Bioluminescência em Portugal

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Conforme "prometido" tirei umas fotos do BICHO:D

Na 1ª foto vê-se o local onde ele está: empoleirado em cima de uma laje de cimento que está ao alto.

igp2240medium.jpg


Na 2ª imagem o pirilampo mais de perto...

igp2242medium.jpg


Na 3ª imagem um "crop" da 2ª fotografia.

pirilampo1medium.jpg


Pena que por ser um local escuro seja difícil focar melhor; fi-lo de forma manual - ainda estou a habituar-me à nova reflex e por isso ainda não sou "expert":p

Se tiver mais oportunidades irei tentar para ver se obtenho imagens melhores.

P.S.: dá gosto observar aquela luz pela noite. Faz-me lembrar a minha infância em que no verão observava inúmero pirilampos e imaginava como ele seriam para nos dar aquela linda luz...
 
Boa noite!

Trata-se de uma fêmea adulta do género Lampyris! :)
São dos pirilampos mais brilhantes que se conhece.
Não sei que espécie é, porque isso exigiria fotos pormenorizadas...
Uma mais simples, que pode ajudar, é se fotografares o pronotum ( neste caso é o capacete que protege os olhos lol).
 
Pois...terá de ser por tentativa e erro.:hehe:

Mas de facto este pirilampo brilha de forma marcada. Apenas na extremidade mas é perfeitamente notório a mais de 5 metros em condições de alguma luminosidade.

Tenho estas 2 fotos que poderão dar alguma "luz" sobre isso; espero que ajude.;)

pirilampo2.jpg


Esta espero que gostes pela luz que mostra (um pouco tremida talvez...):D

pirilampo3.jpg
 
Aristocrata disse:
Pois...terá de ser por tentativa e erro.:hehe:

Mas de facto este pirilampo brilha de forma marcada. Apenas na extremidade mas é perfeitamente notório a mais de 5 metros em condições de alguma luminosidade.
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Eu já as consegui avistar a algumas dezenas de metros ( com condições de baixa luminosidade ambiente). :)
Também depende da saúde/idade do animal. Um animal mais saudável e no pico de forma, brilha muito mais, do que um menos saudável ou no fim do seu ciclo...:D

CAMR0LUF.jpg


Esta foto tirei-a na escuridão de um quarto com o tlm ( toda a luz ambiente foi produzida pelo pirilampo!).
 
Aristocrata disse:
Pois...terá de ser por tentativa e erro.:hehe:

Mas de facto este pirilampo brilha de forma marcada. Apenas na extremidade mas é perfeitamente notório a mais de 5 metros em condições de alguma luminosidade.

Tenho estas 2 fotos que poderão dar alguma "luz" sobre isso; espero que ajude.;)

pirilampo2.jpg


Esta espero que gostes pela luz que mostra (um pouco tremida talvez...):D

pirilampo3.jpg
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Muito bem!
Mas essa espécie tem sido uma verdadeira confusão. lol
Onde devia ter 2 pontos salmão no pronotum, tem 4!!
Apanhei uma semelhante aqui perto ( foi a única que vi assim), mas não sei se é exactamente a mesma...
Bom neste caso, só com um ou dois exemplares, como amostra.
Claro que não te vou pedir para apanhares esses pirilampos, mas vou anotar a localidade e fazer uma pesquisa de campo na zona, por outra altura.
Mas foi certamente um excelente achado!
 
Terá que ser no verão e nas noites quentes que temos (poucas...).
E penso que aparece por todo o concelho - pelo menos a metade sul é de certeza, tanto na minha freguesia actual como naquela onde nasci e cresci, separadas por poucos quilómetros.

Posso apanhar o "bicho":D
Mas depois lá se vai a descendência e a hipótese de ver muitos mais por aqui...:lmao:
 
Aristocrata disse:
Terá que ser no verão e nas noites quentes que temos (poucas...).
E penso que aparece por todo o concelho - pelo menos a metade sul é de certeza, tanto na minha freguesia actual como naquela onde nasci e cresci, separadas por poucos quilómetros.

Posso apanhar o "bicho":D
Mas depois lá se vai a descendência e a hipótese de ver muitos mais por aqui...:lmao:
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Deixa estar o bicho. :D
Eu consigo encontrá-los mesmo fora do verão.
 
ac_cernax disse:
Olá!

No inicio desta semana também vi este exemplar.



Algo que já não avistava à algum tempo por aqui.
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Boa tarde

É também uma fêmea adulta do género Lampyris.
Não é possível determinar a espécie a partir desta foto, mas pelo menos parece-me uma espécie claramente distinta em relação à anterior ( à do Aristocrata)!
Se conseguires tirar uma foto mais próxima ao pronotum, pode ser que isso se confirme definitivamente.
 
Ontem encontrei este «report» no meu blog, por parte de R. Horta:


1- Local e hora do avistamento
- Benfica, dias 8/9 de Outubro entre as 23h e as 04h00.

2- Condições atmosféricas
- Chuva permanente

3- Condições de luminosidade do local
- Nenhuma iluminação

4- Que tipo de luz emitia o pirilampo?
- Luz dourada intermitente e irregular.

5- Em que habitat estava o pirilampo?
- Zona de descampado/pequena mata, principalmente num canavial.


Um vaga lume com luz dourada não é muito vulgar.:)
A maior parte tem uma luz verde.
Mas existem algumas espécies ( muito poucas) com luz não verde.
 
Nesta altura começam a aparecer cada vez mais cogumelos.
Um deles é Omphalotus olearius, um cogumelo pouco conhecido em Portugal, mas com particularidades bioluminescentes especiais.
Normalmente crescem sobretudo em troncos de oliveiras velhas ou em decomposição e embora nem sempre estejam num estado óptimo para luminescer em todo o seu esplendor, por vezes, isso acontece e o efeito é extraordinário:

genbiopath_omphalotus.jpg


http://www.ibwf.de/genbiopath_index.htm


Omphalotus-Olearius.jpg


http://fungicollection.blogspot.com/


106587-fb.jpg


http://listverse.com/2009/08/17/top-10-incredible-funguses/


2896593960_7e2cb4bb90_b.jpg


http://bighugelabs.com/onblack.php?id=2896593960&size=large

Ainda não vi esta espécie, mas já vi outra também bastante espectacular no Norte do país, que ocupava áreas assinaláveis de troncos em decomposição de carvalhos (Quercus robur).
 
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De salientar que entretanto já encontrei esta espécie que está acima (Omphalotus olearius), numa zona com árvores maduras ( sobretudo de zambujeiro mas também com alguns sobreiros, carvalhos-cerquinhos e eucaliptos, a apenas uns 3 kms de casa) é de facto muito interessante e única!
Curiosamente os maiores encontrei em cepos de grandes eucaliptos (embora perto de zambujeiros muito antigos) e atingiam mais de 20 cm de diâmetro!

A bioluminescência é bastante visível, mas é necessária alguma habituação dos olhos ao ambiente escuro para se tornarem visíveis na sua plenitude (como seria normal na maior parte do decorrer da sua evolução, antes que o Homem instalasse luzes artificiais em vários sítios...).
 
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