Seguimento - Incêndios 2012

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é impressão minha ou estão a subvalorizar o incêndio de Vimioso? desde as 13,30h activo e só tem vindo a piorar a situação... 3 frentes activas no momento e 68 bombeiros! E é assim a diferença dos incêndios perto das grandes cidades e os das zonas mais desertificadas. Se não há casas deixa-se arder...
 
Neste momento o incêndio de Serpins já deve estar quase controlado, já que de minha casa não vejo sinais alarmantes, vento também não há, o que é bom.
Ao chegar há pouco de Coimbra apanhei o contingente de Aveiro que era composto de 8 a 10 carros.

Aqui ficam 2 ou 3 fotos

João

incendioserpins.jpg


incendioserpins2.jpg


incendioserpins3.jpg
 
Em Viseu, ocorre um incêndio semiflorestal desde há cerca de 30minutos.
Para quem tem uma leve noção da cidade, vira entre Paradinha e São Salvador, numa área que vai desde a A25 até casas, penso que deverá estar muito perto da localidade...

Depois duns 10minutos de acalmia, com fumo pouco e branco, sai agora uma colkuna espessa e negríssima...:unsure:
 
Parece que se vivem momentos complicados em Figueiró dos Vinhos, Leiria

Bombeiro dos Voluntários de Figueiró dos Vinhos morre a combater fogo (atualizado)

Um bombeiro da corporação de Figueiró dos Vinhos morreu esta tarde no combate às chamas no seu concelho, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
O bombeiro estava sozinho numa viatura de abastecimento de água e, quando já estava a regressar à zona de combate, depois de atestar o depósito do carro, “foi apanhado pelo fogo”, vindo a morrer.
O acidente ocorreu poucos minutos antes das 17H00 na zona de Azeitão, em Figueiró dos Vinhos.

Por causa deste fogo, duas praias fluviais do concelho tiveram de ser evacuadas esta tarde. A primeira foi a “de São Simão das Fragas, pelas 15H30, e depois, por precaução foram retiradas mais 300 pessoas da praia fluvial da Aldeia Ana de Aviz”, informou o presidente da câmara, Rui Silva.
(última atualização às 18H15)


http://www.asbeiras.pt/2012/08/bombeiro-morre-a-combater-fogo-em-figueiro-dos-vinhos-em-atualizacao/


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http://www.meteopt.com/observacao/incendios
 
Incêndio em Chaves. :sad:

Zona de Redial / Ventuzelos / Vilas Boas, zona de pinheiro bravo por excelência. :sad:


Um incêndio em Vilarinho das Paranheiras, Chaves, já consumiu várias alfaias agrícolas e um rebanho de gado com mais de 100 animais.

O comandante operacional distrital de Vila Real, Carlos Silva, disse à Lusa que o fogo, que avança em duas frentes ativas em zona de mato, também já causou «danos ligeiros» numa habitação.

O incêndio está ativo desde as 13:45 e já não existem casas em perigo, de acordo com este responsável. A principal dificuldade no combate às chamas é o vento, que está a impedir uma intervenção mais rápida dos bombeiros.

No combate ao fogo estão envolvidos 89 bombeiros de diferentes corporações, 20 veículos e três meios aéreos (helicópteros bombardeiros).

Entretanto, o incêndio em floresta na localidade de Fontes, no concelho de Abrantes, distrito de Santarém, que lavrava desde as 15:28, foi dado como dominado às 17:45.

As chamas foram combatidas por 136 homens, apoiados por 33 veículos e quatro meios aéreos.

TVI24
 
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O enigma dos ciprestes que não ardem

Quando Barnabé Moya, Director de Florestas da Região de Valência divulgou esta imagem, os seus colegas botânicos ficaram espantados. Uma “legião” de 946 espécies de ciprestes de 9 m de altura, tinham resistido incólumes ao incêndio que arrasou no passado mês de Julho durante 5 dias aproximadamente 20 mil Ha na localidade espanhola de Andilla. A foto mostrava com nitidez a coluna de 9 mil m2 de árvores plantadas há 22 anos em Jérica, entre Valência e Castellón. Ao seu redor uma paisagem lunar, devastada, onde apenas se percebem os pinheiros mortos, carrasco, azinheiras e zimbros consumidos pela passagem das chamas. O fogo parecia ter ignorado aquela parcela verde.

A parcela de Andilla sofreu os mesmos efeitos das árvores vizinhas.

