Madeira: Um ano após a tragédia, geólogo defende instrução da população
Não adianta ter tecnologia se as pessoas não souberem o que fazer em caso de alerta, diz Domingos Rodrigues.
Passado um ano da pior tragédia na Madeira de que há memória, o geólogo Domingos Rodrigues apela à instrução da população de todo o país para situações de risco.
As pessoas têm que ser instruídas desde que entram nas escolas e todos os anos têm que abordar estas temáticas referentes ao local onde vivem”, afirma, em declarações à Renascença.
As chuvas intensas de 20 de Fevereiro de 2010 devastaram populações inteiras na ilha da Madeira e 48 pessoas morreram. Durante este ano que passou, foram tomadas medidas preventivas, cujos resultados, de acordo com o também professor catedrático da Universidade da Madeira, especialista em desastres naturais no arquipélago, vão ainda levar algum tempo a aparecer.
“Podemos ter toda a tecnologia, todos os sistemas de monitorização, mas se a população não souber quais as atitudes correctas a tomar face a um aviso ou a um alerta ou até dentro da sua própria habitação, isso pode ser a diferença entre a vida e a morte”, sublinha ainda.
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