Biodiversidade

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Quercus volta a tentar proibir largadas de balões: “O que sobe também desce”

São uma “moda” em casamentos onde se procura uma alternativa ao fogo-de-artifício. As largadas de balões são “baratas”, “fotogénicas” e, para quem fica a ver do chão, "produzem um efeito fantástico”. “O problema é o que acontece depois”, avisa Cármen Lima, técnica responsável pelos resíduos da Quercus. “Porque o que sobe também desce.”

O processo é normalmente este: enche-se um balão com hélio — acrescenta-se ainda um LED com uma pilha associada, caso a largada seja feita à noite —, amarra-se uma fita (normalmente de plástico) e, entre o bolo e o champanhe, solta-se a amarra. Durante os cerca de 12 segundos seguintes são dezenas, normalmente entre 50 a 150, contabilizam alguns fornecedores, ao P3, de luzes coloridas a iluminar o céu. Até que os “balões de plástico”, as “pilhas compostas por metais pesados” e os LED descem até caírem em “matos” ou “ambientes marinhos”. A vários quilómetros de onde foram lançados, explica a técnica da associação nacional de conservação da natureza. “Com o sol perdem a cor, ficam esbranquiçados e são comidos por peixes, tartarugas e aves” que os confundem com alimento, descreve Cármen Lima.

O aviso não é novo, nem tão-pouco o pedido de proibição destes actos que a associação classifica como sendo "extremamente poluentes". Esta terça-feira, 11 de Setembro, a Quercus voltou a reiterar ao Ministério do Ambiente, com conhecimento a todos os grupos parlamentares e aos partidos com assento na Assembleia da República, o pedido que já havia expresso num comunicado emitido em Dezembro de 2016 (e que tem o apoio de várias associações ambientais).

Na altura, a direcção nacional da associação pedia ao ministro do Ambiente que proibisse o lançamento de balões, principalmente daqueles que têm uma lâmpada LED e uma pilha associada. “Em 2017, o Ministério do Ambiente deverá legislar e proibir a largada de balões, atendendo aos impactos ambientais, muitos deles irreversíveis, associados a este tipo de eventos”, lia-se, no documento.




https://www.publico.pt/2018/09/11/p...das-de-baloes-o-que-sobe-tambem-desce-1843591
 
Quercus volta a tentar proibir largadas de balões: “O que sobe também desce”

São uma “moda” em casamentos onde se procura uma alternativa ao fogo-de-artifício. As largadas de balões são “baratas”, “fotogénicas” e, para quem fica a ver do chão, "produzem um efeito fantástico”. “O problema é o que acontece depois”, avisa Cármen Lima, técnica responsável pelos resíduos da Quercus. “Porque o que sobe também desce.”

O processo é normalmente este: enche-se um balão com hélio — acrescenta-se ainda um LED com uma pilha associada, caso a largada seja feita à noite —, amarra-se uma fita (normalmente de plástico) e, entre o bolo e o champanhe, solta-se a amarra. Durante os cerca de 12 segundos seguintes são dezenas, normalmente entre 50 a 150, contabilizam alguns fornecedores, ao P3, de luzes coloridas a iluminar o céu. Até que os “balões de plástico”, as “pilhas compostas por metais pesados” e os LED descem até caírem em “matos” ou “ambientes marinhos”. A vários quilómetros de onde foram lançados, explica a técnica da associação nacional de conservação da natureza. “Com o sol perdem a cor, ficam esbranquiçados e são comidos por peixes, tartarugas e aves” que os confundem com alimento, descreve Cármen Lima.

O aviso não é novo, nem tão-pouco o pedido de proibição destes actos que a associação classifica como sendo "extremamente poluentes". Esta terça-feira, 11 de Setembro, a Quercus voltou a reiterar ao Ministério do Ambiente, com conhecimento a todos os grupos parlamentares e aos partidos com assento na Assembleia da República, o pedido que já havia expresso num comunicado emitido em Dezembro de 2016 (e que tem o apoio de várias associações ambientais).

Na altura, a direcção nacional da associação pedia ao ministro do Ambiente que proibisse o lançamento de balões, principalmente daqueles que têm uma lâmpada LED e uma pilha associada. “Em 2017, o Ministério do Ambiente deverá legislar e proibir a largada de balões, atendendo aos impactos ambientais, muitos deles irreversíveis, associados a este tipo de eventos”, lia-se, no documento.




https://www.publico.pt/2018/09/11/p...das-de-baloes-o-que-sobe-tambem-desce-1843591


Largadas de balões já deviam ter sido proibidas há muito tempo, não faz sentido nenhum largar lixo poluente deliberadamente!
 
