Gil_Algarvio
Nimbostratus
Definição cientifica de ciclogénese explosiva referida por Marcelo Fragoso (Geógrafo Físico e professor auxiliar do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa - Investigador do Centro de Estudos Geográficos). Tendo em contra outros autores também.
"O conceito de ciclogénese explosiva, estabelecido por SANDERS e GYAKUM (1980), tem vindo a ser aplicado por diferentes autores (BOSART e LIN, 1984; ROGERS e BOSART, 1986; UCCELLINI et al, 1984; ROGERS e BOSART, 1991; GYAKUM, 1991), para classificar uma categoria particular de depressões extra-tropicais, notáveis pela sua intensidade ciclónica, que se poderá traduzir em elevada vorticidade nas baixas camadas e taxas de aprofundamento na ordem de 24 hPa/dia (1 “bergeron”) ou superiores. Embora este tipo de evoluções tenha sido descrito e bastante estudado nas regiões da Costa Leste dos Estudos Unidos, são igualmente conhecidos eventos semelhantes respeitantes à Europa Ocidental, como os que sucederam em França, em Dezembro de 1999. Estas depressões descritas como pertencentes ao tipo bomba “ocorrem mais frequentemente sobre o oceano, durante o Inverno, a jusante de vales em altitude (móveis e difluentes), sob ou no lado polar de uma corrrente de jacto” (BLUESTEIN, 1993, p.119).
Apesar da diversidade de condições que poderão anteceder este tipo de evoluções ciclogenéticas, as conclusões dos estudos realizados sobre as condições precursoras dos eventos do tipo “bomb” convergem na importância associada, no contexto de escala sinóptica, à existência de uma interação entre uma perturbação ciclónica pré-existente, aos níveis baixos, com um vale depressionário que se estabelece e aprofunda na alta e média troposfera (ROGERS e BOSART, 1986 e 1991; GYAKUM, 1991)."
Fonte: Fragoso M (2004) O contexto atmosférico dos episódios de precipitações intensas no sul de Portugal. Centro de Estudos Geográficos. Área da Geografia Física e Ambiente. Relatório 39.
"O conceito de ciclogénese explosiva, estabelecido por SANDERS e GYAKUM (1980), tem vindo a ser aplicado por diferentes autores (BOSART e LIN, 1984; ROGERS e BOSART, 1986; UCCELLINI et al, 1984; ROGERS e BOSART, 1991; GYAKUM, 1991), para classificar uma categoria particular de depressões extra-tropicais, notáveis pela sua intensidade ciclónica, que se poderá traduzir em elevada vorticidade nas baixas camadas e taxas de aprofundamento na ordem de 24 hPa/dia (1 “bergeron”) ou superiores. Embora este tipo de evoluções tenha sido descrito e bastante estudado nas regiões da Costa Leste dos Estudos Unidos, são igualmente conhecidos eventos semelhantes respeitantes à Europa Ocidental, como os que sucederam em França, em Dezembro de 1999. Estas depressões descritas como pertencentes ao tipo bomba “ocorrem mais frequentemente sobre o oceano, durante o Inverno, a jusante de vales em altitude (móveis e difluentes), sob ou no lado polar de uma corrrente de jacto” (BLUESTEIN, 1993, p.119).
Apesar da diversidade de condições que poderão anteceder este tipo de evoluções ciclogenéticas, as conclusões dos estudos realizados sobre as condições precursoras dos eventos do tipo “bomb” convergem na importância associada, no contexto de escala sinóptica, à existência de uma interação entre uma perturbação ciclónica pré-existente, aos níveis baixos, com um vale depressionário que se estabelece e aprofunda na alta e média troposfera (ROGERS e BOSART, 1986 e 1991; GYAKUM, 1991)."
Fonte: Fragoso M (2004) O contexto atmosférico dos episódios de precipitações intensas no sul de Portugal. Centro de Estudos Geográficos. Área da Geografia Física e Ambiente. Relatório 39.