Biodiversidade

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Deixo aqui fotos de um tritão marmoreado pigmeu ( Triturus pygmaeus ) que apanhei aqui perto, tinha cerca de 10 cm, depois de o apanhar e tirar as fotos para documentar este raro animal em perigo de extinção foi posto em liberdade na mesma área onde foi capturado.





 
Deixo aqui fotos de um tritão marmoreado pigmeu ( Triturus pygmaeus ) que apanhei aqui perto, tinha cerca de 10 cm, depois de o apanhar e tirar as fotos para documentar este raro animal em perigo de extinção foi posto em liberdade na mesma área onde foi capturado.







Trata-se de uma jovem salamandra de costelas salientes ( Pleurodeles waltl), um endemismo ibero-marroquino!
Atingem um grande tamanho ( o maior da Europa) e para se defender são capazes de expôr as suas costelas salientes e algo afiadas.
Os tritões marmoreados foram recentemente postos à parte do tritão pigmeu, que assim afinal, não é uma subespécie diferente do primeiro, mas uma espécie. :D
De facto, a sul do Tejo, o mais provável é encontrar o pigmeu.
O achado em si é bastante interessante, obrigado por reportar. :)
 
Tigres são a espécie animal mais ameaçada do mundo
Os chineses preparam-se para celebrar a entrada no Ano do Tigre, mas o animal, propriamente dito, está em rápida via de extinção devido à perda dos seus habitats naturais e à acção de caçadores furtivos

Em toda a China, haverá hoje apenas 50 tigres, cerca de metade dos quais tigres siberianos que vivem no norte do país, enquanto há meio século o número ultrapassava os 4.200, alertou hoje o jornal China Daily.

Segundo o gabinete chinês do World Wild Fund (WWF), uma sub-espécie da família, os Tigres dos Sul da China, já terá mesmo desaparecido.

Lusa / SOL
 
Trata-se de uma jovem salamandra de costelas salientes ( Pleurodeles waltl), um endemismo ibero-marroquino!
Atingem um grande tamanho ( o maior da Europa) e para se defender são capazes de expôr as suas costelas salientes e algo afiadas.
Os tritões marmoreados foram recentemente postos à parte do tritão pigmeu, que assim afinal, não é uma subespécie diferente do primeiro, mas uma espécie. :D
De facto, a sul do Tejo, o mais provável é encontrar o pigmeu.
O achado em si é bastante interessante, obrigado por reportar. :)

Realmente bem que achava este animal diferente do tritão pigmeu, obrigado pela correcção :thumbsup:

É de facto um belo animal, em breve irei tentar apanhar mais destes animais e em especial a salamandra do fogo para mais registos fotográficos.
 
Tigres são a espécie animal mais ameaçada do mundo

Eu já tinha lido isso, mas tenho a certeza que há aí sensacionalismo e alguma confusão.
Há muito menos linces-ibéricos do que tigres, por exemplo.
Mesmo se propositadamente formos para as subespécies, nem aí o tigre é o animal mais raro, há muitos mais em situação muito mais grave.
 
Realmente bem que achava este animal diferente do tritão pigmeu, obrigado pela correcção :thumbsup:

É de facto um belo animal, em breve irei tentar apanhar mais destes animais e em especial a salamandra do fogo para mais registos fotográficos.

Aí perto de Évora há muitos anfíbios ( penso que num local chamado Mitra lol).

http://bioue.blogspot.com/2006/10/anfibios.html

E esses são só alguns.


:D
 
As espécies ditas invasoras, como as acácias, só se tornam assim porque são espécies pioneiras, isto é as primeiras a colonizar rapidamente solo que ficou exposto.

Como os seres humanos são tão peritos a fazer isso, as acácias propagam-se em tudo que seja terrenos de queimadas, agicultura, construção, estradas, etc...

Se plantarmos uma floresta mista de muitas espécies folhosas, as acácias não se vão introduzir dentro dessas, devido à sombra. O problema é que muitas vezes elas estão em quase toda a parte. A solução estará em começar uma floresta mista entre estas, e outras árvores de crescimento rápido, e uns carvalhos e outras nativas pelo meio.

Teremos que aceitar o facto de as acácias estarem naturalizadas. Agora é evitar criar terrenos a descoberto e queimadas, para evitar a expansão destas.




As acácias estão a tornar-se um grave problema, que parece não ter solução à vista:(:disgust:.
Alguem sabe se existe alguma forma eficaz de as combater?:huh:
 
As espécies ditas invasoras, como as acácias, só se tornam assim porque são espécies pioneiras, isto é as primeiras a colonizar rapidamente solo que ficou exposto.

Como os seres humanos são tão peritos a fazer isso, as acácias propagam-se em tudo que seja terrenos de queimadas, agicultura, construção, estradas, etc...

