Biodiversidade

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Uma espécie, que por acaso, já ouvi duas vezes (e gostei muito do cantar), foi o papa-figos.
Tal aconteceu nas Moreiras Grandes (Torres Novas) e no Alqueva (perto de Amieira).

O papa-figos, é de facto um bonita ave, mas nunca a ouvi a cantar ao vivo, mas se ouviste um a cantar aqui numa localidade do meu concelho, é porque elas existem por cá, pode é ser em número reduzido.
Hoje vi, mais de 8 abelharucos, estavam na estrada, junto aos seus ninhos, que fizeram, numa encosta.
 
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A APA (Agência Portuguesa do Ambiente) continua com a 'limpeza' do Rio Velho época de nidificação adentro. Indiferentes a haver largas dezenas de ninhos de cegonhas e milhafres visíveis nas árvores das margens, com ovos e crias, a zona continua a ser completamente arrasada, as árvores cortadas e os ninhos deitados ao chão. Muitos outros ninhos de outras espécies de aves escondem-se na galeria ripícola, nas margens ou na vegetação aquática.
As máquinas continuam a descer o rio e a arrasar tudo à sua passagem, avançando agora sobre uma das zonas mais bem conservadas a nível de biodiversidade de todo o Baixo Mondego, com habitats que albergam espécies vegetais raras a nível nacional e que constituem importante local de nidificação para um vasto leque de aves.

As instituições que deveriam ser exemplares no seu procedimento revelam-se uma vergonha para o país e para os cidadãos.

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Artigo e Imagens da página do Facebook MilVoz - conservação da natureza.
 
A APA (Agência Portuguesa do Ambiente) continua com a 'limpeza' do Rio Velho época de nidificação adentro. Indiferentes a haver largas dezenas de ninhos de cegonhas e milhafres visíveis nas árvores das margens, com ovos e crias, a zona continua a ser completamente arrasada, as árvores cortadas e os ninhos deitados ao chão. Muitos outros ninhos de outras espécies de aves escondem-se na galeria ripícola, nas margens ou na vegetação aquática.
As máquinas continuam a descer o rio e a arrasar tudo à sua passagem, avançando agora sobre uma das zonas mais bem conservadas a nível de biodiversidade de todo o Baixo Mondego, com habitats que albergam espécies vegetais raras a nível nacional e que constituem importante local de nidificação para um vasto leque de aves.

As instituições que deveriam ser exemplares no seu procedimento revelam-se uma vergonha para o país e para os cidadãos.

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Artigo e Imagens da página do Facebook MilVoz - conservação da natureza.

Já tinha lido essa notícia, infelizmente a APA, em vez de dar o exemplo em prol da conservação de espécies, faz precisamente o contrário.
 
O milhafre-real poderá desaparecer na Andaluzia nos próximos 20 anos se não forem tomadas medidas, alertou hoje uma equipa do espanhol Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC).



Hoje estima-se que restem apenas 30 casais de milhafre-real (Milvus milvus) na Andaluzia. A espécie só não se extinguiu ainda porque estes últimos milhafres-reais vivem no Parque Nacional de Doñana, revela o estudo agora publicado na revista científica Endangered Species Research.

Neste artigo, os investigadores documentam com detalhe a “deterioração histórica” que as populações desta ave de rapina têm sofrido desde os anos 1960 até aos nossos dias.




Milhafre-real. Foto: F. Sergio



Chegaram à conclusão que a espécie perdeu 95% da sua população, fora de Doñana, nos últimos 40 anos. De 80 casais nos anos 1980 – quando, fora de Doñana, o milhafre-real ocupava a Serra Morena, a região em volta de Cazorla e o estuário do Odiel – existem hoje apenas três casais.

Em Portugal, há cada vez menos milhafres-reais a fazer ninho e a reproduzir-se. O primeiro censo nacional da espécie, promovido pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) em 2001 permitiu contabilizar a população nacional em 50 a 100 casais nidificantes. A população residente está classificada como Criticamente Em Perigo de extinção e a população invernante é considerada Vulnerável.

Esta é uma situação bastante diferente do que acontecia até ao início do século XX. “O milhafre-real era uma espécie bastante comum como nidificante em Portugal, especialmente no Centro e no Sul, vivendo em estreita relação com as populações rurais”, escrevem os autores do livro “Aves de Portugal” (Assírio & Alvim, 2010). Entre as causas deste declínio estão a perseguição directa e os venenos.

Na Andaluzia, as ameaças a esta ave incluem os venenos, a electrocussão em linhas eléctricas, a diminuição das presas, a transformação do habitat, a exposição a poluentes, o aumento da competição com outras espécies e o aumento da pressão da predação.

“Ao longo de 60 anos documentámos uma silenciosa diminuição gradual dos efectivos desta espécie, uma marcada contracção da sua área de distribuição e uma deterioração da sua capacidade reprodutora”, disse, em comunicado, Fabrizio Sergio, investigador do CSIC na Estação Biológica de Doñana.

Acontece que nem mesmo Doñana garante protecção total ao milhafre-real, alertam os investigadores.

“Estes fenómenos a nível regional são replicados dentro do Parque Nacional de Doñana, só que aqui, por ser uma área protegida, ocorrem a uma velocidade muito mais lenta e cria-se a falsa sensação de que está tudo bem nas áreas protegidas”, acrescentou.




Foto: F. Sergio



Ainda que as áreas protegidas sejam cruciais para a fauna em perigo de extinção, não são a solução definitiva para os problemas de conservação, defendem os investigadores no artigo.



Um estudo exaustivo
Para chegar a estas conclusões, os investigadores reuniram os estudos já publicados sobre a abundância e distribuição do milhafre-real na Andaluzia. Depois recolheram e organizaram a informação acumulada nos diários de campo de naturalistas, biólogos, guardas da natureza e fotógrafos que trabalharam ou visitaram Doñana desde os anos de 1960.