Este mistério e as conclusões que dele se podem tirar reabriram o debate sobre a regeneração florestal. E nesse debate, alguns especialistas mostram-se partidários de empregar ciprestes como corta-fogos naturais e outros recusam a plantação de espécies estranhas ao habitat autóctone.

A singular ilha de ciprestes de Andilla sofreu as mesmas condições adversas das árvores vizinhas: um ano de baixas precipitações e a letal regra dos três 30’s (mais de 30ºC, menos de 30% de humidade e ventos superiores a 30Km/h). Mas porque razão estas árvores não propagaram as chamas?
Não existe unanimidade entre os especialistas sobre a capacidade desta árvore para combater ou deter o fogo. O cipreste mediterrânico é uma espécie densa, que acumula poucos ramos mortos no solo e tem uma capa de manto (folhagem) delgado e compacto que conserva a humidade. Isto explicaria, segundo o Departamento Florestal de Árvores Monumentais da Região de Valência, porque razão as chamas não penetraram nas zonas mais baixas (pelo chão) pese embora o barranco de Herbasana não ser limpo há mais de uma década.

Só arderam 12 dos 946 ciprestes, que evitaram a expansão do fogo ao interior do “jardim”.

Mais extraordinário parece ter sido o comportamento das copas, segundo Moya. Apesar dos exemplares estarem juntos, o fogo não avançou pela parte alta. Só arderam 12 árvores (1,26% do total), que evitaram que o fogo se expandisse. As chamas provocaram apenas desidratação das folhas em 10% dos ciprestes. Em poucos meses poderiam regenerar-se. “As árvores comportaram-se como uma barreira contra o fogo”, assinalou o biólogo.

A titânica resistência do cipreste levantou a hipótese de utilizar esta espécie como aliado para combater as chamas. Uma árvore para salvar outras. “Podíamos plantá-las em lugares estratégicos, entre 3 ou 15 linhas de ciprestes, para reforçar os corta-fogos em zonas de difícil acesso”, explica Moya, que estudará a utilização desta espécie no repovoamento dos montes calcinados em Andilla.

A imagem desta ilha verde de Jérica surpreendeu os especialistas. “Sabia-se que o cipreste era utilizado como barreira acústica e corta-vento, para isolar por exemplo uma estrada mas não se conhecia a sua capacidade de resistência ao fogo. A ser assim, podemos experimentar esta árvore como barreira para proteger casas”, sugere Rafael Serrada, Vice-presidente da Sociedade de Ciências Florestais.

Aqueles que se opõem ao projecto receiam as espécies estranhas ao habitat local.

Mais céptico se mostra o seu colega Raul de la Calle, do Colégio Oficial de Engenheiros e Técnicos Florestais: “Temos de saber o que realmente se passou. O cipreste é uma espécie pouco combustível, mas de pouco combustível a que não arda… não há nenhuma árvore incombustível”, comenta o especialista.

Nicolás Lopez, botânico e técnico de conservação de espécies da Seo Birdlife, tampouco aprova o projecto de uso dos ciprestes. “Introduzir um espécie que não é autóctone é um erro, altera o ecossistema e prejudica o resto da flora”.
López acrescenta que o cipreste é uma espécie que dificulta a propagação do fogo mas também obstaculiza o crescimento de outras árvores e plantas. “A folhagem dos ciprestes liberta uma substância que acidifica o solo – similar ao eucalipto – e que impede o crescimento de manto por debaixo, pelo que o fogo não encontra combustível, o que evita que a árvore arda rapidamente até porque tem uma copa densa”. Apesar disso, López crê, como Serrada, que os ciprestes podem ter uma boa aplicação como corta-fogos em urbanizações. “Podem colocar-se 2 filas destas árvores, que se comportariam como uma barreira e também como corta-vento”.

O Plano CypFire, que estuda as qualidades desta árvore, desenvolve-se em 9 países da União Europeia.

Os ciprestes de Andilla foram plantados graças ao projecto europeu CypFire, que tem um orçamento de 1,3 milhões de euros e que está co-financiado com fundos do programa FEDER. A experiência tenta provar a tolerância destas árvores às geadas, à seca e à produção de madeira e pólen. A resistência ao fogo era apenas um aspecto particular.

A iniciativa desenvolve-se em 13 centros de investigação de 9 países (Itália, França, Portugal e Turquia, entre outros). Antes do projecto, apenas se conhecia a capacidade de sobrevivência da espécie às chamas, em laboratório.

