Aquecimento Global

  • Thread starter Thread starter Minho
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Bom dia a todos os membros e leitores deste espectacular forum, que deveria servir de inspiração e reflexão a todos os portugueses.

É a primeira vez que estou a participar no forum e sou um adepto fervoroso do clima. No entanto achei a leitura do site que coloco de seguida muito interessante:

No entanto fico com a sensação de que existem duas correntes: a que concorda com o aquecimento global, e a que discorda. Não existem os "neutros".....

link extenso mas interessante:
http://resistir.info/climatologia/impostura_cientifica.html

cumprimentos a todos
 
Bom dia a todos os membros e leitores deste espectacular forum, que deveria servir de inspiração e reflexão a todos os portugueses.

É a primeira vez que estou a participar no forum e sou um adepto fervoroso do clima. No entanto achei a leitura do site que coloco de seguida muito interessante:

No entanto fico com a sensação de que existem duas correntes: a que concorda com o aquecimento global, e a que discorda. Não existem os "neutros".....

link extenso mas interessante:
http://resistir.info/climatologia/impostura_cientifica.html

cumprimentos a todos

Muito bem vindo ao forum Mesquita...;)

Sim de facto é um site/artigo a destacar pois é redijido por um climatologista :thumbsup: não um talhante ou dona casa ou até mesmo politico pois toda a gente percebe do aquecimento global menos o climatologista :lmao::disgust::disgust:
 
Eu sei que já lá vai algum tempo desde este evento...mas não sabia que tinha sido noticiado por cá :lmao: aqui fica o refresh.

Queda de neve acidental :lmao::lmao::lmao: deve ter sido alguma nuvem polar que encalhou num banco de areia e descarregou ali mercadoria :lmao::lmao:

[SAPO]fT3ejLg27ccZhddTvzqa[/SAPO]
 
Resta saber se de realmente desta vez é o CO2 a aumentar primeiro e a temperatura depois e não o contrário ...:unsure:

O CO2 não é considerado poluente. Já alguém se perguntou por que é que não há nem uma única estação de qualiddae do ar que faça medições de CO2?;)

Já alguém fez as continhas para saber qual a diminuição do pH na água para uma duplicação da concentração de CO2? :D

Concordo 100% com as ideias do Prof. Corte-Real, sobre tudo sobre a invasão de pseudo-cientistas do Clima, vulgo paraquedistas, que de repente surgiram do nada para terem um lugar ao Sol nas negociatas do Carbono e das Energias Renováveis. Onde estavam essas "cabeças" ha 20 anos atrás, quando o termo "efeito de estufa" era practicamente desconhecido da maioria dos meios de comunicação social, para não falar dos portugueses em geral ?

Um abraço.

Da mesma forma que não existe nenhuma estação de qualidade do ar que meça o nível de concentração do O2. No entanto este, em grandes quantidades pode degenerar células através de queimaduras quimicas, certo? Assim como o CO2 pode causar asfixia.


"Agência Portuguesa do Ambiente:

São cinco os poluentes englobados no índice de qualidade do ar apresentado, a saber:
- o dióxido de azoto (NO2)
- o dióxido de enxofre (SO2)
- o monóxido de carbono, medido segundo a média registada durante 8h consecutivas (CO 8h)
- o ozono (O3)
- as partículas inaláveis ou finas, cujo diâmetro médio é inferior a 10 microns"


Reparem que são todos poluentes que de certa forma advêm directa ou indirectamente da queima de combustiveis fosseis. Não percebo onde está a duvida em se Recorrer o máximo possivel a Energias Renováveis!:disgust:

Quanto à diminuição do pH, é a seguinte:
Se tivermos em conta o reservatório oceanico no seu todo (fazendo uma média da sua profundidade +-4000m * a sua área), o pH vai diminuir em apenas algumas centésimas. Se tivermos em conta apenas o oceano superficial (até aos 300m), já poderá ascender à décima. Mas se tirarmos daí os primeiros 50-100m na qual se dá a esmagadora maioria da actividade biológica oceanica, aí poderemos ascender à unidade. E quanto vale essa unidade para as algas e corais das superficies oceanicas? Pois...:unsure:
 
Bom dia a todos os membros e leitores deste espectacular forum, que deveria servir de inspiração e reflexão a todos os portugueses.

