmosfera...
Esperemos para ver...
Elabora por favor para que pessoas leigas (como eu) possam entender melhor do que falas...
 
Elabora por favor para que pessoas leigas (como eu) possam entender melhor do que falas...
Na prático o que mencionei permitiria a formação de Anticiclone na zona da Gronelândia, e facilitaria com que as depressões descessem em latitude a nossa península...
Mas neste momento seria apenas uma possibilidade!
 
Mais um outono... mais do mesmo.
Umas 2 ou 3 semanas de chuva e depois... pouco ou nada a sul do Sistema M M Estrela.
Veremos como vai ser o inverno, mas apesar do El Niño, cheira-me a "mais do mesmo".
Umas "2 ou 3 semanas de chuva" onde nalguns lugares como Faro choveu o triplo do normal para outubro? Claro que a seca que vinha detrás não acabou, mas desvalorizar a (muita) chuva que caiu não me parece uma boa opção
 
Os dados não mentem, é verdade, mas isso foi quase tudo em 1/2 dias...
Mas o número de dias de chuva em Faro em outubro também esteve claramente acima do normal:
Dias com precipitação - 12 (normal é 9)
Dias com precipitação superior a 1 mm - 10 (normal é 5,4)
Dias com precipitação superior a 10 mm - 3 (normal é 2)
 
A chuva infelizmente não virá tão cedo mas o inverno vem sem falta. Já a partir da próxima semana deverá entrar uma corrente continental de nordeste, o que resultará na queda generalizada das temperaturas e da sensação térmica a partir da próxima terça. :cold: A substituição da massa de ar oceânica por outra continental também resultará numa diminuição da nebulosidade mesmo no Norte do país, com dias em geral soalheiros.
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Quanto à chuva, as previsões não apontam para alguma coisa significativa pelo menos até ao início de dezembro. É acompanhar o desenrolar das previsões e ver o que acontece... :pray: :rain:
 
Até dia 1 de dezembro, tanto o ECMWF como o GFS só apresentam probabilidade, marginal é certo, de chuva a partir de dia 25, com a maioria das "runs" a zero até final das previsões a 15\16 dias.
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Quanto às temperaturas, vão descer progressivamente ao longo dos próximos dias, sendo prováveis as primeiras geadas no interior, de forma mais sustentada, a partir de meio da semana. Para as zonas litorais (interior) só mais para o final da semana, menos sustentadas obviamente.
Como ainda não temos frio instalado na Europa, não é de prever situação generalizada de "vaga de frio" - o posicionamento do AA e da depressão do mediterrâneo seriam fantásticas lá para janeiro\fevereiro...
 

Anexos

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A chuva infelizmente não virá tão cedo mas o inverno vem sem falta. Já a partir da próxima semana deverá entrar uma corrente continental de nordeste, o que resultará na queda generalizada das temperaturas e da sensação térmica a partir da próxima terça. :cold: A substituição da massa de ar oceânica por outra continental também resultará numa diminuição da nebulosidade mesmo no Norte do país, com dias em geral soalheiros.
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Quanto à chuva, as previsões não apontam para alguma coisa significativa pelo menos até ao início de dezembro. É acompanhar o desenrolar das previsões e ver o que acontece... :pray: :rain:
Sim, as temperaturas vão descer, mas nada de especial, o normal para a época. ..
 
Neste filme percebe-se a situação sensível a ligeiras alterações da previsão a partir do dia 25: uma cut-off formada a sudoeste dos Açores que poderá, ou não, aproveitar uma abertura na cintura anticiclonica criada por uma frente fria associada a uma depressão em trajecto da Terra Nova ao noroeste europeu.
Essa cut-off seria posteriormente alongada formando um vale/frente, no flanco Leste do anticiclone que iria unir-se ao anticiclone que se encontrava a afectar a Península Ibérica nos próximos dias. A longevidade da actividade nesse vale/frente depende da maior ou menor rapidez da união das duas áreas de alta pressão ao estrangular e dissipar o vale ou a remetê-lo de volta para sudoeste.