Biodiversidade

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Eu estou no curso de Eng. Florestal e já estudei 2 Subspécies de Carvalho Cerquinho, o Quercus faginea subsp. broteroi e o Quercus faginea subsp. faginea, não conhecia essa terceira espécie:unsure:
 
Eu estou no curso de Eng. Florestal e já estudei 2 Subspécies de Carvalho Cerquinho, o Quercus faginea subsp. broteroi e o Quercus faginea subsp. faginea, não conhecia essa terceira espécie:unsure:

De facto não é muito comum encontrá-la, certamente que é uma subespécie com uma distribuição restrita e um valor muito interessante a nível ecológico.
 
Só na Califórnia ...
:w00t:


rvore.jpg

National Geographic Blogs
 
As florestas de sequóias da Califórnia são únicas e espectaculares.
Mas também há sequóias em Portugal e algumas de boas dimensões que formam até florestas. Conheço pelo menos uma floresta em Sintra.
 
que tristeza......a mentalidade portuguesa a nivel da ecologia, desenvolvimento sustentavel, etc é simplesmente aberrante:angry:

Aqui está a foto da pobre Beringela:

500x500.jpg



enstein1.JPG


Einstein, a segunda lontra do projecto (Centro de Recuperação de Animais Selvagens de St. André).



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Eureka, a primeira lontra deste projecto.


Fotos do Centro de Recuperação de Animais Selvagens de St. André - Coordenador Dário Cardador
 
Pesca de arrasto traz Greenpeace a Portugal


ALEXANDRA INÁCIO

Jornal de Notícias


A associação ambientalista Greenpeace está em Portugal a promover uma campanha contra a pesca de arrasto de profundidade.

Se for às compras não fique surpreendido se encontrar uma equipa da Greenpeace à porta do supermercado, numa banca de mercado a distribuir panfletos. A associação ambientalista garante que a pesca de arrasto de profundidade é das mais "destrutivas" para os ecossistemas marinhos e, como é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa.

As Nações Unidas aprovaram, em 2006, uma resolução que recomenda a adopção de normas protectoras dos ecossistemas vulneráveis. Os países tinham até 31 de Dezembro para aplicarem as medidas. A maioria nada fez. Portugal foi um deles, acusam. A campanha, já feita em França e que agora chega a Portugal e Espanha - os países que mais praticam a pesca de arrasto na União Europeia - pretende sensibilizar consumidores e retalhistas.

"Pedimos aos consumidores que exijam a retirada desses peixes", explicou Lanka Horstink, coordenadora da campanha.

O tamboril, o peixe espada preto, os peixes vermelhos ou os tubarões de profundidade são algumas das espécies que dizem estar em risco de desaparecer caso os governos não terminem a pesca do arrasto. Margarida Castro, professora da Universidade do Algarve, garante que várias dessas espécies "podem ser pescadas legalmente nas plataformas continentais". Logo, não há lucro que a justifique.

Jornal de Notícias


http://www.greenpeace.org/portugal/participa/proteger-o-fundo-do-mar

Para quem quiser colaborar.
 
É um retorno a uma dor de cabeça para o sensível sector das pescas!

A tendência para roçar os limites da legalidade imposta pela União Europeia, quer seja em termos de área marítima não ultrapassando o que foi estipulado a cada membro bem como os métodos definidos, tem sido ao longo já de muitos anos objecto de enorme pressão por parte dos governos mas principalmente para quem tem escritório em alto mar!

E vozes novamente se levantam: "vêm estes Srs. Drs. do grin... não sei quê, que não sabem o que é a vida do pescador com família para sustentar, ficamos sem trabalho, e passamos fome, porque enquanto eles andavam a estudar estávamos nós na faina para que eles tivessem peixinho do bom à mesa e não podíamos ter outra vida... " entre outros!

O discurso repete-se... :rolleyes:
 
É um retorno a uma dor de cabeça para o sensível sector das pescas!