É a primeira vez que estou a participar no forum e sou um adepto fervoroso do clima. No entanto achei a leitura do site que coloco de seguida muito interessante:

No entanto fico com a sensação de que existem duas correntes: a que concorda com o aquecimento global, e a que discorda. Não existem os "neutros".....

link extenso mas interessante:
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cumprimentos a todos

Eu sou neutro!:D:D
E sou neutro por isto: O CO2 é um gás de estufa que à partida armazena calor na atmosfera. Calor = a maior cinética molecular . Mas calor não significa necessariamente aumento da temperatura. Antes uma maior dinâmica entre as moléculas. Que tanto podem tender a formar vagas de frio como de calor. Daí há uns tempos ter falado do aumento da entropia atmosférica. Resumindo o aumento do CO2 é a meu ver um responsável pelos fenómenos extremos, não necessariamente ligado ao calor ou ao frio. Digo eu...:disgust:

PS: Sou sim um apologista ao travão da subida calopante da concentração de CO2 (e gases afins provenientes da queima de combustiveis fosseis que diminuem a qualidade de vida de todo o sistema terra) na atmosfera.
:thumbsup::thumbsup:

PS: No mestrado do meu curso foi integrada uma cadeira chamada: Alterações climáticas, que é dada regida pelo professor Pedro Miranda - http://www.igidl.ul.pt/pmiranda.htm (ex-professor meu de meteorologia fisica) e mais 2 professores que ainda não sei quem são.
Pena que só tenha esta cadeira para o ano quando começar o mestrado:hehe:
De qualquer maneira um colega meu disse logo: "André, com a cadeira!" ::D
 
Da mesma forma que não existe nenhuma estação de qualidade do ar que meça o nível de concentração do O2. No entanto este, em grandes quantidades pode degenerar células através de queimaduras quimicas, certo? Assim como o CO2 pode causar asfixia.


"Agência Portuguesa do Ambiente:

São cinco os poluentes englobados no índice de qualidade do ar apresentado, a saber:
- o dióxido de azoto (NO2)
- o dióxido de enxofre (SO2)
- o monóxido de carbono, medido segundo a média registada durante 8h consecutivas (CO 8h)
- o ozono (O3)
- as partículas inaláveis ou finas, cujo diâmetro médio é inferior a 10 microns"


Reparem que são todos poluentes que de certa forma advêm directa ou indirectamente da queima de combustiveis fosseis. Não percebo onde está a duvida em se Recorrer o máximo possivel a Energias Renováveis!:disgust:

Quanto à diminuição do pH, é a seguinte:
Se tivermos em conta o reservatório oceanico no seu todo (fazendo uma média da sua profundidade +-4000m * a sua área), o pH vai diminuir em apenas algumas centésimas. Se tivermos em conta apenas o oceano superficial (até aos 300m), já poderá ascender à décima. Mas se tirarmos daí os primeiros 50-100m na qual se dá a esmagadora maioria da actividade biológica oceanica, aí poderemos ascender à unidade. E quanto vale essa unidade para as algas e corais das superficies oceanicas? Pois...:unsure:

Pois, mas não é bem por causa disso. A medição de CO2 para fins de monitorização da sua evolução ao longo de decadas deve ser feita em locais longe de fontes de CO2 :rolleyes:, inclusivamente naturais como o caso do próprio homem. Isto significa que qualquer emissão próxima pode "contaminar" a componente de fundo atmosférico que se pretende determinar:cool:
Para terem uma ideia das estações que actualmente fazem estas medidas a escala global podem visitar o site:

http://gaw.kishou.go.jp/cgi-bin/wdc...=world_map&category=Stationary&para=CO2&orgn=

Um abraço
 
Pois, mas não é bem por causa disso. A medição de CO2 para fins de monitorização da sua evolução ao longo de decadas deve ser feita em locais longe de fontes de CO2 :rolleyes:, inclusivamente naturais como o caso do próprio homem. Isto significa que qualquer emissão próxima pode "contaminar" a componente de fundo atmosférico que se pretende determinar:cool:
Para terem uma ideia das estações que actualmente fazem estas medidas a escala global podem visitar o site:

http://gaw.kishou.go.jp/cgi-bin/wdc...=world_map&category=Stationary&para=CO2&orgn=

Um abraço

Um cientista que sabia o que medir


O que realmente põe em risco a sobrevivência do homem são os fenômenos globais, que ocorrem lentamente e são difíceis de reverter.


São raros os cientistas que se dedicam a medir um único fenômeno. Mais raros ainda são aqueles que alteram o comportamento da humanidade com suas medidas.

