Saídas de modelos incomuns ou de sonho

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De vez em quando o GFS atira-nos com umas pérolas notáveis, embora até não sejam impossíveis, claro, só que logo a seguir desaparece tudo:

50mm em Barrancos:
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>40mm só ali para a Beira Alta:
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>50mm no Grupo Central dos Açores:
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>50mm na Terceira e >70mm ao largo:
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Essa saída não é assim tão descabida. Mas espero mesmo que não se concretize, mas ao que parece os modelos insistem num verão quente e seco, somente quebrado a meio por algumas entradas marítimas curtas ou depressões térmicas.
 
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Isso seria uma repetição de 2003...



Isso seria um verdadeiro pesadelo .

Mas e o que o povo gosta , abrir os telejornais no verão com o pais todo a arder e a esturricar de calor e as urgências cheias de gente com insuficiências respiratórias , a entrevistar pessoas na rua a dizer que assim e que e bom .

Vendo as sazonais , também acredito num verão quente e seco , espero e que no outono e inverno próximos tenhamos a desforra com muita chuva e muito frio .
 
Atenção foi uma saida, actual saída cortou um pouco o calor.
Convem dizer que o ECMWF não modela temperaturas tão torridas, alias nada do que se apareça com o GFS.
 
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E convém também dizer que a essa distância temporal... :huhlmao:

Sim, mas fico sempre com a ideia com os modelos lidam melhor e acertam mais vezes em situações de calor, do que de frio no longo prazo (+180h), mas posso estar a sofrer de memoria selectiva. :D
 
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Sim, mas fico sempre com a ideia com os modelos lidam melhor e acertam mais vezes em situações de calor, do que de frio no longo prazo (+180h), mas posso estar a sofrer de memoria selectiva. :D

Acertam sim, calor acertam sempre, agora precipitação às vezes é com cada tiro ao lado. Já o ECM também começa ali a torrar no final do mês, por isso, a partir do dia 26 a coisa vai torrar e bem.
 
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Sim, os modelos acertam bem no calor, talvez menos no frio e falham mais frequentemente na precipitação.
Mas há uma boa razão para tal. Portugal têm um clima propício às entradas de calor (estámos muito perto do deserto do Sahara geograficamente), logo é natural que no modelos seja fácil antever estas entradas quentes, que geralmente não costumam falhar.

Já as entradas de frio requerem condições mais específicas, o frio vêm ou do Atlântico Norte ou da Sibéria, logo é preciso que o bloqueio se estenda dessa direcção até nós - maiores distâncias geográficas - logo mais difícil modelar.

A precipitação também têm o seu quê de dificuldade em Portugal, já que as depressões tendem a ser incertas no seu trajecto até nós (face a termos um clima com tendência ao AA dos Açores). Já modelar a chegada das depressões no Reino Unido ou Islândia é muito fácil. Mas quando vivia na Islândia apesar de a modelação da precipitação era sempre muito acertada, já a modelação das entradas polares era mais traiçoeira.
 
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