Por fim, completaram esta informação com a monitorização da espécie feita, recentemente, pela Estação Biológica de Doñana e pelos funcionários da área protegida.

Desde os anos 1990 até à actualidade fez-se um seguimento de campo mais pormenorizado, localizando cada casal e monitorizado o seu êxito reprodutor. “Com esta informação tornou-se mais relevante a crescente importância de Doñana para a conservação desta espécie”, salientou Fabrizio Sergio. “Se nos anos 70 e 80, Doñana albergava cerca de 50% dos milhafres-reais andaluzes, hoje alberga mais de 96% da população.”




Foto: F. Sergio



Dentro de Doñana, a população passou de 70 casais nos anos 1980 para apenas 37 em 2017 e 28 em 2018.

A redução do êxito reprodutor foi muito marcada durante esse mesmo período de tempo. Actualmente, mais de 70% dos casais não consegue terminar com êxito uma reprodução anual. Passou-se de uma média de 100 novos milhafres-reais por ano em Doñana nos anos 1980 para uma média de 10 na actualidade.



Actuar com urgência
Segundo os investigadores, é urgente identificar, localizar e eventualmente corrigir as ameaças à espécie. “É prioritário conhecer o papel que temos nestes factores sobre a redução populacional”, disse Julio Blas, outro dos autores do estudo.

“É provável que existam interacções entre estes problemas e as alterações climáticas e já começámos um estudo sobre o sistema hormonal e a sua relação com a capacidade de resposta a determinados aspectos ecológicos nesta espécie.”

Os especialistas recomendam o início de um programa de marcação com localizares GPS que actuem como equipas de vigilância remota, para identificar espacial e temporalmente os indivíduos, localizar em tempo real onde se produz a mortalidade e actuar com rapidez para corrigir os problemas detectados.

“Se conseguirmos aumentar a sobrevivência dos adultos até chegar a valores máximos registados na bibliografia, em apenas 10 anos seria possível recuperar o limiar de 70 casais que existiam nos anos 80”, concluiu Blas.

A 7 de Setembro do ano passado, a Junta da Andaluzia apresentou o Plano de Conservação do Milhafre-real que tem como grande objectivo diminuir a categoria de ameaça naquela região espanhola. O Plano, integrado no Plano de Recuperação e Conservação de Aves Necrófagas – com um orçamento anual de 449.184 euros -, assenta em cinco medidas prioritárias para conseguir, pelo menos, entre 50 e 75 casais nidificantes em Doñana e entre cinco e 10 casais no Norte de Huelva. Entre elas estão a diminuição da taxa de mortalidade não natural, através da Estratégia Andaluzia contra o veneno, e reduzir o número de mortes de milhafres por colisão com os aerogeradores dos parques eólicos.

https://www.wilder.pt/historias/inv...xTd6Z3vtshJLrB6r2ATpa6pXMhAbpIvlGMzG0wpjLdSYA
 
Nestas últimas semanas encontrei algumas espécies interessantes:
KWEkvj0.jpg

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4I50fmO.jpg

PqvciOT.jpg

5kRdSWK.jpg

8OScMf2.jpg

ZKazsMX.jpg


Desculpem o tamanho das imagens e o facto de uma ou outra estar um pouco desfocada. O telemóvel é assim e visualizar as imagens nele também não é a melhor opção.
Encontrei também uma pequena cobra numa curso de água, cerca de 60-70 cm, fina, com algumas riscas e cor entre o creme\cinza-claro. Não deu para fotografar mas tirei-a da levada funda onde estava pois parecia não conseguir sair de lá - estava enrolada num ramo e água com corrente rápida.
Outras espécies andam por aí, desde falconídeos vários, pássaros vários e muitos outros fugidios.
 
Última edição:
Nestas últimas semanas encontrei algumas espécies interessantes:
KWEkvj0.jpg

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Desculpem o tamanho das imagens e o facto de uma ou outra estar um pouco desfocada. O telemóvel é assim e visualizar as imagens nele também não é a melhor opção.
Encontrei também uma pequena cobra numa curso de água, cerca de 60-70 cm, fina, com algumas riscas e cor entre o creme\cinza-claro. Não deu para fotografar mas tirei-a da levada funda onde estava pois parecia não conseguir sair de lá - estava enrolada num ramo e água com corrente rápida.
Outras espécies andam por aí, desde falconídeos vários, pássaros vários e muitos outros fugidios.

Para observares essa quantidade toda de anfíbios, alguns dos quais que só se encontram em cursos de água, e em locais muito sombrios, são todos um óptimos auxiliares, o escaravelho da palmeira, não deixa de ter o seu encanto, as pessoas a quem esse bicho já lhes matou palmeiras centenárias, é que lhe tem um ódio de morte.
 
O escaravelho...
Por acaso não sabia que esta espécie era a responsável pela "extinção" das palmeiras.
Há um aspecto positivo: o daesh já não será tentado a restituir o califado por não se sentir em casa; sem palmeiras não há "ambiente". :D
 
Até Rana iberica tens aí!
Já agora, este foi encontrado dentro de água ou fora de água:
Foi encontrado dentro de água. Esta espécie de tritão abunda nesta zona, normalmente observam-se dentro de pequenas linhas de água ou fontes públicas, tanques com água corrente de nascente, etc.

Quanto à rã ibérica, encontrei-a no Gerês. Há-as de cor castanha mas também em cinza-claro.

A salamandra de pintas amarela estava morta numa linha de água seca. Já há umas semanas avistei outra, também morta, numa estrada de paralelos.