Em Valência reunir-se-ão no próximo dia 27 de Setembro uma trintena de especialistas internacionais para falar sobre o enigma das árvores incombustíveis. Sobre a mesa estará a questão: Porque é que os ciprestes não ardem?
 
Relatório da ANPC sobre os incêndios do Algarve.

http://www.prociv.pt/Documents/RELATORIO_TAVIRA.pdf

Este relatório apresenta falhas muito graves no comando deste incêndio. Tirar os meios aéreos deste incêndio e mandá-los para os incêndios em Castro Marim e Alcoutim foi o maior erro que puderam ter feito. O incêndio percorrer 12 a 15 kms em 7 horas.

Deixaram arder mais de 26 mil hectares, por má coordenação, por má chefia.

Ainda bem, que o governo pediu um relatório a uma entidade independente e espero que rolem cabeças, porque senão nada vai mudar e quando houver um incêndio no Algarve vai acontecer o mesmo.

Se esta protecção civil gera mal um incêndio e deixa arder mais de 26 mil hectares. Imaginem um dia em que Portugal tenha um sismo violento, muitos morreram sem apoio e sem ajuda. Porque, a protecção civil não está preparada para sismos ou para outra catástrofe qualquer.
 
Este relatório apresenta falhas muito graves no comando deste incêndio. Tirar os meios aéreos deste incêndio e mandá-los para os incêndios em Castro Marim e Alcoutim foi o maior erro que puderam ter feito. O incêndio percorrer 12 a 15 kms em 7 horas.

Deixaram arder mais de 26 mil hectares, por má coordenação, por má chefia.

Ainda bem, que o governo pediu um relatório a uma entidade independente e espero que rolem cabeças, porque senão nada vai mudar e quando houver um incêndio no Algarve vai acontecer o mesmo.

Se esta protecção civil gera mal um incêndio e deixa arder mais de 26 mil hectares. Imaginem um dia em que Portugal tenha um sismo violento, muitos morreram sem apoio e sem ajuda. Porque, a protecção civil não está preparada para sismos ou para outra catástrofe qualquer.

Permita me discordar de uma parte do seu comentario...
A retirada dos meios aéreos para o(s) incendio(s) de Castro Marim foi de facto das decisões mais acertadas que poderiam ter tomado! Os meios aereos desviados para lá foram decisios para o controlo do incendio e não o terem deixado tornar se num incendio semelhante ao de Tavira!" Nesse caso seriam dois GIF's no Algarve...julgo que aí seria "ainda mais" catastrofico, quer em área ardida, em descontrolo, em pânico...
Um outro facto muito relevante que encontrei no relatório, encaixa muito bem nos comentarios que na altura fizemos neste seguimento (convido a fazerem um "apanhado" para memoria futura)...e que vai ao encontro da afirmação que faz relativamente ao avanço de 12/15 km em 7 horas! Foi durante a noite (não sei se primeira ou segunda, não estou bem certo)em que o fogo foi totalmente dominado pelo vento (Nor/Noroeste) e que teve realmente um comportamento extremo! O Relatorio tem FINALMENTE uma afirmação que, referimos aqui no forum, eles deveriam logo ter assumido a partida...o fogo estava claramente fora da capacidade de extinção, não da Protecção civil Portuguesa, mas de QUALQUER sistema de extinção de incendios mundial!
Portanto: incendios florestais destes ja houve no passado e vão se repetir; apenas mudanças nas condições meteorologicas os detem...
Para finalizar, repetir o que foi aqui dito na altura (alguns parceiros criticaram, outros não felizmente)...a estrategia inicial era defesa de pessoas e bens pois o incendio propriamente dito não poderia ser extinto (a tal falta de capacidade de extinção) e terem 3/4 equipas UNICA e EXCLUSIVAMENTE dedicadas a análise do comportamento do fogo, analise meteorologica e busca de oportunidades de supressão da(s) cabeça(s) do incendio...
Um ate ja a todos,i.é,até ao(s) próximo(s) grande(s) incendio(s) floresta(is)l
 
