Seguimento Rios e Albufeiras - 2024

[LMMS]

Odeleite em timelapse, esperar por novas imagens + recentes.
A de 19 de Janeiro se vê bem barrenta.

 

[trovoadas]

Odeleite subiu 4% e Odelouca subiu 3% até ao momento.

Contínua a ser pouco...acredito que a precipitação mais "volumosa" ficou retida no Caldeirão. Por exemplo a ribeira de Quarteira que vem das vertententes sul so Caldeirão, que nasce a norte de Loulé captou bastante água. Entretanto aguardar pelos resultados finais do Funcho ( deve de estar a encaixar água) no qual esperava um maior aumento...

 

[Aurélio Carvalho]

Contínua a ser pouco...acredito que a precipitação mais "volumosa" ficou retida no Caldeirão. Por exemplo a ribeira de Quarteira que vem das vertententes sul so Caldeirão, que nasce a norte de Loulé captou bastante água. Entretanto aguardar pelos resultados finais do Funcho ( deve de estar a encaixar água) no qual espera um maior aumento...

Gostava de saber como é que Odeleite subiu 4% nas tuas contas quando ao final do dia 12 apenas subiu cerca de 0,5 metros que é entre 1,5 a 2%...
Não me parece que após isso tenha subido nada por aí além..

 

[algarvio1980]

Gostava de saber como é que Odeleite subiu 4% nas tuas contas quando ao final do dia 12 apenas subiu cerca de 0,5 metros que é entre 1,5 a 2%...
Não me parece que após isso tenha subido nada por aí além..

Ainda ontem deram esses valores na reportagem da RTP.

 

[LMMS]

Gostava de saber como é que Odeleite subiu 4% nas tuas contas quando ao final do dia 12 apenas subiu cerca de 0,5 metros que é entre 1,5 a 2%...
Não me parece que após isso tenha subido nada por aí além..

A subida foi semanal.
Dia 6 tinha 50500 dam3 e dia 13 tinha 52500.
Ora isto dá 4%.
A albufeira perdeu 55% de água desde janeiro 2023 até outubro. Impossível que se consuma isto em menos de um ano numa barragem sem produção eléctrica.
Quem decide anda com palas nos olhos à muito tempo.

 

[Aurélio Carvalho]

A subida foi semanal.
Dia 6 tinha 50500 dam3 e dia 13 tinha 52500.
Ora isto dá 4%.
A albufeira perdeu 55% de água desde janeiro 2023 até outubro. Impossível que se consuma isto em menos de um ano numa barragem sem produção eléctrica.
Quem decide anda com palas nos olhos à muito tempo.

Isso da uma subida de 1,5% e não 4% o que está de acordo com o relatório semanal do SNIRH!
Com o valor actual SE não chovesse até final de Maio a barragem chegava ao fim desse mês com cerca de 34% quanto muito..
Entre Junho e Setembro a barragem perde cerca de 5% ao mês, ou seja poderia se chegar ao final de Setembro com 14% de capacidade..
Ora mas isso era no pior cenário possível...
Março e Abril ainda podem trazer muita chuva pelo que medidas como as propostas prematuramente não fazem sentido ..
Só faria sentido aplica las lá para Maio

 

[StormRic]

Ora isto dá 4%.

O aumento deve ser dividido pela capacidade de armazenamento total e não pelo que estava armazenado antes.
O que se está a calcular é a diferença em pontos percentuais entre a percentagem de enchimento correspondente aos 50500 e a percentagem correspondente aos 52500.

 

[LMMS]

Bem, não sou muito bom a matemática, e sim em relação ao armazenamento total dá os 2% no boletim semanal.
Mas em termos de subida vai dar 4%, se tinha 50500 Dam3 e passou a 52500, por muitas contas se faça o valor é de 4%.

 

[Aurélio Carvalho]

Bem, não sou muito bom a matemática, e sim em relação ao armazenamento total dá os 2% no boletim semanal.
Mas em termos de subida vai dar 4%, se tinha 50500 Dam3 e passou a 52500, por muitas contas se faça o valor é de 4%.

Mas essa maneira de fazer contas nem faz sentido é induz em erro quem lê.
Para obteres esses supostos 4%, estas a dividir (52500/50500)=1,04 e depois multiplicas por 100 para achares a percentagem. Na prática é o mesmo que dizer que 50500 corresponde a 100% e 52500 corresponde a 104%, daí um aumento de 4%.
Se tivesse 50000 e agora estivesse com 100000 nas tuas contas então o aumento é de 200%, ou melhor nem sequer seria isso seria pior terias que dizer que era um aumento de 100%.
Percebes não tem lógica...
Daí se ter que usar sempre em relação ao capacidade de armazenamento da barragem, no caso de Odeleite e de 130000...

 

[trovoadas]

Mas essa maneira de fazer contas nem faz sentido é induz em erro quem lê.
Para obteres esses supostos 4%, estas a dividir (52500/50500)=1,04 e depois multiplicas por 100 para achares a percentagem. Na prática é o mesmo que dizer que 50500 corresponde a 100% e 52500 corresponde a 104%, daí um aumento de 4%.
Se tivesse 50000 e agora estivesse com 100000 nas tuas contas então o aumento é de 200%, ou melhor nem sequer seria isso seria pior terias que dizer que era um aumento de 100%.
Percebes não tem lógica...
Daí se ter que usar sempre em relação ao capacidade de armazenamento da barragem, no caso de Odeleite e de 130000...