Charles D. Keeling passou a vida medindo a quantidade de gás carbônico na atmosfera. Foram suas medições que demonstraram que a quantidade de gás carbônico está aumentando e que levaram os governos a se comprometer em adotar medidas para controlar esse aumento, como o Protocolo de Kyoto.

Em 1958, muito antes do surgimento de qualquer movimento ecológico, Keeling desconfiou que o gás carbônico (CO2) produzido pela queima do petróleo talvez estivesse se acumulando na atmosfera.

Decidiu então medir como variava a concentração de CO2. Escolheu o topo de uma montanha no Havaí, longe das grandes fontes de emissão de CO2 , para fazer suas medidas. Instalou no pico do Mauna Loa um aparelho capaz de medir continuamente a quantidade de CO2 na atmosfera.

Em 1958, na atmosfera, existiam 316 partes de CO2 para cada milhão de partes de gases. Durante os primeiros anos, ele descobriu que a quantidade de CO2 aumentava no inverno e diminuía no verão, refletindo a atividade das plantas, cuja fotossíntese depende da temperatura e da quantidade de luz.

A curva parecia uma montanha-russa. Foram mais de dez anos de medições contínuas para descobrir que a montanha-russa na verdade tinha a cada ano um pico um pouco mais alto que no ano anterior.

Finalmente foi possível demonstrar que o CO2 realmente estava aumentando. Entre 1958 e 2002, os níveis de CO2 na atmosfera aumentaram 17%.

Os resultados de Keeling formam a base para toda a discussão sobre o efeito estufa e o aquecimento global. Apesar de ainda haver discórdia sobre como os níveis de CO2 influenciam o clima, o degelo das calotas polares e o aumento do nível dos oceanos, a veracidade dos dados de Keeling jamais foi posta em dúvida.

Na última década, a hipótese de Keeling foi comprovada através da análise da quantidade de CO2 presente em bolhas de ar retidas no gelo polar.

Os cientistas analisaram bolhas retidas no gelo por centenas de anos e determinaram a quantidade de CO2 que existia na atmosfera antes do homem começar a queimar petróleo.

O gelo dos furos feitos no Ártico revelaram que durante centenas de anos a concentração de CO2 não se alterou, só aumentando a partir do fim do século 19. A intuição de Keeling estava correta, o homem realmente está modificando a atmosfera da Terra.

A maioria das destruições do meio ambiente que observamos é de fenômenos locais, que ocorrem em um período de tempo relativamente curto. É o caso do desmatamento da Amazônia, a poluição de um rio ou a mudança da qualidade do ar em uma cidade.

Mas o que realmente põe em risco a sobrevivência do homem são os fenômenos globais, que ocorrem lentamente e são difíceis de reverter.

Keeling foi o primeiro cientista a medir de maneira incontestável um desses fenômenos. Ele deve ter sido um homem realizado, tendo vivido o suficiente para ver a maioria dos países assumir o compromisso de combater o aumento do CO2.

Mas provavelmente morreu decepcionado. Seu país, os EUA, o maior consumidor de petróleo, ainda se recusa a assinar o Protocolo de Kyoto.

In Jornal da Ciência, Edição 2800
29 de Junho de 2005
 
boa tarde.

só um pequeno pormenor,co2 para esquerda para direita e o metano?

há projectos para explorar esse mesmo metano no fundo dos oceanos.

um bocado de ironia. temos que dar aos politicos no geral oxido nitroso a respirar talvez as conferencias fossem melhor geridas especialmente os dos paises estados unidos,china,australia,russia
 
boa tarde.

só um pequeno pormenor,co2 para esquerda para direita e o metano?

há projectos para explorar esse mesmo metano no fundo dos oceanos.

um bocado de ironia. temos que dar aos politicos no geral oxido nitroso a respirar talvez as conferencias fossem melhor geridas especialmente os dos paises estados unidos,china,australia,russia

Olá;)

CH4? Ora aí está uma novidade!:hehe:
Mas explica lá que projectos são esses, psm! É que desconheço por completo.
Andei aqui a pesquisar, e encontrei isto:) vê lá se tem a ver com isto!:)

O que são os hidratos de metano?

Quando as bactérias digerem a matéria orgânica, no fundo do mar, libertam moléculas de CH4 (metano). Estas moléculas acabam "aprisionadas" por cristais de água, formando os hidratos ou, ainda, combinam-se com o limo e o barro do fundo do oceano, formando bolhas de gás solidificado entre densas camadas de barro.