Se plantarmos uma floresta mista de muitas espécies folhosas, as acácias não se vão introduzir dentro dessas, devido à sombra. O problema é que muitas vezes elas estão em quase toda a parte. A solução estará em começar uma floresta mista entre estas, e outras árvores de crescimento rápido, e uns carvalhos e outras nativas pelo meio.

Teremos que aceitar o facto de as acácias estarem naturalizadas. Agora é evitar criar terrenos a descoberto e queimadas, para evitar a expansão destas.

sim
há que manter uma floresta rica e com especies proprias de cada pais e de cada regiao bioclimatica do dado pais.
em portugal, por ex, temos problemas não só com especies estrangeiras como tambem com especies tipicas de determinada parte do pais a serem colocadas noutra em detrimento das especies da zona; um exemplo é o pinheiro bravo, tipico do norte mas introduzido no sul destruindo as grandes areas de pinheiro manso, sobreiro, etc.
em termos economicos uma tonelada de madeira de pinho vale cerca de 5e ( segundo o q me disse um silvicultor em st andre), enquanto o pinhão, fruto do pinheiro manso, vale muito mais.
dado isto a monocultura de pinheiro bravo, o sul, é má mesmo a nivel economico quanto mais a nivel ambiental.
as especies invasoras piores são mesmo as acacias...já se integraram...eu espero que as especies endemicas acabem por lidar bem com ela e não sejam projudicadas em demasia...como acontece com certas aves tropicais introduzidas.
 
Hoje tive na mão um livro da LPN que falava de uma terceira sub-espécie de cerquinho que desconhecia, além do broteroi e do faginea, e cuja área de distribuição se restringe ao Algarve e Norte de África. Alguém tem mais informações sobre este assunto?
 
Hoje tive na mão um livro da LPN que falava de uma terceira sub-espécie de cerquinho que desconhecia, além do broteroi e do faginea, e cuja área de distribuição se restringe ao Algarve e Norte de África. Alguém tem mais informações sobre este assunto?

Não, por aqui infelizmente nada.
Tens o nome científico?
Eu por acaso tenho reparado em carvalhos com folhagens algo estranhas, parecendo subespécies e até espécies diferentes.
Também já tenho encontrado carvalhos vermelhos ( Quercus rubra) em algumas florestas que foram provavelmente introduzidos.
 
Quercus Faginea Alpestris. Surge apenas no Barrocal Algarvio. Tenho conhecimento de relatos da presença de cerquinhos no Barrocal a norte de Loulé, mas não sei qual é a subespécie.

Já tinha reparado em várias regiões do Alentejo Litoral que havia nas bermas das estradas, nas serras e juntos dos ribeiros umas árvores que pareciam carvalhos e que surgiam entremeadas com os sobreiros. Afinal são carvalhos-cerquinho. De acordo com o livro do LPN, o Alentejo litoral, em especial as serranias (Cercal, Grândola, região de Odemira) e os vales dos rios Sado e Mira serão regiões onde o cerquinho terá sido abundante e onde ainda se encontram alguns bosquetes importantes (o melhor ficará perto de Odemira).
 
Seria uma óptima iniciativa termos as Câmaras a plantar espécies nativas nos jardins e nos passeios das cidades, nas bermas dos caminhos rurais, e a recuperar as margens de ribeiros, ribeiras e rios com plantações de vegetação ripícola autócne. A paisagem ficava logo diferente.
 
Quercus Faginea Alpestris. Surge apenas no Barrocal Algarvio. Tenho conhecimento de relatos da presença de cerquinhos no Barrocal a norte de Loulé, mas não sei qual é a subespécie.

Já tinha reparado em várias regiões do Alentejo Litoral que havia nas bermas das estradas, nas serras e juntos dos ribeiros umas árvores que pareciam carvalhos e que surgiam entremeadas com os sobreiros. Afinal são carvalhos-cerquinho. De acordo com o livro do LPN, o Alentejo litoral, em especial as serranias (Cercal, Grândola, região de Odemira) e os vales dos rios Sado e Mira serão regiões onde o cerquinho terá sido abundante e onde ainda se encontram alguns bosquetes importantes (o melhor ficará perto de Odemira).

Obrigado pelas informações!
De facto, a ser verdade, esse carvalhal será o maior dessa espécie a Sul do Tejo de que se tenha conhecimento. A norte do Tejo, o maior para já, fica ainda na zona de Alvaiázere.
Se alguém souber onde fica exactamente esse carvalhal, ( ou outros...) pode propôr a sua protecção ao ICN, Quercus, Câmara local...
Pode parecer absurdo, mas se as coisas forem feitas com cabeça, resultados surpreendentes poderão aparecer. Até podem expôr aqui o que pretendem e eu tentarei ajudar naquilo que puder.
 
Belém, encontrei um blog que fala de um tal Vale da Amendoeira, no Algarve, onde existirá um bosquete dessa subespécie do Cerquinho. Vou entrar em contacto com o autor e depois dou novidades.