Seguimento Litoral Norte - Junho 2015

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Mas se reparares a partir de certa altura depois da pujança inicial os contornos das nuvens começam a ficar rapidamente difusos, em vez de bem definidos como até aí, a trovoada é pulsante de curta duração, passa rapidamente da fase inicial para a fase decadente, provavelmente porque não há shear nenhum e o downdraft "sufoca" o updraft.

Tens razão, foi o que aconteceu com as outras 3.
 
Célula do alto Gerês mantém uma boa carga de precipitação:
sliaqSz.jpg

wHFwTdk.jpg


É uma pena nunca chegarmos a saber os acumulados nestas células.
Mesmo a estação de Cabril deve ter ficado a seco.
 
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Nem uma décima registada em qualquer estação! Tudo passou por entre as malhas largas das redes de observação. Um dia ainda há-de haver estações normalizadas e certificadas em todas as localidades, talvez mesmo, por que não, em todos os telhados e terraços, assim como há anos atrás havia uma antena de televisão em cada habitação. Ainda estamos na fase arcaica desta visão. :thumbsup:
 
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Isso não vai acontecer @StormRic, a tendência actual e futura a nível de serviços meteorológicos é de haver uma razoável malha de estações de qualidade que depois servem para calibrar a precipitação acumulada estimada por radar. A NOAA já faz isso há uns tempos quando divulga mapas de acumulados, a base da informação é estimativa radar, depois calibrada por estações.
 
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Aqui fica as time lapses que tenho feito nos últimos dias. A primeira do dia 4, a segunda do dia 5 e as duas últimas de hoje.

Do terceiro vídeo para o quarto podia ter sido só um se eu tivesse virado o telemóvel um bocado mais para este.
Quando me apercebi que se estavam a formar mais a este tive que parar de filmar para trocar de posição.

No último vídeo dá para ver a tal updraft que eu tinha dito que estava a crescer explosivamente.

Deixo também um panorama da que se formou em cima do Gerês, já na sua dissipação.









Anvil from a dissipating cumulonimbus by Guilherme Silva, no Flickr

E agora esta mais recente:
Anvil from a dissipating cumulonimbus by Guilherme Silva, no Flickr
 
Última edição:
Isso não vai acontecer @StormRic, a tendência actual e futura a nível de serviços meteorológicos é de haver uma razoável malha de estações de qualidade que depois servem para calibrar a precipitação acumulada estimada por radar. A NOAA já faz isso há uns tempos quando divulga mapas de acumulados, a base da informação é estimativa radar, depois calibrada por estações.

No entanto esse processo por estimativa calibrada não consegue chegar ao fundo dos vales, por exemplo. Funciona bem em terreno plano ou peneplano mas tenho dúvidas sobre regiões de orografia mais acidentada onde o próprio feixe do radar não entra, como os nossos vales da região norte. No nosso país a rede de estações de qualidade existente será insuficiente. Na ilha da Madeira então duvido muito da sua aplicabilidade.
 
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