Paulo H
Cumulonimbus
Na maior parte do perímetro, sim é correto afirmar.
Os meus pais têm propriedades em Oleiros e Proença-a-nova, que por sorte não foram atingidas pelo incêndio, por uns meros 2-3 km em linha reta:
No caso de Oleiros, a 2km do foco inicial, só não foi atingido, não porque houvesse terras ardidas em 2017, mas apenas porque o vento levou o incêndio na direção oposta à aldeia.
No caso de Proença-a-Nova na frente que se aproximava do concelho de Castelo Branco, porque já estava o dispositivo total de combate, e por outro, devido à direção do vento durante o dia, já que durante a noite a direção do vento empurrava o fogo no sentido de Castelo Branco, mas também aqui, não foram áreas ardidas de 2017.
No caso da frente que se dirigia a Proença a Nova e a outra em direção à Sertã/Figueiredo, sim é verdade, o fogo encontrou menos combustível ao atingir áreas ardidas em 2017.
Eu continuo a pensar que o fogo poderia ter sido melhor combatido, se fizessem corta-fogo no ponto mais alto da serra, o cabeço Rainha, pois a serra só continha mato da metade para cima, pelo que seria relativamente fácil de controlar, e evitava-se que seguisse para o flanco de Proença-a-Nova. O fogo seguiria para o flanco da Sertã, até encontrar área ardida em 2017.
Também ouvi uns zuns zuns que detiveram um alegado responsável pelo incêndio (mas não sei se é verdade).