«Acabei de ler e não acreditei.
«A Direção Geral de Alimentação e Veterinária está a preparar uma ação de caça para abater centenas de touros que ameaçam propriedades e população no concelho de Idanha-a-Nova, anunciou o organismo.
Em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa, a DGAV indica que "está programada uma nova ação que prevê o abate de animais através de batida", método em que um homens e cães afugentam os animais para uma zona de atiradores.
Na última semana, um pastor foi encontrado morto nas imediações da aldeia de Segura, Idanha-a-Nova, com sinais de ter sido atacado por gado bravo.
O caso registado pela GNR está a ser analisado pelo Ministério Público de Idanha-a-Nova, ao qual cabe a decisão de abertura de inquérito e que aguarda pelo relatório da autópsia realizada no Hospital de Castelo Branco, adiantou fonte judicial à Lusa.
A situação surge após vários anos de queixas da população e de autoridades acerca de danos e sustos provocados por touros abandonados numa propriedade, sem vedações, nem vigilantes.
Segundo a DGAV, "não é possível indicar o número exato de animais" em causa, "devido ao incumprimento das obrigações legais de identificação e registo por parte do detentor". »
***
LAMENTAVELMENTE, NÃO VIVO NUM PAÍS CIVILIZADO.
VIVO NUM PAÍS CHEIO DE GENTE INSÓLITA E ABERRANTE. »
Fonte:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/167024.html
e
http://www.jn.pt/paginainicial/pais...2779431&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Agora a minha opinião:
É difícil averiguar o que é que o homem andava a fazer para isto acontecer, mas seja como for, isto não é culpa dos animais, mas da irresponsabilidade humana.
O dinheiro e o património natural que se vai perder com uma chacina destas, não justifica o esforço.
Com vedações e vigilância nada disto acontecia.
E acho esta decisão exagerada e vergonhosa.
Vai angariar muita chatice.
Poderiam reunir o gado num cercado, e posteriormente vendê-lo a verdadeiros produtores...Seria mais simples.
Faz lembrar um caso de há poucos meses, perto do Gerês, onde a gnr abateu a tiros de g3 várias cabeças de gado que não estariam devidamente controladas e registadas...
Poderiam reunir o gado num cercado, e posteriormente vendê-lo a verdadeiros produtores...Seria mais simples.
Faz lembrar um caso de há poucos meses, perto do Gerês, onde a gnr abateu a tiros de g3 várias cabeças de gado que não estariam devidamente controladas e registadas...
Concordo.
O gado até podia e devia ser aproveitado.
Mesmo até para um conceito de Rewilding ( após algum trabalho de seleção fenotípica e comportamental, feita por gente experiente e credível).
E podia ser vacinado e mantido em um terreno vedado, tal como em qualquer outra exploração de gado bravo.
Afinal é um património que também é nosso e o qual queremos ver bem protegido.
Esse caso do Gerês, recebeu muitas críticas.
Consta que alguns animais, foram deixados a morrer lentamente...
Eu também concordo com esse objectivo se se confirmásse que é praticável.
Mas o problema de reunir o gado num cercado, é pelos vistos um pequeno/grande problema, tendo em conta que os campinhos experimentados nesta tarefa só conseguiram apanhar cerca de 10 touros de um total (incerto) de várias centenas.
Relativamente ao Gerês, a única situação que me lembro foi o do abate de vários garranos por incertos.
O problema no Alto Minho é semelhante, com a diferença que os animais não atacam na generalidade das situações, havendo no entanto muitas queixas por destruição de áreas agrícolas e de plantações florestais recentes.
O que não quer dizer que não seja também um far-west..... Tenho várias fotografias no planalto existente à entrada de Castro Laboreiro, com uma manada de várias dezenas de animais, que só falta imaginar os indios.
Eu também concordo com esse objectivo se se confirmásse que é praticável.
Mas o problema de reunir o gado num cercado, é pelos vistos um pequeno/grande problema, tendo em conta que os campinhos experimentados nesta tarefa só conseguiram apanhar cerca de 10 touros de um total (incerto) de várias centenas.
Relativamente ao Gerês, a única situação que me lembro foi o do abate de vários garranos por incertos.
O problema no Alto Minho é semelhante, com a diferença que os animais não atacam na generalidade das situações, havendo no entanto muitas queixas por destruição de áreas agrícolas e de plantações florestais recentes.
O que não quer dizer que não seja também um far-west..... Tenho várias fotografias no planalto existente à entrada de Castro Laboreiro, com uma manada de várias dezenas de animais, que só falta imaginar os indios.
Penso que nem precisava de ser um grande grupo de animais. Se der para reunir uns 15 ou 20 exemplares, para começar, já seria excepcional.
Há várias maneiras de apanhar gado. Até com engodo.
Também se podem atirar dardos com tranquilizantes. Nas ganaderias de gado bravo, quando é preciso de tratar de um touro, é o que se faz.
Quanto ao que aconteceu no Gerês, o DMigueis já esclareceu, mas há mais na net:
http://www.jn.pt/paginainicial/pais...elho=Braga&Option=Interior&content_id=2677741