Sim também não vejo lógica alguma nesse cálculo!( O aumento é sobre o armazenamento total)
Sendo assim 2% de aumento não é nada!
Volto a frisar que algo se passou das maiores elevações do Caldeirão para nordeste, ou seja, nas bacias de Odeleite/ Beliche mas não vou perder muito tempo com isso. As entidades oficiais que percam tempo a analisar.
Em príncipio Odelouca e o Funcho ficariam a ganhar neste evento mas também não tiveram subidas por aí além especialmente Odelouca. Foi um evento assim um bocado estranho e complexo em termos de precipitação e ainda mais com a orografia à mistura.

 

[StormRic]

Q1: Numa data uma albufeira estava cheia a 40% , numa data posterior ficou a 50%. Qual foi o aumento?

Q2: Numa data uma albufeira tinha 40hm3, numa data posterior ficou com 50hm3. Qual foi o aumento em hm3? E em percentagem?


R1: a percentagem de enchimento aumentou de 10%.

R2a: 10hm3.
R2b: não é possível calcular, faltam dados ou a pergunta mais especificada.

 

[AnDré]

Sim também não vejo lógica alguma nesse cálculo!( O aumento é sobre o armazenamento total)
Sendo assim 2% de aumento não é nada!
Volto a frisar que algo se passou das maiores elevações do Caldeirão para nordeste, ou seja, nas bacias de Odeleite/ Beliche mas não vou perder muito tempo com isso. As entidades oficiais que percam tempo a analisar.
Em príncipio Odelouca e o Funcho ficariam a ganhar neste evento mas também não tiveram subidas por aí além especialmente Odelouca. Foi um evento assim um bocado estranho e complexo em termos de precipitação e ainda mais com a orografia à mistura.

Precipitação orográfica contribui para mais humidade no solo.
Em episódios anteriores vimos subidas mais expressivas nas barragens e com precipitação até mal distribuída, derivado essencialmente a precipitação forte e localizada (provocando algumas enxurradas).
Essa é uma das funções importantes das barragens e açudes em regiões secas: reter água quando é excessiva e não é absorvida pelo solo.
Parece-me que neste momento, apesar de haver menos armazenamento de água, há mais humidade nos solos. O que não é necessariamente mau.
Aliás, já aqui se "criticou" várias vezes o mau que é o regime de chuvas torrenciais. Agora tivemos exactamente o contrário.

 

["Charneca" Mundial]

Durante estes dias nos quais eu estive no Algarve fiz um pequeno passeio pela antiga estrada entre Castro Marim e Mértola (a que se utilizava antes da construção da via rápida). Já há uns 20 anos que não utilizava a estrada antiga e, para ser honesto, fazer a viagem de novo nela trouxe várias memórias de infância. Inclusive o parque de merendas do Tio Filipe, onde cheguei a almoçar várias vezes quando ia da Corte do Pinto à Alagoa, ainda está lá.

Outra coisa que também notei é que todas as ribeiras naquela zona da serra algarvia têm caudal, mesmo as mais pequenas. Surpreende-me que Odeleite não tenha aumentado tanto na capacidade porque a Ribeira de Odeleite estava com um caudal em leito de cheia quando passei em cima da ribeira na quarta, numa zona a montante da albufeira da barragem. O mesmo pode ser dito do Vascão e da Foupana que, apesar de não abastecerem barragens, tinham um caudal bastante intenso na quarta-feira (e o Vascão também tinha um caudal intenso hoje à tarde, quando passei de novo por cima do rio na ponte meio estragada). Aqui ficam alguns registos dos cursos de água na parte oriental da serra do Algarve:

Assim estava a Barragem de Odeleite na tarde de quarta:

Já na quinta fui dar uma espreitadela à região vizinha e ver o que é que se passa na Andaluzia Ocidental. A situação que eu encontrei nas lagoas de Doñana é absurda - é que até as lagoas de Acebuche, que chegavam a encher de água sempre todos os invernos, estão sequíssimas. A lagoa do Jaral, que enchia em anos chuvosos, não tem qualquer gota de água há mais de 12 anos e inclusive já nasceram uns pinheiros no meio da lagoa (com um tamanho já relevante). Isto é apenas a ponta do icebergue de uma catástrofe ambiental que é consequência de uma sequência de anos secos (agravada pelas alterações climáticas na duração dessa mesma sequência) e de uma sobre-exploração dos aquíferos que antes mantinham as maiores lagoas com água durante todo o ano devido à agricultura extensiva nos arredores do Parque Nacional. Este é o motivo pelo qual agora fala-se na Andaluzia em ir buscar água ao Alqueva, e é também o motivo pelo qual Portugal não se pode dar ao luxo de aceitar esses pedidos:

 

[LMMS]

Espetáculo "Charneca", que grande reportagem fotográfica.
Até dia 24 nada de chuva no sul, mas basta vir umas boas chuvadas que caiam mesmo nos sítios certos e se vai finalmente ver umas boas subidas.

 

[LMMS]

Já dá para ver alguma diferença.

Barragem de Odeleite