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Cumulonimbus
Tentou, mas Zebreira com 38,3ºC ainda tentou com mais forçaMáxima absoluta do ano vai sendo quebranda nos próximos dias, Elvas tentou ontem com os 38ºC de máxima:
Tentou, mas Zebreira com 38,3ºC ainda tentou com mais forçaMáxima absoluta do ano vai sendo quebranda nos próximos dias, Elvas tentou ontem com os 38ºC de máxima:
Não sei se terá havido máximas acima de 40ºC no começo do mês, mas caso não tenha acontecido, será também o 2º junho desde 2003 sem temperaturas acima de 40ºC, depois de 2007Último dia do mês e já é possível ver como fica a média das mínimas. Apesar da forte subida nestes 5 dias, a média das mínimas deste junho acaba com uma anomalia negativa de mais de 2ºC e é uma das mais baixas (ou mesmo a mais baixa) das últimas 3 décadas, pelo menos.
Durante uma onda de calor em que exista Nortada, a discrepância entre o litoral e o interior é sempre muita, tal como aconteceu durante uma onda de calor em 2017.Elvas com 38.7ºC toma conta da nova máxima absoluta do ano:
Esta verticalidade de Portugal a fazer o interior arder enquanto que o litoral contínua com rajadas de 70 km/h com a nortada.
O IPMA lançou um dos seus já habituais resumos provisórios sobre junho, o mês foi normal em relação à precipitação, 74%, e muito frio, -1,23ºC, sendo de destacar a temperatura mínima, -1,84ºC e o 4º valor mais baixo dos registos
Em relação à máxima, foi a 2ª máxima mais baixa desde 2000 (a máxima mais baixa foi em 2007).
Junho de 2019, foi o 13º Junho mais frio desde que há registos e o mais frio desde 2000.
Curioso, para ver quem vai publicar essa notícia.
O facto da média da máxima ter sido inferior à de Maio, tal como, em 19 anos, apenas 3 tiveram junho com anomalia negativa na temperatura e todas pouco significativas, ao contrário das anomalias positivas, demonstram bem como está tudo a mudar.Notícias esperadas e bem-vindas. Contudo anomalias não são tão drásticas como as anomalias positivas do início do século e dos últimos anos... Quase -2ºC de mínima é de sublinhar, claro, mas -0,6ºC de máxima é quase que como tentar dar esperança aquilo que não vai voltar para trás.
Ainda mais drástico é o facto da média da temp. máxima de Junho ter sido INFERIOR à de Maio.
A chuva, que caiu acima do Tejo essencialmente, fez com que a seca não progredisse muito acima dessa linha, contudo o Sul está numa situação muito má:
E a zona do Gerês com Chuva Moderada
Em relação à caracterização dos meses, creio que o IPMA o faça por decis, ou seja se estão nos 20% mais quentes/frios e assim. É a única explicação que encontro para alguns meses com anomalias de quase 1 ºC serem "normais" e outros com anomalias de apenas 0,3 ºC serem "quentes/frios". No entanto, não concordo que a anomalia tenha sido pouco significativa. É certo que temos tantas anomalias positivas de 2/3 ºC que até parece banal, mas anomalias superiores a +/- 1 ºC já são significativas.O facto da média da máxima ter sido inferior à de Maio, tal como, em 19 anos, apenas 3 tiveram junho com anomalia negativa na temperatura e todas pouco significativas, ao contrário das anomalias positivas, demonstram bem como está tudo a mudar.
Acho que terem caraterizado o mês como "muito frio" não é correto, pois, não foi nada por aí além. Mas também não é nenhuma crítica, eles lá sabem.
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No que diz respeito à situação hidrológica, está mesmo muito má aqui a Sul e só não está pior graças ao facto de Junho não ter tido temperaturas extremas. A situação de seca revela algumas assimetrias, pois, houve eventos generosos principalmente no final do mês, a Norte de Tejo tal como referiste. A sul, grande parte das estações terminaram o mês com acumulados completamente nulos e a minha zona é uma delas. A estação netatmo que tenho como referência (localizada entre Arronches e Elvas), terminou junho com 1mm. A barragem do Caia, terminou o mês com 24.7%, quase -4% em relação a Maio. O próximo ano hidrológico será, sem dúvida, decisivo quanto à situação hidrológico do Continente, muito principalmente para o Sul, pois, será necessária uma situação idêntica a Março de 2018 que infelizmente é cada vez menos frequente e a situação atual reflete bem isso.
Já agora, só para corrigir, a zona do Gerês está com Chuva fraca.
Notícias esperadas e bem-vindas. Contudo anomalias não são tão drásticas como as anomalias positivas do início do século e dos últimos anos... Quase -2ºC de mínima é de sublinhar, claro, mas -0,6ºC de máxima é quase que como tentar dar esperança aquilo que não vai voltar para trás.
Ainda mais drástico é o facto da média da temp. máxima de Junho ter sido INFERIOR à de Maio.
A chuva, que caiu acima do Tejo essencialmente, fez com que a seca não progredisse muito acima dessa linha, contudo o Sul está numa situação muito má:
E a zona do Gerês com Chuva Fraca
Porque as coisas vêm já dos termos em inglês, o Ipma não os inventa, porque o contrário de seco é molhado, portanto o contrário de seca será molhada, o que nos termos em inglês será drought e wet.A classe "chuva fraca", por oposição a "seca fraca" é que é totalmente descabida.
Mas também não consigo arranjar alternativa melhor: o substantivo oposto de seca poderia ser qualquer coisa que significasse "pluviosidade excessiva", e não simplesmente "chuva", porque para situações em que ocorre precipitação persistente ou bem acima do "normal" é tolo qualificá-las de "chuva fraca".
A classe "chuva fraca", por oposição a "seca fraca" é que é totalmente descabida.
Mas também não consigo arranjar alternativa melhor: o substantivo oposto de seca poderia ser qualquer coisa que significasse "pluviosidade excessiva", e não simplesmente "chuva", porque para situações em que ocorre precipitação persistente ou bem acima do "normal" é tolo qualificá-las de "chuva fraca".