O IPMA acabou de confirmar na RTP3 que a rajada de 176,4Km na Figueira da Foz foi devido a um fenómeno de sting jet. Naquela área e em Coimbra ventos mais fortes devido a esse fenómeno.
Para não falar que a dinâmica destes eventos é mesmo assim. Não estamos a falar de um furacão gigantesco de categoria 3 que leva ventos de 200 km/h e 300mm de chuva a um país do tamanho de Portugal inteiro. Falamos de uma tempestade com força de furacão categoria 1, cujos efeitos dependem muito do local por onde passe ou faça landfall. Nunca foi esperada precipitação ou vento muito forte em zonas como o Alentejo - sabendo que o sistema ia fazer landfall a Norte de Lisboa, era expectável que os efeitos não fossem assim tão sentidos. Como havia um grande grau de incerteza, o IPMA lançou aviso vermelho para a costa quase toda, e com razão. Não houve fiascos, o evento foi severo em Coimbra.Outra palavra também para os relatos de "fiascos", principalmente de pessoas na região de Lisboa: eu entendo que seja chato que vocês tenham ficado em casa à espera de ventos de 150 km/h e depois não tenha acontecido nada de especial aí, mas é ridículo dizer que houve exagero ou alarmismo sem sentido só porque, ao contrário do que estava previsto, a vossa zona não foi a mais afetada. Falo não só de algumas pessoas deste fórum, mas também de comentários que vi nas redes sociais, a desvalorizar a situação...
Não sei onde viste isso mas na terça ainda era um cat2 e todas as indicações eram de que não passava de cat3. Quando fez o lanfall era um cat4 no limite superior da escala, ou seja quase cat5.4 dias antes os media avisaram que podia tornar-se num cat 3 ou 4 tanto que o governador da Florida declarou estado de emergencia.
Foram colocados 5000 membros da Guarda Nacional em alerta para evacuar as pessoas.
Não evacuaram porque não quiseram.
Foi severo também no litoral de Leiria e Marinha grande...Para não falar que a dinâmica destes eventos é mesmo assim. Não estamos a falar de um furacão gigantesco de categoria 3 que leva ventos de 200 km/h e 300mm de chuva a um país do tamanho de Portugal inteiro. Falamos de uma tempestade com força de furacão categoria 1, cujos efeitos dependem muito do local por onde passe ou faça landfall. Nunca foi esperada precipitação ou vento muito forte em zonas como o Alentejo - sabendo que o sistema ia fazer landfall a Norte de Lisboa, era expectável que os efeitos não fossem assim tão sentidos. Como havia um grande grau de incerteza, o IPMA lançou aviso vermelho para a costa quase toda, e com razão. Não houve fiascos, o evento foi severo em Coimbra.
Não sei onde viste isso mas na terça ainda era um cat2 e todas as indicações eram de que não passava de cat3. Quando fez o lanfall era um cat4 no limite superior da escala, ou seja quase cat5.
Para não falar que a dinâmica destes eventos é mesmo assim. Não estamos a falar de um furacão gigantesco de categoria 3 que leva ventos de 200 km/h e 300mm de chuva a um país do tamanho de Portugal inteiro. Falamos de uma tempestade com força de furacão categoria 1, cujos efeitos dependem muito do local por onde passe ou faça landfall. Nunca foi esperada precipitação ou vento muito forte em zonas como o Alentejo - sabendo que o sistema ia fazer landfall a Norte de Lisboa, era expectável que os efeitos não fossem assim tão sentidos. Como havia um grande grau de incerteza, o IPMA lançou aviso vermelho para a costa quase toda, e com razão. Não houve fiascos, o evento foi severo em Coimbra.
Também sou da opinião que o IPMA teve um excelente acompanhamento da situação mas que desta vez falhou na antecipação do evento quando já todas as peças estavam em cima da mesa.
Quanto às comparações com os EUA estamos a falar de culturas muito diferentes. Lá a cultura de prevenção está ligada à quantidade e magnitude dos eventos. Se repararem os avisos são puros e duros. Se houver evacuação de locais a mensagem é simples "ou saem ou podem morrer". E a população está preparada. Há simulacros constantes que a população segue à risca. Em Portugal sabemos bem a reação quando toca um alarme.
Não estamos preparados para reagir a catástrofes. Viu-se nos incêndios em 2017, vemos nestes eventos. É cultural... Só aprendemos da pior maneira (e não precisamos de furacões major, porque a possibilidade de ocorrerem é praticamente nula).
Dentro de todo este pacote surgem esses referidos comentários de desvalorização. Mas sobre isso já dei demais para o peditório... Cansa, os reparos são mal recebidos, cai em saco roto... siga.