Umas estruturas normais de hidrato de metano contêm 46 moléculas de água e 8 moléculas de metano. A sua aparência é como o gelo, entretanto, é estável somente a altas pressões e baixas temperaturas. Não existe ligação covalente entre a água e o metano; o hidrato, quando se funde, libera água líquida e gás metano.

O “gelo de metano”, como também são chamados os hidratos deste gás, forma-se naturalmente nas regiões profundas, de alta pressão e baixa temperatura, do oceano, mas geralmente fica enterrado sob o sedimento marino. O Golfo do México é um dos poucos lugares onde pode ser encontrado exposto no fundo do oceano.

Antes de 1970, ninguém sabia que hidratos de metano existiam no fundo do mar, embora estes hidratos não sejam raros: pelo contrario, eles estão por toda à parte, "em todos os sete mares", pois estudos recentes indicaram a presença de grandes depósitos submarinos de hidratos de metano em praticamente todos os oceanos.

As "reservas" já conhecidas de hidratos de metano são imensas!

Obviamente, a descoberta destes hidratos ofereceu uma possibilidade sem precedentes na obtenção de energia para a humanidade, sendo mesmo considerado por muitos o combustível do século XXI. Ninguém tem ainda um inventário completo da quantidade de hidrato de metano existente no mundo.

Em todo caso, estimativas menos optimistas apontam para uma quantidade de energia superior a todas as reservas de hidrocarbonetos conhecidas ate hoje. Mais de 50% de todo o carbono existente no planeta esta no fundo do mar, sob a forma de hidratos de metano. E mais do que todas as reservas de materiais fosseis, todos os seres vivos e todas as minas de carvão somadas.

O metano já contabilizado chega a sessenta vezes o valor de todas as reservas provadas de gás natural hoje existentes. As reservas de hidratos de metano americanas, situadas no Golfo do México, no Atlântico e no Pacifico, alem do Alasca, são gigantescas.

Em 1995, o Serviço de Pesquisas Geológicas (U.S. Geological Survey) estimou estas reservas 9.062 triliões de metros cúbicos. Para termos ideia do que isto representa, basta ver que a produção de apenas 1% deste total poderia suprir a demanda de gás nos Estados Unidos por mais de 100 anos. Poderá ainda passar-se uma década antes que o gás dos hidratos circule nos gasodutos americanos, mas sem dúvida as pesquisas actualmente em andamento farão com que este momento se esteja aproximando. (GTI).

Mudanças climáticas e hidratos de metano – sonho ou pesadelo? É difícil de saber se, realmente, os hidratos de metano se venham a tornar uma fonte de combustível. De qualquer forma, os dias do petróleo abundante estão contados, e as nações necessitarão, em breve, de novas fontes de energia. Os hidratos de metano podem ser essa fonte.

Embora muitos considerem estes hidratos uma excelente fonte de energia, existem cientistas extremamente preocupados: a exploração indevida, acidentes, ou mesmo ocorrências naturais, como um grande terramoto, podem vir a libertar grande parte deste gás para a atmosfera. A temperatura do planeta, em uma situação como esta, iria aumentar drasticamente, as calotes polares iriam derreter e a vida iria tornar-se mais difícil.

Por isso nenhum país, ainda, começou com força total a exploração dos hidratos de metano, embora existam muitas pesquisas em curso. No início deste ano, a Japan National Oil Company começou a construção da primeira plataforma para extracção de hidratos de metano do fundo do mar Caspio.

O estudo de sua utilização está, portanto, apenas no inicio, tanto no que diz respeito à sua implicação nas mudanças climáticas quanto pelo seu interesse, a longo prazo, como fonte de energia. O metano é um gás que causa o efeito estufa, e informa-se que o mesmo é de 20 a 25 vezes mais potente que o CO2, para esse efeito (estufa).

Na melhor das hipóteses, o metano na atmosfera, se oxida e gera CO2. Alguns estudiosos do clima acreditam que a produção natural de metano pelos oceanos é a origem de diversos períodos de reaquecimento ocorridos na história geológica da Terra.

