MSantos
Moderação
Eu estou no curso de Eng. Florestal e já estudei 2 Subspécies de Carvalho Cerquinho, o Quercus faginea subsp. broteroi e o Quercus faginea subsp. faginea, não conhecia essa terceira espécie
Eu estou no curso de Eng. Florestal e já estudei 2 Subspécies de Carvalho Cerquinho, o Quercus faginea subsp. broteroi e o Quercus faginea subsp. faginea, não conhecia essa terceira espécie
que tristeza......a mentalidade portuguesa a nivel da ecologia, desenvolvimento sustentavel, etc é simplesmente aberrante
É um retorno a uma dor de cabeça para o sensível sector das pescas!
A tendência para roçar os limites da legalidade imposta pela União Europeia, quer seja em termos de área marítima não ultrapassando o que foi estipulado a cada membro bem como os métodos definidos, tem sido ao longo já de muitos anos objecto de enorme pressão por parte dos governos mas principalmente para quem tem escritório em alto mar!
E vozes novamente se levantam: "vêm estes Srs. Drs. do grin... não sei quê, que não sabem o que é a vida do pescador com família para sustentar, ficamos sem trabalho, e passamos fome, porque enquanto eles andavam a estudar estávamos nós na faina para que eles tivessem peixinho do bom à mesa e não podíamos ter outra vida... " entre outros!
O discurso repete-se...
A pesca de arrasto é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa.
Não acho que a pesca de arrasto, na generalidade, afecte a vida do comum pescador, tanto mais, quando algumas das espécies que eles andam a «arrancar» do fundo do mar, na verdade, até existem na plataforma continental.QUOTE]
Estou de acordo e embora seja um tema com o qual não lide diariamente, nem pouco mais ou menos, mas dada a existência de meios que comprovem que as espécies capturadas por estes navios de arrasto também se encontram nesta plataforma, é pertinente esta questão, porque que é que isto ainda acontece?!
Pura intransigência dos armadores? Pode ser, derivado de objectivos a cumprir! Só acho que o simples pescador que trabalha em determinado navio de arrasto é o que habitualmente dá a cara e de certa forma é usado diante da sua condição social para reenvidicar algo que perante as normas comunitárias não é viável ou compromete seriamente o futuro dos locais onde habitualmente pesca e não raro sai prejudicado numa guerra que nem sequer é sua, apenas luta pelo seu sustento.
A pesca de arrasto é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa.
Não acho que a pesca de arrasto, na generalidade, afecte a vida do comum pescador, tanto mais, quando algumas das espécies que eles andam a «arrancar» do fundo do mar, na verdade, até existem na plataforma continental.QUOTE]
Estou de acordo e embora seja um tema com o qual não lide diariamente, nem pouco mais ou menos, mas dada a existência de meios que comprovem que as espécies capturadas por estes navios de arrasto também se encontram nesta plataforma, é pertinente esta questão, porque que é que isto ainda acontece?!
Só acho que o simples pescador que trabalha em determinado navio de arrasto é o que habitualmente dá a cara e de certa forma é usado diante da sua condição social para reenvidicar algo que perante as normas comunitárias não é viável ou compromete seriamente o futuro dos locais onde habitualmente pesca e não raro sai prejudicado numa guerra que nem sequer é sua, apenas luta pelo seu sustento.
A Greenpeace, da qual não sou membro, penso que certamente não está contra estes pescadores, mas contra as grandes empresas e a política do governo português nesta área.
Não está em questão o sustento destes pescadores, aliás até é também a pensar neles, que a Greenpeace tomou esta iniciativa, mas sim o futuro dos recursos marinhos, para que todos possam voltar a pescar. Os pescadores dos Açores tiveram um comportamento exemplar e realista neste aspecto, proibindo eles próprios, a pesca em alguns locais.
Sim, que não fique a ideia de que não percebi, peço desculpa se fugi um pouco da essência da questão, o que queria dizer é que acho que devia desde há muito, existir um equilíbrio entre quem comanda e quem é comandado neste enredo.
Pode eventualmente existir esse tal apego, se bem que não deixa de ser um pouco estranha essa reacção diante de uma vida que não é para todos e muito menos invejável, ou então tudo isto é o resultado de uma contínua desinformação que já se arrasta há demasiado tempo; vou mais por essa via!
Para além de outros sectores, acredito que em relação a este, se perde mais tempo com a introdução de novas regras de conduta a quem faz a vida no mar (não que exista algo de errado nisso) do que disponibilizar meios eficazes para difundir toda a informação necessária sobre o porquê de tais restrições, envolvendo possíveis riscos que não coloquem em causa o tão necessário equilíbrio entre o lado ecológico e o lado económico. Está aqui o cerne da questão e a sua implementação obviamente passa pela formação que penso que se devia manter em constante actualização em parceria com organismos ligados à investigação da ciência marinha, mas acima de tudo que fosse de qualidade, no entanto já li algures que ao longo destes últimos anos têm havido algum empenho nesse sentido.