Basta chover a partir de Setembro, que o assunto morre.
Se querem políticas de eficiência de água, eliminem as perdas que existem no abastecimento público, não incentivam a agricultura intensiva recorrendo ao regadio, comecem a usar a água das ETAR´s para rega dos jardins e agricultura e muitas mais.
Agora, andar a desperdiçar água das barragens em prol de culturas intensivas de regadio, como não houvesse amanhã é ridículo.
Aliás, se o Algarve tiver uma dessalinizadora quem vai pagar a água mais cara vai ser o consumidor final e não aquele que gasta milhões de m3 para regar hectares de pomares.
Um dia, quando o Alqueva tiver nas lonas, lá se vai a agricultura intensiva do Alentejo, mas muitos pensam que o Alqueva é uma fonte inesgotável de água.
No Algarve, sempre ouvi que Odelouca seria a solução para todos os problemas de falta de água no Algarve, mas afinal passados estes anos, o problema persiste e quanto mais água houver disponível mais consumo desenfreado irá haver.