Seguimento - Incêndios 2016

Artefacto incendiário encontrado na Serra

É um pequeno paraquedas com um pacote preso e, tudo indica, será um artefacto incendiário que não chegou a deflagrar. O objeto foi encontrado na semana passada, num terreno na Serra de Monchique, zona que foi palco do maior fogo deste verão no Algarve, que inclusivamente sofreu um reacendimento e se estendeu ao concelho de Portimão, consumindo um total de 3745 hectares.


O proprietário do terreno, que encontrou o artefacto, entregou-o na autarquia, que agora o deverá encaminhar para as autoridades, para se tentar apurar a origem do objeto.


Entretanto, o deputado do PSD Cristóvão Norte, que visitou Monchique e a quem foi mostrado o artefacto, promete "questionar o Governo sobre esta matéria". Para o deputado, eleito pelo Algarve, "estes dispositivos demonstram um grau de premeditação que não parece compatível com meros pirómanos mas mais com miseráveis e inconfessáveis interesses económicos".


Recorde-se que, após o incêndio de Monchique e Portimão, no início de setembro, a GNR anunciou a detenção de um homem, de 49 anos, que ficou em prisão preventiva, por suspeita de ter ateado vários fogos na zona de Monchique.


O CM tentou falar sobre o caso com o presidente da Câmara de Monchique, mas tal, esta terça-feira, não foi possível.

Fonte: CM
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Algum avião que deitava bombas incendiárias. :rolleyes:
 
algarvio1980 disse:
Algum avião que deitava bombas incendiárias. :rolleyes:
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Há uns anos também ardia sempre o Pinhal à entrada de Quarteira. Entretanto penso que os terrenos foram agregados à Vila Sol e nunca mais ardeu. Acho que chegaram a haver noticias de supostos pirómanos com artefactos mas ficou tudo em "Banho-Maria".
O suposto suspeito apanhado em flagrante ir de Loulé atear fogos em Monchique também não me convence...

Enquanto não houver vontade de resolver as coisas nada mudará!
 
Pedro1993 disse:
Há uma década que Portugal não ardia tanto. 160 mil hectares em 2016

Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais revela que em 2016 Portugal registou metade da área ardida na Europa. O Norte foi, de longe, a região do país mais afetada.

Há uma década que Portugal não registava tanta área ardida como em 2016. As contas são do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) que, numa estimativa com base em imagens de satélite contou, até agora, 160 mil hectares ardidos em Portugal em 2016, o equivalente a cerca de 160 mil campos de futebol ou perto de 16 cidades de Lisboa.

Na base de dados do EFFIS, que começa em 1980, é preciso recuar a 2005 para encontrar um ano com tantos fogos em Portugal. Mais do que em 2016, só em 2005, 2003, 1995 e 1991.

http://www.tsf.pt/sociedade/interior/imagens-de-satelite-confirmam-ha-uma-decada-que-o-pais-nao-ardia-tanto-5412822.html
(...)
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Este ano até parecia estar a correr bem até aos primeiros dias de Agosto em que passamos dos pouco mais de 10 mil ha para quase 100 mil ha ardidos, em cerca de 10 dias. Os episódios de calor do inicio de Setembro fizeram o resto...
Apesar de tudo ainda estamos longe dos trágicos anos de 2003 e 2005, em que ardem mais de 400 mil hectares e 300 mil hectares respetivamente.
 
trovoadas disse:
Há uns anos também ardia sempre o Pinhal à entrada de Quarteira. Entretanto penso que os terrenos foram agregados à Vila Sol e nunca mais ardeu. Acho que chegaram a haver noticias de supostos pirómanos com artefactos mas ficou tudo em "Banho-Maria".
O suposto suspeito apanhado em flagrante ir de Loulé atear fogos em Monchique também não me convence...

Enquanto não houver vontade de resolver as coisas nada mudará!
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Uma pessoa de Loulé é que ia incendiar a Serra de Monchique, é que ia incendiar as Caldas de Monchique é que ia incendiar Porto de Lagos, foram os 3 incêndios que deflagraram na mesma tarde. :rolleyes:

Afinal, deve ter sido algum avião e com o aeródromo ali tão perto ainda melhor. :rolleyes:

A culpa será sempre dos pequenos incendiários. Em 2012 arderam 26 mil hectares na Serra do Caldeirão, todos sabemos que a culpa foi da empresa CME e vem referida em relatórios, alguém ouviu multas ou penas que essa empresa teve devido ao incêndio que causou, claro que não, é uma grande empresa.
 
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