Célula junto à costa de Sesimbra, avançada em relação à grande massa de células no oceano a sudoeste do Cabo Espichel, ganha eco vermelho.
Entretanto a actividade elétrica das células ao largo está a diminuir.
Mas a aproximação à costa continua embora haja uma tendência de deriva para norte nas mais afastadas a oeste.
Célula junto ao Cabo Espichel (Sesimbra) teve eco roxo efémero e logo a seguir foi absorvida pelas células em aproximação à costa:
Estas células organizaram-se num alinhamento que roda em torno do seu extremo oeste movendo-se assim o outro extremo, em terra, rapidamente para Nordeste/NNE.
O centro de rotação, desta linha que deve corresponder à oclusão do sistema frontal, estará ancorado no centro da depressão assinalado às 00h com 995hPa e encontrar-se-á agora mais próximo da costa oeste do continente.
Após ter absorvido a célula do Cabo Espichel, a célula resultante ganhou potência e teve várias DEA, sendo duas positivas nuvem-mar, numa altura em que a actividade elétrica do grupo começa a diminuir.
O movimento para NNE da oclusão debate-se com a conjugação da rotação em torno do centro da depressão, resultando numa travagem da entrada na península de Setúbal.
Parece-me difícil que a progressão para norte do sistema chegue a todo o Litoral Centro, pelo menos com esta intensidade dos ecos.
Desde aquela última das duas descargas que as trovoadas cessaram em todo o sistema frontal, na verdade em todo o território do continente. Restam apenas as trovoadas em Espanha na zona de Huelva.
Portanto há quarenta minutos que não há DEA alguma em todo o continente nacional.
Como se fossem os foguetes finais de um festival pirotécnico, estas cinco seis ultimas descargas foram simultâneas!
As duas nuvem-solo (mar) negativas, e a entre nuvens junto à mais a sul (quase não se distingue) ocorreram às 5:29:12, enquanto que a descarga nuvem-solo positiva, e a pequena entre nuvens junto dela, apenas um segundo antes, às 5:29:11.
E ainda mais espantoso, aquela entre nuvens positiva, a cerca de 45 Km a SSE do grupo, também ocorreu precisamente às 5:29:12.
Uma hora depois de terem terminado as trovoadas, ainda não houve reactivação, pelo contrário, a frente em oclusão começa a ter um aspecto envelhecido na sua massa de células maior.
No entanto, como uma onda que tenha passado sobre a Arrábida, novas pequenas células aparecem na margem sul do Tejo, entre Trafaria e Seixal:
Aquela célula de eco vermelho em frente ao Cabo da Roca surgiu às 5:20.
A célula tem movimento próprio, desgarrou-se do grande grupo e rapidamente seguiu para NNO.
Desde as 6:40 que tem trovoada e espalha descargas entre-nuvens ao longo da sua extensa bigorna.
A descarga nuvem-solo das 6:48:43 teve três ramos entre nuvens que se propagaram em três direcções distintas produzindo os três registos assinalados, todos exactamente no mesmo instante.
Nesta madrugada passada, a situação de maior instabilidade que atingiu essencialmente e com maior persistência o litoral Alentejano, acabou por não evoluir mais para norte, e não atingiu a Área Metropolitana de Lisboa, ficando ali mais restrita a sul da Península de Setúbal, como se a Serra da Arrábida funcionasse um pouco como 'barreira'.
Ainda assim, aqui da minha varanda mágica, consegui registar em foto alguns dos clarões, tendo sido este que partilho o mais visível, proveniente de uma célula um pouco mais ativa que se situava nessa altura ligeiramente a SO do Cabo Espichel.
Bom dia,
Durante a noite parece que houve trovoada ali ao largo do Cabo Espichel. Acredito que, se estivesse acordado, teria ouvido a trovoada, mas como estava a dormir acabei por não ouvir nada porque foi um pouco distante.
Os chuviscos de madrugada acumularam 0,8 mm. Estava prevista bastante mais precipitação que isto mas parece que o Konrad decidiu dar uma meia pirueta e o grosso passou todo bastante a sul daqui. O tempo segue fresquinho, com 13,4ºC, céu nublado e vento fraco de noroeste.
Eco vermelho a deslocar-se lateralmente de Sintra até Lisboa.
Granizada fortíssima aqui na Amadora, de certa forma lembrando aquela de 2011. Chão ainda conseguiu ficar meio branco. Agora dentro do mesmo eco é só chuva, porque ao tempo que cai assim com força, se continuasse a ser granizo tinha sido uma repetição de 2011.