Paulo F. Nogueira – Engenharia Ambiental
http://www.freewebs.com/drchaves/opinio.htm
 
Clima à beira da Ruptura

Até agora, a maioria dos cientistas tem situado num futuro mais ou menos distante (algures entre 2050 e 2100) os piores cenários desencadeados pelas alterações climáticas. Agora, um grupo de 52 cientistas divulgou um estudo que alerta para o facto do sistema climático da Terra poder estar já a atingir o ponto de não retorno. Isto é, o ponto em que as medidas para travar o aquecimento global serão inúteis para evitar o pior. No estudo, intitulado Elementos de Viragem no Sistema Climático da Terra, publicado pela revista Proceedings of the national academy of science o grupo de cientistas indica nove grandes elementos do sistema climático, situados em vários pontos do Globo, que já apresentam sinais de desequilíbrio. O problema é que como todos estão interligados, as alterações num destes elementos podem ter repercussões em todo o Planeta. A principal novidade do relatório em relação às previsões do IPCC está no prazo para a ocorrência das mudanças. Assim, enquanto o IPCC prevê que a interrupção das monções asiáticas e africanas só ocorram a partir de 2100, o grupo de investigadores considera que os dados actuais indicam que o fenómeno já sofreu alterações, visíveis na diminuição da intensidade e quantidade de precipitação. Da mesma forma, o relatório atribui à floresta amazónica uma esperança de vida de 50 anos. De acordo com os cientistas a desflorestação tem alterado o clima na Amazónia, tornando-se mais quente e menos chuvosao, o que será fatal para a vegetação local. Mais relacionada com Portugal está a previsão relativa às correntes oceânicas globais. Ao assegurarem o transporte da água quente das regiões tropicais até às regiões polares e vice-versa., estas correntes garantem o conforto térmico mínimo em todo o Planeta. Um dos seus braços é a Corrente do Golfo que passa pela perto da Europa, impedindo o Velho Continente, de gelar a proximidade com o Pólo Norte. A comunidade científica teme que a presença em excesso de água doce no Atlântico Norte possa interromper a corrente do Golfo, porém o IPCC não aconteça antes de 2100/2200. Mas os 52 investigadores envolvidos no estudo, analisando os dados mais recentes acreditam que a corrente do Golfo já está a enfraquecer apresentando como explicação o degelo da Gronelândia, o aumento da precipitação do Norte da Europa e o degelo dos glaciares. Assim sendo, prevêem um colapso desta corrente oceânica até 2100 o que levará ao arrefecimento do Hemisférico Norte.

Nove sinais que provam a mudança:

1- Recuo da camada de gelo da Gronelândia
Prazo previsto: 300 anos
Consequências: o derretimento deste imenso bloco de gelo levará a um aumento de 2 a 3 metros do nível do mar

2- Colapso da corrente oceânica global
Prazo previsto: 100 anos
Consequências: Arrefecimento a nível local, especialmente no Atlântico Norte: Europa, América do Norte. Alterações da zona de convergência intertropical(que deve deslocar-se para o sul). Aumento do nível do mar.

3- Colapso da plataforma gelada a Oeste da Antártida
Prazo previsto: 300 anos
Consequências: A confirmar-se, a diluição desta enorme plataforma nos oceanos levará a aumentar 5 metros o nível do mar.

4- O El Niño tornar-se-á mais intenso
Prazo previsto: 100 anos
Consequências: Intensificação de seca no Sudoeste asiático e noutras zonas do planeta

5-Desaparecimento da floresta amazónica
Prazo previsto: 50 anos
Consequências: Diminuição acentuada da chuva, e perda de biodiversidade e extinção de espécies

6- Alteração das monções na região ocidental de África
Prazo previsto: 10 anos
Consequências: fome, seca

7- Colapso das monções na Ìndia
Prazo previsto: 1 ano
Consequência: seca

8- Desaparecimento da floresta Boreal
Prazo previsto: 50 anos
Consequências: Alteração da Biodiversidade

9- Degelo no Ártico
Prazo previsto: 10 anos
Consequência: o gelo no Verão deverá desaparecer, e o ponto de não retorno já foi atingido