Permita me discordar de uma parte do seu comentario...
A retirada dos meios aéreos para o(s) incendio(s) de Castro Marim foi de facto das decisões mais acertadas que poderiam ter tomado! Os meios aereos desviados para lá foram decisios para o controlo do incendio e não o terem deixado tornar se num incendio semelhante ao de Tavira!" Nesse caso seriam dois GIF's no Algarve...julgo que aí seria "ainda mais" catastrofico, quer em área ardida, em descontrolo, em pânico...
Um outro facto muito relevante que encontrei no relatório, encaixa muito bem nos comentarios que na altura fizemos neste seguimento (convido a fazerem um "apanhado" para memoria futura)...e que vai ao encontro da afirmação que faz relativamente ao avanço de 12/15 km em 7 horas! Foi durante a noite (não sei se primeira ou segunda, não estou bem certo)em que o fogo foi totalmente dominado pelo vento (Nor/Noroeste) e que teve realmente um comportamento extremo! O Relatorio tem FINALMENTE uma afirmação que, referimos aqui no forum, eles deveriam logo ter assumido a partida...o fogo estava claramente fora da capacidade de extinção, não da Protecção civil Portuguesa, mas de QUALQUER sistema de extinção de incendios mundial!
Portanto: incendios florestais destes ja houve no passado e vão se repetir; apenas mudanças nas condições meteorologicas os detem...
Para finalizar, repetir o que foi aqui dito na altura (alguns parceiros criticaram, outros não felizmente)...a estrategia inicial era defesa de pessoas e bens pois o incendio propriamente dito não poderia ser extinto (a tal falta de capacidade de extinção) e terem 3/4 equipas UNICA e EXCLUSIVAMENTE dedicadas a análise do comportamento do fogo, analise meteorologica e busca de oportunidades de supressão da(s) cabeça(s) do incendio...
Um ate ja a todos,i.é,até ao(s) próximo(s) grande(s) incendio(s) floresta(is)l

Já leu o relatório da Liga dos Bombeiros onde afirmam que nas primeiras 34 horas do incêndio andava tudo à nora. Só quando mudou o comandante e mudaram de estratégia é que o incêndio perdeu força.

Porque razão o relatório da ANPC indica 21 mil hectares, e o satélite indica mais de 26 mil hectares de área ardida.

Um incêndio com mais de 1000 bombeiros só ser controlado passados 4 dias, algo correu muito mal na orientação destes homens. Os bombeiros vão para onde lhes mandam, nem metade dos bombeiros conhecem a zona.

Relatório LBP: Estratégia e coordenação falharam em Tavira e S. Brás de Alportel

O relatório elaborado pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) acerca do incêndio florestal ocorrido nos concelhos de Tavira e S. Brás de Alportel conclui ter havido falhas graves na estratégia e coordenação no comando das operações “pelo que o dispositivo de combate andou sempre atrás do incêndio em vez de se antecipar à sua evolução”. Precisa ainda que “não foi feita uma correcta identificação das necessidades e o atempado pedido de reforços”.

O relatório refere que o comando esteve apenas entregue aos bombeiros durante três horas num período em que o incêndio se desenvolvia ainda em três frentes, posto o que, durante as mais de 30 horas seguintes, foi da responsabilidade do comandante distrital de socorro de Faro.

O relatório assinala que “o método de combate indirecto e a mobilização de meios necessários para o mesmo, só se verificou de forma estruturada cerca de 48 horas após o incêndio ter-se iniciado”. Conclui também que “não houve uma efectiva articulação entre o nível nacional/distrital da ANPC e as duas câmaras municipais afectadas”.

Fonte: LBP

Uma coisa que faz referência o relatório da ANPC é a falta de acessos, que eu saiba aquilo é serra, ou queriam uma auto-estrada, existem várias estradas nacionais. Agora, são quase 40 kms de onde deflagrou o incêndio e os bombeiros de Tavira.

Incêndios: Macário Correia refuta falta de qualidade da rede viária

Macário Correia criticou hoje o relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil sobre o incêndio ocorrido no Algarve, em julho, por colocar a culpa na qualidade da rede viária e à “conjugação de acontecimentos” externos alheios à intervenção humana.

“Parece não existiam pessoas a comandar homens, a manipular e gerir meios, a definir decisões e a tomar opções”, disse Macário Correia à Lusa, enquanto presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), frisando que “não há nenhum cerro que não tenha vários caminhos feitos pelas câmaras ao longo de dezenas de anos”.

