Havia luar que assim que as nuvens abriram parecia quase de dia. Sim, nas três últimas ainda tinha uma câmara velha com a qual disparava flashes durante a longa exposição da câmara que tirava a foto.
Na primeira, em que se vê o "gigante" nas nuvens, a lua brilhava sobre essas nuvens mas estava oculta por uma nuvem próxima:
ISO 200, 76mm, f/5,6 20 segundos
Na segunda é ao crepúsculo e foi tirada no mesmo dia das três últimas, 3 de Janeiro de 2012, às 17:56:
ISO 100, 70mm, f/8, 10 segundos
As duas tiradas na direcção da Roca tinham o luar em cheio nas pedras, mas precisaram de:
ISO 400, 10mm, f/3,5 e 30 segundos.
O balanço de brancos é das coisas mais difíceis de escolher. Com luar o auto normalmente funciona mas se não há qualquer iluminação natural então a iluminação pública e o seu medonho tom alaranjado impera. Nesse caso tem que se usar manual em tungsténio (a não ser que queiramos mesmo o real quente alaranjado).
Como eu fotografo em RAW, por vezes só altero o balanço de brancos ao editar o ficheiro RAW para criar o JPG, embora goste sempre de ver logo na máquina quando tiro como é que fica. Mas isto só para sublinhar que tirar em RAW liberta-nos desta preocupação e também do rigor da exposição, se ficar um pouco mal ainda se pode corrigir na edição. Se se tirar em JPG apenas, a edição não consegue corrigir a maior parte dos desvios.
A maior parte das fotos nocturnas não tem uma receita fixa, costumo tirar uma série com diferentes exposições e ISO's até acertar na ideal. Aos nossos olhos praticamente todos os ambientes nocturnos são iguais, negros, mal vemos alguma coisa. Só quando começamos a experimentar diferentes exposições é que nos apercebemos da real quantidade de luz que a cena tem.
Até onde se pode ir no ISO depende fundamentalmente da câmara que se usa e do sensor. A resposta de um sensor consoante os ISO e em termos de ruído e de sensibilidade nas baixas luzes é talvez o critério número um da escolha de uma câmara, quando o objectivo é a qualidade em grandes formatos de imagem.
todas as informações que quiseres... tenho muito gosto. Estou sempre a aprender também.