Ainda conseguiu chover menos do que estava a espera. Faro e maior parte do sotavento com menos de 6 mm durante o dia de hoje. Um pouco melhor no Barlavento mas ainda assim bem menos que o esperado!
A influência ainda não terminou e verdade mas no Algarve a influência era basicamente pouco mais que o sistema frontal que perdeu muita força ao entrar mais em terra. Ainda pode cair algo mas na actualização recente pouco mais que nada está previsto.
A média do ensemble apontava para cerca de 20 mm aqui para o Algarve.
Alguém que posta dezenas de imagens e fontes sabe tão bem ou melhor do que eu o que está previsto vs realidade... Daí me fazer um bocado de confusão essas tuas questões. Outro membro menos assíduo ou menos meteorologicamente culto não me faria mas adiante...
Para a grande parte do Algarve Central e Barlavento sim... Estava previsto de média do ensemble cerca de 20 mm e apenas a parte mais a leste do Algarve menos...
E este pós-frontal, também é fraco? Oestada sempre!
Quatro bombas com menos de -100kA ali entre Boliqueime e Almancil, até as janelas estremeceram.
Que bela trovoada, isto é que são "fogos de artifício".
A minha zona deve ter sido daquelas onde menos choveu hoje, há dias assim. O acumulado é de 8.1mm.
Só é pena porque era o dia com mais potencial, de resto os modelos têm vindo sempre a cortar nos acumulados previstos. Uma semana sob efeito de um fluxo tropical em que não chove nada de especial e depois deve-se voltar ao bloqueio.
De qualquer das maneiras é bom ver um curso de água no Litoral Alentejano, perto de Cercal do Alentejo, assim:
Nada mal o dia de chuva em Alvalade: 38,6 mm, mais de metade (52%) da média Normal 71-00 de Janeiro (73,2 mm) e aproximando-se do máximo diário desse mês (42,0mm em 1973).
E comparando com os valores na Normal 81-10 ainda é mais surpreendente (55% de 69,7mm) igualando até o máximo diário registado nesse período (38,4 mm em 1997, curiosamente ocorrendo no mesmo dia 5, mas estes máximos históricos são no período 9h-9h). Note-se que a estação de Alvalade aparece nestas normais com localizações ligeiramente diferentes e números identificativos diferentes, terá sido reposicionada mas não sei em que ano.
Boas, 2.8mm acumulados ontem em Arronches devido aos aguaceiros. 11.2mm mensais.
Amanhã mais uns mm's e depois deve parar. 2/3 dias de precipitação e pronto, o típico em anos de seca. Também depende se as superfícies frontais são generosas neste curto período de tempo para minimizar a secura, o que não se verifica na minha zona neste evento. Depois de um mês de dezembro extremamente seco isto é muito pouco.
E no entanto o Atlântico a esta latitude até está com uma actividade típica de um bom inverno chuvoso. Mas há ali uma alta pressão teimosa, que daqui a pouco passo a chamá-la de anticiclone Ibero-Marroquino, que teima em servir de trampolim e desviar as depressões rumo às Ilhas Britânicas. Fazem falta aquelas que entram mais para Leste.
E no entanto o Atlântico a esta latitude até está com uma actividade típica de um bom inverno chuvoso. Mas há ali uma alta pressão teimosa, que daqui a pouco passo a chamá-la de anticiclone Ibero-Marroquino, que teima em servir de trampolim e desviar as depressões rumo às Ilhas Britânicas. Fazem falta aquelas que entram mais para Leste.
Lembraste de ter dito no Seguimento Livre que o GFS mostrava aquilo que seria normal acontecer nesta altura, mas provavelmente tal não se iria concretizar? Pois é, as previsões generosas de precipitação não se verificam, nem lá perto. Quando este bloqueios se prolongam por muito tempo nestas alturas já dificilmente são quebrados, a menos que ocorra uma situação como março de 2018. Acabamos por ficar apenas com estas breves "aberturas" devido ao enfraquecimento do anticiclone na sequência da NAO-.
Quando não é anticiclone dos Açores a bloquear o Atlântico, é a dorsal a impedir que as depressões cheguem ao território continental quando descem à nossa latitude na zona dos Açores. Esta sinóptica além de não permitir que chova, também não é favorável a entradas frias. Os modelos vão apontando para uma possível cut-off no Mediterrâneo que, de momento, apenas aponta para secura por cá e talvez poeiras.