Em reação a “fragmentos do relatório” divulgados através dos meios de comunicação social, Macário Correia lamentou que o relatório não tenha “sido apresentado de uma forma mais clara, em vez de andar a escamotear questões que parecem óbvias e que têm a ver com a responsabilidade de quem coordenou, definiu táticas e esteve no comando das operações”.

O presidente da AMAL sublinhou que “com os meios existentes poderiam ter feito melhor e mais cedo do que fizeram”

O relatório da Autoridade Nacional de Proteção Civil sobre o incêndio que lavrou nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, em julho, reconhece que, houve “debilidade na coordenação ou no comando” e refere “a insuficiência da rede viária”, que atrasou em três horas a chegada de meios a local.

Entre as dificuldades encontradas pelos agentes da Proteção Civil está a falta de medidas preventivas dos proprietários de casas isoladas que acabaram por dispersar a atenção do combate ao incêndio para salvaguardar o edificado disperso.

Macário Correia disse ter visto “quilómetros e quilómetros a arder sem um único bombeiro”, adiantando que tal “não é indiciador de uma estratégia clara”.

“Os bombeiros andavam perdidos porque não tinham muitas vezes orientação clara para onde ir e qual a prioridade de intervenção”, referiu.

O relatório adianta ainda que o incêndio consumiu uma área de 21.562 hectares, dos quais 6.708 correspondentes a povoamentos e 14.854 a matos.

Depois de ter recebido o relatório da ANPC, na passada sexta-feira, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, determinou uma avaliação aos incêndios, que lavraram no Algarve, a uma entidade independente, avaliação que deve estar concluída até ao final de setembro.

O mesmo relatório foi hoje enviado ministro para a Assembleia da República.

Fonte: Região Sul
 
Quanto ao relatorio da Liga dos Bombeiros digo isto: não tem a minima sustentação técnica, aponta meramente questões factuais e não analisa em nenhum ponto os pontos fulcrais: comportamento do fogo e meteorologia local! é pura e simplesmente vergonhoso! esses senhores pensam que os incendios florestais são todos iguais! mais, criticam a estrutura da ANPC mas esquecem-se que muitos dos comandantes da ANPC são Bombeiros! critica o comandamento (ou falta dele) neste incendio por parte da ANPC mas esquece-se que os comandantes dos sectores neste incendio eram BOMBEIROS e esses eram soberanos no combate nos respectivos sectores!
é claro que não são precisas auto estradas, nem pensar, mas faço lhe um desafio: vá a QUALQUER quartel de bombeiros na sua zona e pergunte quantos metros de faixa de contenção abriram com ferramente manual; pergunte quantos metros de mangueira esticaram para o fogo...eu ate adivinho a resposta! acha mesmo que a maior parte dos bombeiros (não todos) sabe usar ferramentas manuais para combate a incendios florestais? Acha MESMO? é que sem acessos é mesmo com isso que tem que ir combater...porque esperar apenas que o Helicoptero ou o Canadair Espanhol deite agua não chega...aliás, nesses dias "choveu" mais naquela zona da serra Algarvia que de ha dois anos para cá...e foi assim que o incendio parou? Sabe a resposta!
O ponto fundamental que faltou a ANPC neste incendio foi o seguinte: quando o ataque inicial falhou deveriam ter analisado LOGO o potencial de destruição (ha que em tese poderiam arder) e a meteo das horas seguintes! aí, veriam que tinham um grande problema em mãos e em vez de injectarem 1000 Homens no incendio (alguns nem trabalharam) deveriam ter colocado menos, mas que se adequassem à tipologia do incendio! as máquinas de rastos deveriam ter ido mais cedo; as equipas de analise e uso do fogo deveriam ter ido mais cedo e em maior numero...
mas infelizmente o que "vende" é o numero de meios materiais e humanos...e depois pedirem as "cabeças" de quem comanda e encomendarem relatorios e mais relatorios quando ja se sabe o que aconteceu e que deveria ter sido feito 8e não foi)...
depois vem um senhor, altamente qualificado e iluminado, o Sr. presidente da liga dos bombeiros, dizer que da parte da ANPC foi tudo mal feito e que os bombeiros é que são os herois e é ue são os bons e tal...ele esquece-se que ha uns anos quando não exisria ANPC e os Bombeiros é que "mandavam" havia incendios tão ou maisgravosos que este, ele esquece-se que quando fala em falta de prevenção tá a dar tiros nos dois pés e nas pernas, pois ele enquanto presidente de uma camara (Poiares) não cumpre nem faz cumprir a legislação e da cobertura a usos indevidos do fogo por parte de alguns bombeiros sem qualquer qualificação para tal...
A não ser que tivessem sido todos qualificados para tal com base na "experiencia" e foram a lusofona...
Enfim, nem vale a pena...
 
