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Municípios já admitem cortes de água à noite.
Hoje às 07:06, atualizado às 07:27.
Aflição na albufeira de Ranhados: Pesqueira, Foz Côa e Mêda podem ficar sem abastecimento. Regras apertadas para regas.
No concelho de Chaves, autotanques de bombeiros foram solução no início de julho
Foto: PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA
"Sensibilização." É a palavra frequente nas respostas de seis dezenas de autarquias ao JN numa ronda sobre medidas contra a escassez de água, que atinge o dramatismo em São João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa e Mêda, cujas populações podem ficar sem água em setembro.
Pelo menos 23 municípios têm recorrido a abastecimento de dezenas de localidades com camiões-cisterna e cinco admitem fazer cortes se a situação se mantiver. E há mesmo ameaças de multas pesadas para quem use água pública para regar jardins ou hortas.
Num apelo à moderação, a Câmara da Pesqueira avisa que a rutura do abastecimento a partir da albufeira de Ranhados, que também serve Mêda e Foz Côa, ocorrerá no início de setembro se se mantiver o consumo diário de 640 litros por pessoa, "quando o desejável seriam 200". De Almada a Alfândega da Fé, de Matosinhos a Vinhais, 35 câmaras apostam em campanhas de sensibilização.