Seguimento Brasil - 2011

Brasil: Número de mortos sobe para 509 na maior tragédia climática do país

13 de Janeiro de 2011, 23:24

São Paulo, Brasil, 13 jan (Lusa) - As fortes chuvas que fustigam a região Sudeste do Brasil já fizeram pelo menos 509 mortos, na maior tragédia climática da história do Brasil, segundo balanços oficiais hoje divulgados.

Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, uma das mais afetadas pelas fortes chuvas, já foram recolhidos mais de 470 mortos nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro.

O número de mortes está a aumentar à medida que as equipas de resgate chegam às áreas completamente isoladas.

Fonte:
Sapo Noticias
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/11984575.html
 
Chuvas atingem também Minas Gerais, onde já morreram 16 pessoas

As chuvas que provocaram o maior desastre natural do Brasil, com mais de 500 mortos na região serrana do Rio de Janeiro, atingem também o Estado de Minas Gerais, onde 16 pessoas morreram desde o início do ano na sequência dos temporais.

De acordo com o último balanço da Defesa Civil de Minas Gerais hoje divulgado, 124 cidades foram afectadas pelas chuvas e 71 já decretaram estado de emergência.

Mais de 2300 pessoas perderam as suas casas e outras 16 mil estão desalojadas.

A região do Estado mais atingida é o Sul, onde há centenas de casas e pontes destruídas e muitos locais alagados.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, já choveu no Sul de Minas nestes 14 dias de Janeiro mais de 85 por cento da média esperada para todo o mês.

A meteorologia prevê ainda mais chuvas para os próximos dias, com fortes pancadas.
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in: JN
 
Neste momento existem várias células de instabilidade, bastante activas, um pouco por todo o estado do Rio de Janeiro. Também o sul do Espírito Santo e o sudeste de Minas Gerais estão agora a ser fustigadas por temporais.
É agora nesta altura do dia (final da tarde) que a acumulação de calor favorece o desenvolvimento de nuvens convectivas que podem provocar aguaceiros e trovoadas dispersas, pontualmente muito fortes, naqueles três estados.

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Imprensa francesa acusa urbanização anárquica como responsável pela tragédia no Rio

Tanto Le Monde quanto Libération deste sábado trazem a mesma análise. Os dois jornais ressaltam que o número de mortos da pior catástrofe natural do Brasil continua a crescer a cada dia, assim como a polêmica sobre a responsabilidade pela tragédia. A construção de casas em áreas de risco e a falta de uma política de prevenção são as principais responsáveis pelo grande número de mortos, segundo os jornais franceses.
A correspondente de Libération no Brasil escreve que essa catástrofe, que é uma verdadeira prova de fogo para a presidente Dilma Rousseff, não foi só natural. Essa foi uma tragédia anunciada, afirma o jornal. As chuvas que caem na região serrana do Rio desde a última terça-feira são realmente excepcionais, explica Libé. Mas fazendo um paralelo com as também excepcionais inundações na Austrália, que deixaram 14 mortos, o jornal de esquerda diz que o Brasil não tem nenhuma desculpa para dizer que foi surpreendido pelas chuvas, que sempre acontecem nesta época do ano. Citando um especialista, o artigo lembra que as inundações são freqüentes no país e que o governo brasileiro tem dinheiro para tentar evitá-las.
O jornal lembra que a ocupação urbana de áreas de risco já tinha sido apontada como responsável pelas mortes no deslizamento de Niterói, em abril do ano passado. “Apesar das tragédias freqüentes, o Estado brasileiro continua investindo mais para consertar os estragos do que para tentar prevenir as inundações. Somente 13% dos 355 milhões de euros liberados esta semana pela nova presidente do país serão destinados à prevenção”, lamenta a conclusão do artigo.
Le Monde, no entanto, considera que o debate sobre as responsabilidades por essa catástrofe é relativamente pequeno no Brasil. Segundo o jornal liberal, a principal crítica veio do exterior. “Este drama é inaceitável”, afirma Debarati Guha-Sapir, um especialista da Organização Mundial da Saúde, ao Le Monde. Ele diz que as mais de 500 vítimas na região serrana do Rio morreram porque “não existe nenhuma vontade política para impedir a repetição anual desses dramas no Brasil”.

rfi português
 
Várias cidades na Região Sul de Minas Gerais estão inundadas:

[ame="http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1411426-7823-VARIAS+CIDADES+NA+REGIAO+SUL+DE+MINAS+GERAIS+ESTAO+INUNDADAS,00.html"]Globo Vídeos - VIDEO - Várias cidades na Região Sul de Minas Gerais estão inundadas@@AMEPARAM@@midiaId=1411426&autoStart@@AMEPARAM@@1411426[/ame]
 