Quanto ao relatorio da Liga dos Bombeiros digo isto: não tem a minima sustentação técnica, aponta meramente questões factuais e não analisa em nenhum ponto os pontos fulcrais: comportamento do fogo e meteorologia local! é pura e simplesmente vergonhoso! esses senhores pensam que os incendios florestais são todos iguais! mais, criticam a estrutura da ANPC mas esquecem-se que muitos dos comandantes da ANPC são Bombeiros! critica o comandamento (ou falta dele) neste incendio por parte da ANPC mas esquece-se que os comandantes dos sectores neste incendio eram BOMBEIROS e esses eram soberanos no combate nos respectivos sectores!
é claro que não são precisas auto estradas, nem pensar, mas faço lhe um desafio: vá a QUALQUER quartel de bombeiros na sua zona e pergunte quantos metros de faixa de contenção abriram com ferramente manual; pergunte quantos metros de mangueira esticaram para o fogo...eu ate adivinho a resposta! acha mesmo que a maior parte dos bombeiros (não todos) sabe usar ferramentas manuais para combate a incendios florestais? Acha MESMO? é que sem acessos é mesmo com isso que tem que ir combater...porque esperar apenas que o Helicoptero ou o Canadair Espanhol deite agua não chega...aliás, nesses dias "choveu" mais naquela zona da serra Algarvia que de ha dois anos para cá...e foi assim que o incendio parou? Sabe a resposta!
O ponto fundamental que faltou a ANPC neste incendio foi o seguinte: quando o ataque inicial falhou deveriam ter analisado LOGO o potencial de destruição (ha que em tese poderiam arder) e a meteo das horas seguintes! aí, veriam que tinham um grande problema em mãos e em vez de injectarem 1000 Homens no incendio (alguns nem trabalharam) deveriam ter colocado menos, mas que se adequassem à tipologia do incendio! as máquinas de rastos deveriam ter ido mais cedo; as equipas de analise e uso do fogo deveriam ter ido mais cedo e em maior numero...
mas infelizmente o que "vende" é o numero de meios materiais e humanos...e depois pedirem as "cabeças" de quem comanda e encomendarem relatorios e mais relatorios quando ja se sabe o que aconteceu e que deveria ter sido feito 8e não foi)...
depois vem um senhor, altamente qualificado e iluminado, o Sr. presidente da liga dos bombeiros, dizer que da parte da ANPC foi tudo mal feito e que os bombeiros é que são os herois e é ue são os bons e tal...ele esquece-se que ha uns anos quando não exisria ANPC e os Bombeiros é que "mandavam" havia incendios tão ou maisgravosos que este, ele esquece-se que quando fala em falta de prevenção tá a dar tiros nos dois pés e nas pernas, pois ele enquanto presidente de uma camara (Poiares) não cumpre nem faz cumprir a legislação e da cobertura a usos indevidos do fogo por parte de alguns bombeiros sem qualquer qualificação para tal...
A não ser que tivessem sido todos qualificados para tal com base na "experiencia" e foram a lusofona...
Enfim, nem vale a pena...

Totalmente de acordo! Já agora acrescentar que ontem fui dar uma olhadela à área ardida e posso dizer que é uma zona dificílima ou quase impossível para combater um incêndio quando ele toma, e como tomou, grandes proporções.
A única coisa a fazer era mesmo não ter sobrestimado o seu potencial destrutivo logo nas primeiras horas, e actuar de forma inteligente e com os meios adequados. A mim sempre me disseram que quantidade não é sinónimo de qualidade. Já agora a título de exemplo, no Algarve, e com a área florestal que tem(sim porque isto não é só praia...), penso que não há equipas de bombeiros sapadores florestais de raíz. No combate a fogos desta dimensão só as mangueiras não chegam... Há tanto mas tanto trabalho a fazer nesta área, mas parece que é só mais uma área em que estamos mal e atrasados para aí uns 30 anos.
 
Última hora: Incêndio a norte de Olhão

Neste momento, está a lavrar um incêndio de pequenas dimensões, a norte de Olhão, já vi passar os bombeiros de Olhão, os de Faro e dois jipes dos GiP's da GNR.