A tendência para roçar os limites da legalidade imposta pela União Europeia, quer seja em termos de área marítima não ultrapassando o que foi estipulado a cada membro bem como os métodos definidos, tem sido ao longo já de muitos anos objecto de enorme pressão por parte dos governos mas principalmente para quem tem escritório em alto mar!

E vozes novamente se levantam: "vêm estes Srs. Drs. do grin... não sei quê, que não sabem o que é a vida do pescador com família para sustentar, ficamos sem trabalho, e passamos fome, porque enquanto eles andavam a estudar estávamos nós na faina para que eles tivessem peixinho do bom à mesa e não podíamos ter outra vida... " entre outros!

O discurso repete-se... :rolleyes:

A pesca de arrasto é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa.
Não acho que a pesca de arrasto, na generalidade, afecte a vida do comum pescador, tanto mais, quando algumas das espécies que eles andam a «arrancar» do fundo do mar, na verdade, até existem na plataforma continental.
Racionalmente, ecologicamente e até economicamente nada justifica a pesca de arrasto em zonas profundas do oceano.
Se há alguma coisa que faz este tipo de «faina» é destruir as futuras gerações de peixe e em pouco tempo não haverá quase peixe para pescar, nos locais do costume.
 
A pesca de arrasto é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa.
Não acho que a pesca de arrasto, na generalidade, afecte a vida do comum pescador, tanto mais, quando algumas das espécies que eles andam a «arrancar» do fundo do mar, na verdade, até existem na plataforma continental.QUOTE]

Estou de acordo e embora seja um tema com o qual não lide diariamente, nem pouco mais ou menos, mas dada a existência de meios que comprovem que as espécies capturadas por estes navios de arrasto também se encontram nesta plataforma, é pertinente esta questão, porque que é que isto ainda acontece?!
Pura intransigência dos armadores? Pode ser, derivado de objectivos a cumprir! Só acho que o simples pescador que trabalha em determinado navio de arrasto é o que habitualmente dá a cara e de certa forma é usado diante da sua condição social para reenvidicar algo que perante as normas comunitárias não é viável ou compromete seriamente o futuro dos locais onde habitualmente pesca e não raro sai prejudicado numa guerra que nem sequer é sua, apenas luta pelo seu sustento. :(
 
A pesca de arrasto é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa.
Não acho que a pesca de arrasto, na generalidade, afecte a vida do comum pescador, tanto mais, quando algumas das espécies que eles andam a «arrancar» do fundo do mar, na verdade, até existem na plataforma continental.QUOTE]

Estou de acordo e embora seja um tema com o qual não lide diariamente, nem pouco mais ou menos, mas dada a existência de meios que comprovem que as espécies capturadas por estes navios de arrasto também se encontram nesta plataforma, é pertinente esta questão, porque que é que isto ainda acontece?!


Não sei. Talvez por desinformação e apego a algo que já estão habituados.



Só acho que o simples pescador que trabalha em determinado navio de arrasto é o que habitualmente dá a cara e de certa forma é usado diante da sua condição social para reenvidicar algo que perante as normas comunitárias não é viável ou compromete seriamente o futuro dos locais onde habitualmente pesca e não raro sai prejudicado numa guerra que nem sequer é sua, apenas luta pelo seu sustento. :(

A Greenpeace, da qual não sou membro, penso que certamente não está contra estes pescadores, mas contra as grandes empresas e a política do governo português nesta área.
Não está em questão o sustento destes pescadores, aliás até é também a pensar neles, que a Greenpeace tomou esta iniciativa, mas sim o futuro dos recursos marinhos, para que todos possam voltar a pescar. Os pescadores dos Açores tiveram um comportamento exemplar e realista neste aspecto, proibindo eles próprios, a pesca em alguns locais.
 
A Greenpeace, da qual não sou membro, penso que certamente não está contra estes pescadores, mas contra as grandes empresas e a política do governo português nesta área.
Não está em questão o sustento destes pescadores, aliás até é também a pensar neles, que a Greenpeace tomou esta iniciativa, mas sim o futuro dos recursos marinhos, para que todos possam voltar a pescar. Os pescadores dos Açores tiveram um comportamento exemplar e realista neste aspecto, proibindo eles próprios, a pesca em alguns locais.