Fonte: Nova Gente


Cá está a promessa que tinha feito um estudo interessante:D:D
 
Clima à beira da Ruptura

Até agora, a maioria dos cientistas tem situado num futuro mais ou menos distante (algures entre 2050 e 2100) os piores cenários desencadeados pelas alterações climáticas. Agora, um grupo de 52 cientistas divulgou um estudo que alerta para o facto do sistema climático da Terra poder estar já a atingir o ponto de não retorno. Isto é, o ponto em que as medidas para travar o aquecimento global serão inúteis para evitar o pior. No estudo, intitulado Elementos de Viragem no Sistema Climático da Terra, publicado pela revista Proceedings of the national academy of science o grupo de cientistas indica nove grandes elementos do sistema climático, situados em vários pontos do Globo, que já apresentam sinais de desequilíbrio. O problema é que como todos estão interligados, as alterações num destes elementos podem ter repercussões em todo o Planeta. A principal novidade do relatório em relação às previsões do IPCC está no prazo para a ocorrência das mudanças. Assim, enquanto o IPCC prevê que a interrupção das monções asiáticas e africanas só ocorram a partir de 2100, o grupo de investigadores considera que os dados actuais indicam que o fenómeno já sofreu alterações, visíveis na diminuição da intensidade e quantidade de precipitação. Da mesma forma, o relatório atribui à floresta amazónica uma esperança de vida de 50 anos. De acordo com os cientistas a desflorestação tem alterado o clima na Amazónia, tornando-se mais quente e menos chuvosao, o que será fatal para a vegetação local. Mais relacionada com Portugal está a previsão relativa às correntes oceânicas globais. Ao assegurarem o transporte da água quente das regiões tropicais até às regiões polares e vice-versa., estas correntes garantem o conforto térmico mínimo em todo o Planeta. Um dos seus braços é a Corrente do Golfo que passa pela perto da Europa, impedindo o Velho Continente, de gelar a proximidade com o Pólo Norte. A comunidade científica teme que a presença em excesso de água doce no Atlântico Norte possa interromper a corrente do Golfo, porém o IPCC não aconteça antes de 2100/2200. Mas os 52 investigadores envolvidos no estudo, analisando os dados mais recentes acreditam que a corrente do Golfo já está a enfraquecer apresentando como explicação o degelo da Gronelândia, o aumento da precipitação do Norte da Europa e o degelo dos glaciares. Assim sendo, prevêem um colapso desta corrente oceânica até 2100 o que levará ao arrefecimento do Hemisférico Norte.

Nove sinais que provam a mudança:

1- Recuo da camada de gelo da Gronelândia
Prazo previsto: 300 anos
Consequências: o derretimento deste imenso bloco de gelo levará a um aumento de 2 a 3 metros do nível do mar

2- Colapso da corrente oceânica global
Prazo previsto: 100 anos
Consequências: Arrefecimento a nível local, especialmente no Atlântico Norte: Europa, América do Norte. Alterações da zona de convergência intertropical(que deve deslocar-se para o sul). Aumento do nível do mar.

3- Colapso da plataforma gelada a Oeste da Antártida
Prazo previsto: 300 anos
Consequências: A confirmar-se, a diluição desta enorme plataforma nos oceanos levará a aumentar 5 metros o nível do mar.

4- O El Niño tornar-se-á mais intenso
Prazo previsto: 100 anos
Consequências: Intensificação de seca no Sudoeste asiático e noutras zonas do planeta

5-Desaparecimento da floresta amazónica
Prazo previsto: 50 anos
Consequências: Diminuição acentuada da chuva, e perda de biodiversidade e extinção de espécies

6- Alteração das monções na região ocidental de África
Prazo previsto: 10 anos
Consequências: fome, seca

7- Colapso das monções na Ìndia
Prazo previsto: 1 ano
Consequência: seca

8- Desaparecimento da floresta Boreal
Prazo previsto: 50 anos
Consequências: Alteração da Biodiversidade

9- Degelo no Ártico
Prazo previsto: 10 anos
Consequência: o gelo no Verão deverá desaparecer, e o ponto de não retorno já foi atingido

Fonte: Nova Gente


Cá está a promessa que tinha feito um estudo interessante:D:D

Acho esse cenário muito pessimista, algo macabro e sinceramente mto pouco provável ( sobretudo no prazo que dão para as coisas acontecerem e até nos próprios acontecimentos).
Mas isto é só a minha opinião.;):D
No entanto bom post! É bom lançar assuntos para serem discutidos aqui!:w00t::D :cool:
 

2- Colapso da corrente oceânica global
Prazo previsto: 100 anos
Consequências: Arrefecimento a nível local, especialmente no Atlântico Norte: Europa, América do Norte. Alterações da zona de convergência intertropical(que deve deslocar-se para o sul). Aumento do nível do mar.