Falta de controle e planejamento é motivo para repetição de tragédias

[ame="http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1410265-7823-ESPECIALISTAS+EXPLICAM+OS+MOTIVOS+DAS+TRAGEDIAS+SEGUIDAS+NO+RIO,00.html"]Globo Vídeos - VIDEO - Especialistas explicam os motivos das tragédias seguidas no Rio@@AMEPARAM@@midiaId=1410265&autoStart@@AMEPARAM@@1410265[/ame]
 
Já passa dos 660...:sad:
mortos18557a3a_400x225.jpg


"A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro já confirmou a morte a 668 brasileiros. É este o último balanço das vítimas fatais das cheias e deslizamentos de terras que, nos últimos dias, têm atingido várias cidades no Brasil.

As enxurradas atingiram sete municípios no estado do Rio de Janeiro, onde já foi decretado o estado de calamidade pública.

Nova Friburgo continua a ser a cidade a registar mais vítimas, com 314 até ao momento. Segue-se Teresópolis, com 277. Em Petrópolis, o número de mortos já ultrapassou a meia centena. Regista agora 58 vítimas. Sumidouro conta com 19 mortes.

Para além destes quatro municípios, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto e Areal foram também afectados pelas enxurradas.

Hoje está prevista a visita dos ministros brasileiros da Defesa, Integração Nacional e Justiça aos locais mais devastados pelo temporal, numa tentativa de acompanharem de perto as acções em curso de ajuda aos moradores da Região Serrana do Rio de Janeiro. " RR
 
Mais duas cidades do Rio de Janeiro decretam estado de emergência


Mais duas cidades do Rio de Janeiro decretaram o estado de emergência - Bom Jesus do Itabapoana e Santo António de Pádua, somando-se a outros sete municípios em que já foi reconhecida calamidade pública devido às chuvas.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, já havia decretado calamidade pública em Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Sumidouro, Areal, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim.

O decreto de estado de calamidade, válido por 180 dias consecutivos, elimina a necessidade de concursos para as obras de reconstrução dos municípios, permitindo maior agilidade no processo.

Na região serrana do Rio, o número de mortos nos deslizamentos provocados pelos temporais já chegou a 762, de acordo com o último balanço da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.

Hoje, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou uma nova previsão de obras de emergência na região no valor de 150 milhões de reais (66,5 milhões de euros).

O levantamento anterior era de 80 milhões de reais.

O diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, disse que o tráfego nas principais estradas do Rio de Janeiro já foi restabelecido, mas ainda há problemas em estradas secundárias, como a que liga Petrópolis a Teresópolis.

A desobstrução dessas vias deverá ser concluída em 180 dias, segundo Pagot.

“Estamos a preparar-nos para a fase de reconstrução. Precisamos reconstruir pontes, conter encostas”, acrescentou.

Hoje, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) informou que conseguiu resgatar com vida 653 pessoas em 150 localidades, após a desobstrução de 18 estradas.

Em Nova Friburgo, cerca de 60 geólogos estão a analisar a nova geografia da região serrana, que foi alterada após a enxurrada.

A força das águas, que arrastou enormes blocos de pedra, chegou a provocar desvio de cursos de riachos e rios, de acordo com os especialistas.

Os geólogos farão um mapeamento detalhado de áreas de risco, indicando onde existe perigo de enchentes e deslizamentos quando houver temporais.
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Destak
 
Re: Apresentações

Bom Dia , meu nome é Felipe Cecchinni ( sim , ascendencia Italiana :lol: ) , Sou Brasileiro e moro no Estado de Mato Grosso , dentro da area da Amazonia Brasileira.
Tenho 17 anos e conheci o forum atraves do site de busca Google.
Moro em um municipio enorme , com area de 15 959,328 km²
Médias da cidade onde moro
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Possui dos tipos de clima , Equatorial quente úmido ao norte , e tropical com estação seca ao sul , Precipitação anual de 2.250mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24ºC. Sendo que a maior temperatura registrada oficialmente é de 40ºC e menor mínima oficial 0ºC. Devido a atuação de massa polar atlântica que entra através da cordilheira dos andes, a temperatura sofre quedas bruscas durante os meses de Abril á setembro , chegando á valores próximos ou abaixo de 10ºC durante pelo menos 7 vezes ao ano . ( fenomeno de friagem ) . No dia 18 de julho de 1975 ,durante a forte massa de ar polar as minimas alcançaram 0ºC , e houve geada. Nos ultimos anos , as temperaturas minimas recordes tem ficado na casa dos 9ºC

Ps : Ja choveu 300mm des de quinta feira ^^

Obrigado pela oportunidade de participar do fórum;);)
 
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