Largadas de balões já deviam ter sido proibidas há muito tempo, não faz sentido nenhum largar lixo poluente deliberadamente!

Concordo totalmente, é preciso consiencia, pricipalmente pelas crianças, nomeadamente, nas escolas, pois as mentalidades mais antigos, são mais dificeis de mudar de hábitos, e até porque as crianças de hoje, serão os adultos de "amanhã", e o nosso futuro.
 
Intervenções nos charcos temporários da Costa SW já começam a dar «sinais positivos»

Os resultados preliminares das monitorizações indicam «maior riqueza florística e um aumento do número de espécies de anfíbios e respetiva abundância»

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As intervenções feitas pelo Projeto LIFE Charcos nos cerca de 20 charcos temporários da Costa Sudoeste de Portugal «já começam a dar alguns sinais positivos e o estado de conservação destes charcos está a melhorar», afirmam os seus responsáveis.

Apesar das monitorizações estarem em fase de conclusão, os resultados preliminares indicam «maior riqueza florística e um aumento do número de espécies de anfíbios e respetiva abundância».

As ações de monitorização baseiam-se numa avaliação qualitativa e quantitativa dos vários grupos de seres vivos, em cada charco, antes e depois das intervenções no terreno.

Este projeto, coordenado pela Liga para a Proteção da Natureza, está já a chegar à sua reta final. A sessão de encerramento do LIFE Charcos vai decorrer no próximo dia 20 de Setembro, em Odemira. Nessa ocasião, será feito o balanço geral do projeto, dando a conhecer os resultados alcançados pela equipa nas ações concretas de restauro e recuperação do habitat, bem como o contributo para a conservação dos Charcos Temporários a médio e longo prazo. Mas alguns dados preliminares foram já divulgados.

http://www.sulinformacao.pt/2018/09...a-costa-sw-ja-comecam-a-dar-sinais-positivos/
 
"Helicóptero" dentro na base aérea 5
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"Helicóptero" dentro na base aérea 5
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Tenho visto por aqui também uns belíssimos exemplares de libéluas, com algumas frequencia na semana passada e esta semana também, a mais frequente é uma que tem os anéis da "cauda" em tons de azul, e não tem sequer medo das pessoas.
 
Tenho visto por aqui também uns belíssimos exemplares de libéluas, com algumas frequencia na semana passada e esta semana também, a mais frequente é uma que tem os anéis da "cauda" em tons de azul, e não tem sequer medo das pessoas.
Por falar em medo, eu desde míudo sempre tive algum medo e irritação com as libelinhas, pela sua rapidez a voarem de um lado para o outro. De facto essa é belíssima.
Mas insetos no geral não são propriamente a minha predileção no "reino animal"... :lmao:
 
Por falar em medo, eu desde míudo sempre tive algum medo e irritação com as libelinhas, pela sua rapidez a voarem de um lado para o outro. De facto essa é belíssima.
Mas insetos no geral não são propriamente a minha predileção no "reino animal"... :lmao:

Sim, é de facto belíssima, é anax imperator, imperador, faz uns voos magníficos, quase em torno de nós, ás vezes consegue-se observar cerca de 1 hora, sem se afastar muito, gosta de locais mais húmidos, e é vsível mais ao final do dia.
Eu adoro observar todo o tipo de insectos e aves principalmente.

anax_imperator_18.jpg


A foto foi retirada do google, só para mostrar o exemplar em questão.
 
Sim, é de facto belíssima, é anax imperator, imperador, faz uns voos magníficos, quase em torno de nós, ás vezes consegue-se observar cerca de 1 hora, sem se afastar muito, gosta de locais mais húmidos, e é vsível mais ao final do dia.
Eu adoro observar todo o tipo de insectos e aves principalmente.

(edit: tenho alguns preconceitos de criança em relação a bichos acho eu :lol:)

anax_imperator_18.jpg


A foto foi retirada do google, só para mostrar o exemplar em questão.
Interessante. Essa questão da humidade pode até estar relacionada com as cores "humidas" que apresenta (algum feedback evolutivo). Mas a outra era amarela...

O melhor dessa beleza são mesmo os padrões magníficos e quanto mais se olha, mais se aprecia.
 
Interessante. Essa questão da humidade pode até estar relacionada com as cores "humidas" que apresenta (algum feedback evolutivo). Mas a outra era amarela...

O melhor dessa beleza são mesmo os padrões magníficos e quanto mais se olha, mais se aprecia.

Sim, não quero com isto dizer apenas que elas apareçam em locais com mais humidade, neste caso, via junto a uma linha de água, observam-se é com mais regularidade, mas já vi outros exemplares de libélulas em locais muito secos.