Aumento do nível do mar? Não sei qual é a relação entre o deslocamento da zona de convergência intertropical e o aumento do nível do mar, ainda por cima quando a frase começa com "...Arrefecimento a nível local, especialmente no Atlântico Norte..." local como? Só nos regatos e poças de água? É que se gela o mar do norte.... :huh:


5-Desaparecimento da floresta amazónica
Prazo previsto: 50 anos
Consequências: Diminuição acentuada da chuva, e perda de biodiversidade e extinção de espécies



Duvido que a Amazónia desapareça por causa de alterações climáticas. Vai desaparecer sim mas é por outras razões ( $$$$$ ).



8- Desaparecimento da floresta Boreal
Prazo previsto: 50 anos
Consequências: Alteração da Biodiversidade


Bem também dúvido que a floresta boreal desapareça por motivos de alterações climáticas ( $$$$$ ). Aliás faria mais sentido que a floresta boreal até se expandisse mais para norte com o suposto degelo dos solos.
 
A minha opinião é que estamos efectivamente numa era de aquecimento global com potenciais pequenas idades de gelo. A actividade humana está influenciando, mas não consigo estimar qual o peso da sua contribuição no aquecimento global.

Para tal, e melhor do que medir a temperatura média do planeta à superfície, eu iria medir a temperatura média dos oceanos a várias profundidades, definindo o máximo de pontos representativos bem distribuidos espacialmente. Os oceanos são e sempre foram o grande amortecedor das anomalias (aquecimento ou arrefecimento). Quando medimos a temperatura à superfície, estamos na realidade a medir variações que os ocenos não conseguem amortecer! O que é bem grave! Imaginem que mesmo retirando o excesso de CO2, o metano, e o vapor de água (não esqueçamos também é gas de efeito estufa), e outros gases, a temperatura média do planeta seguiria muito provavelmente aumentando alguns anos senão mesmo décadas!

Para os defensores do "não-aquecimento global", os quais sempre que podem fazem referência a fenómenos/anomalias climáticas que contradizem o aquecimento, dou-lhes razão, e respondo-lhes que deverá ser cada vez mais comum acontecerem estas anomalias contraditórias do aquecimento, pois considero-as um sintoma do próprio aquecimento e significam que algo está fora do normal. Tem a ver com o modo como a atmosfera, a criosfera e os oceanos reagem a este acréscimo de energia potênciado pelo efeito estufa. Na maior parte das vezes não passarão de fenómenos locais, outras com menor frequência poderão ocorrer numa vasta área continental, e irá ocorrer de certeza absoluta 1 ou 2 anos em cada década em que a temperatura média global do planeta será mais fria que o normal.

No fundo todos sentimos esta tendência de aquecimento. Se vos lançasse uma aposta: A temperatura média do planeta nos próximos 10 anos será mais alta ou mais baixa? Penso que é muito mais cómodo apostar na subida, sem dúvida! Ou esperam que a temperatura dos oceanos baixe com um clique? Claro que não, é demasiado óbvio!

Para os defensores do arrefecimento global, dou-lhes alguma razão não fosse o âmbito global! Haverá efectivamente alterações nas correntes termo-salinas oceânicas que farão deslocar o calor para outras zonas, baixando e bem a temperatura nas rotas originais no caso das correntes quentes. Mas devemos pensar que as novas rotas para as correntes quentes irão provocar efeitos igualmente devastadores no clima, na fauna, na flora e no ser humano.

A calote de gelo do polo norte, tenderá a desaparecer mas, em certos anos a superfície da calote polar poderá crescer bastabte, apenas com um senão, a camada de gelo será apenas superficial comparada com o que já foi no passado. No polo sul não desaparecerá a calote de gelo, pelo menos na zona continental, com altitudes até 3000m.

Faço um apelo aos cientistas: apostem no estudo dos oceanos, não substitimem o calor específico da água (é o mais elevado), os oceanos são uma enorme massa de calor que cobre 75% da superfície terrestre! Funcionam como um amortecedor para os excessos da actividade humana, para os excessos da geofísica do próprio planeta e também dos ciclos solares.

Estudem também o papel da biodiversidade marinha, que contribui também para a nossa atmosfera, que gases consomem, que gases libertam e o que lhes acontece com um pH menor (acidificação dos oceanos com absorção do CO2 na água). Estudem melhor a profundeza dos oceanos, nomeadamente a quantificação dos hidratos de metano depositados e o seu potencial de contribuição na influencia do clima futuro.

Abraço a todos!