Sim, que não fique a ideia de que não percebi, peço desculpa se fugi um pouco da essência da questão, o que queria dizer é que acho que devia desde há muito, existir um equilíbrio entre quem comanda e quem é comandado neste enredo.

Pode eventualmente existir esse tal apego, se bem que não deixa de ser um pouco estranha essa reacção diante de uma vida que não é para todos e muito menos invejável, ou então tudo isto é o resultado de uma contínua desinformação que já se arrasta há demasiado tempo; vou mais por essa via!

Para além de outros sectores, acredito que em relação a este, se perde mais tempo com a introdução de novas regras de conduta a quem faz a vida no mar (não que exista algo de errado nisso) do que disponibilizar meios eficazes para difundir toda a informação necessária sobre o porquê de tais restrições, envolvendo possíveis riscos que não coloquem em causa o tão necessário equilíbrio entre o lado ecológico e o lado económico. Está aqui o cerne da questão e a sua implementação obviamente passa pela formação que penso que se devia manter em constante actualização em parceria com organismos ligados à investigação da ciência marinha, mas acima de tudo que fosse de qualidade, no entanto já li algures que ao longo destes últimos anos têm havido algum empenho nesse sentido. ;)
 
http://faunaselvagemdeportugal.blogspot.com/2009/03/importancia-da-lagoa-de-santo-andre.html

http://quercuslitoralalentejano.blogs.sapo.pt/1779.html

sitios referentes á fauna da lagoa de santo andré, nomeadamente ao centro de recuperação de lontras.....este é dos lugares mais ricos do pais a nivel biologico...pena agora quererem construir um polo turistico com 1200 camas:(:angry:
se seguirem com este projecto ao menos que façam algo decente uma urbanização ecologica sem "mamarrachos"...que tenham como exemplo a cidade de santo andré, deixem espaços verdes e poupem parte do pinhal virgem:)
ha 20 anos transferiram os pescadores do bairro velho, perto da duna, e fizeram um bairro novo para todos os pescadores, familiares e amigos...queriam proteger a praia, espero sinceramente que se cumpra a promessa:thumbsup:
sinto-me previligiado por ter uma casa num local tão unico e feliz o dia, naquele tempo, ha 30 anos, quando o meu avô se apaixonou por aquele lugar...
 
Sim, que não fique a ideia de que não percebi, peço desculpa se fugi um pouco da essência da questão, o que queria dizer é que acho que devia desde há muito, existir um equilíbrio entre quem comanda e quem é comandado neste enredo.

Pode eventualmente existir esse tal apego, se bem que não deixa de ser um pouco estranha essa reacção diante de uma vida que não é para todos e muito menos invejável, ou então tudo isto é o resultado de uma contínua desinformação que já se arrasta há demasiado tempo; vou mais por essa via!

Para além de outros sectores, acredito que em relação a este, se perde mais tempo com a introdução de novas regras de conduta a quem faz a vida no mar (não que exista algo de errado nisso) do que disponibilizar meios eficazes para difundir toda a informação necessária sobre o porquê de tais restrições, envolvendo possíveis riscos que não coloquem em causa o tão necessário equilíbrio entre o lado ecológico e o lado económico. Está aqui o cerne da questão e a sua implementação obviamente passa pela formação que penso que se devia manter em constante actualização em parceria com organismos ligados à investigação da ciência marinha, mas acima de tudo que fosse de qualidade, no entanto já li algures que ao longo destes últimos anos têm havido algum empenho nesse sentido. ;)


O apego ao hábito sem ganhos com tal decisão é muitas vezes derivado à desinformação.
Concordo perfeitamente que deveria haver mais informação junto dos pescadores e que deveria ser feito um esforço nesse sentido por parte das entidades oficiais.
Centros espalhados em algumas zonas chave, poderiam proceder a essa acção de informação.