O comandante da Capitania do Porto de Cascais salientou que "da praia da Ursa até ao Cabo da Roca há cerca de dez placas de risco de derrocada", mas no acesso à praia da Ursa, através de um caminho inclinado e com pedras soltas, foi detetada a falta de uma placa de aviso.
O comandante Pereira da Terra revelou que, de acordo com testemunhos, o grupo estava no local "há três dias" e foi a segunda noite que passou numa praia onde "a subida da maré também é muito perigosa".
Eles sujeitaram-se ao perigo, sim, mas conhecendo bem a Ursa, eles tiveram bastante azar.Azar? Azar é ir descansado na sua vidinha e levar com um bêbado a conduzir e ir desta para melhor. Azar é ir a circular no passeio e ser apanhado por um carro desgovernado. Azar é ser criança e ser diagnosticado com cancro. Azar é nascer num país onde as bombas nos caem em cima todos os dias. Azar é ir na rua e cair-nos um vaso na cabeça. Azar é estar em casa tranquilo e ser atingido por uma bala perdida. Azar é morrer de morte súbita sem explicação.
Acampar debaixo de uma arriba em plena tempestade não é azar. Embebedar-se, conduzir e estampar-se contra uma árvore não é azar. Colocarmo-nos no meio de uma estrada e sermos atropelados não é azar. Ir tirar fotos junto ao mar com aviso vermelho por agitação marítima e ser apanhado por uma onda, não é azar. Chamem-lhe estupidez, irresponsabilidade, inconsciência, ingenuidade, causa-efeito ou o que quiserem. Azar é quase ofensivo para quem já sofreu verdadeiros azares na vida.
Todos os anos há idiotas, na praia, a acharem-se mais espertos do que os outros, a usufruírem da bela da sombrinha debaixo de arribas com sinais de perigo de derrocada ao lado. Idiotas que não só se expõem ao perigo como expõem também as suas crianças. Azar é nascer com pais assim.
Azar? Azar é ir descansado na sua vidinha e levar com um bêbado a conduzir e ir desta para melhor. Azar é ir a circular no passeio e ser apanhado por um carro desgovernado. Azar é ser criança e ser diagnosticado com cancro. Azar é nascer num país onde as bombas nos caem em cima todos os dias. Azar é ir na rua e cair-nos um vaso na cabeça. Azar é estar em casa tranquilo e ser atingido por uma bala perdida. Azar é morrer de morte súbita sem explicação.
Acampar debaixo de uma arriba em plena tempestade não é azar. Embebedar-se, conduzir e estampar-se contra uma árvore não é azar. Colocarmo-nos no meio de uma estrada e sermos atropelados não é azar. Ir tirar fotos junto ao mar com aviso vermelho por agitação marítima e ser apanhado por uma onda, não é azar. Chamem-lhe estupidez, irresponsabilidade, inconsciência, ingenuidade, causa-efeito ou o que quiserem. Azar é quase ofensivo para quem já sofreu verdadeiros azares na vida.
Todos os anos há idiotas, na praia, a acharem-se mais espertos do que os outros, a usufruírem da bela da sombrinha debaixo de arribas com sinais de perigo de derrocada ao lado. Idiotas que não só se expõem ao perigo como expõem também as suas crianças. Azar é nascer com pais assim.
De acordo, eram putos, quem nunca foi algumas vezes inconsciente na vida, sobretudo quando somos novos?
A depressão que vai afectar particularmente o Centro e Sul de Portugal, será que vai ter nome? Nesse caso, seria a tempestade Hugo, se ninguém falou ainda é sinal que não vai ter nome.
No Algarve, será marcado mais pelo vento e não tanto pela precipitação.
É muito fácil criticar não sabendo a história toda (ou só ler o que a comunicação social de porcaria diz)...
Eles sujeitaram-se ao perigo, sim, mas conhecendo bem a Ursa, eles tiveram bastante azar.
Foi uma coisa que lhes ACONTECEU!
É muito fácil criticar não sabendo a história toda (ou só ler o que a comunicação social de porcaria diz)...
As derrocadas por lá são recorrentes,por vezes são imperceptíveis pois os calhaus ficam a meio da arriba e não chegam ao areal.Acredito que ocorrerão muitas mais, com o acumulado que ai vem, o próprio vento certamente que terá impacto da estabilidade da arriba.
Sim, nunca acampei lá com estas condições atmosféricas. E aí concordo que eles arriscaram muito, e sendo estrangeiros e não conhecendo bem a praia, acredito que eles não perceberam o risco que corriam. A desinformação pode custar-nos a vida...As derrocadas por lá são recorrentes,por vezes são imperceptíveis pois os calhaus ficam a meio da arriba e não chegam ao areal.Acredito que ocorrerão muitas mais, com o acumulado que ai vem, o próprio vento certamente que terá impacto da estabilidade da arriba.
Não me parece que se justifique dar-lhe nome...
Vai ser uma depressão fraca...
Mas muitas vezes vê-se bem, como no exemplo abaixo, com os calhaus todos acumulados, ou, mesmo sem eles, basta olhar para o tipo de arriba, íngreme e fracturada...