Seguimento - Incêndios 2017

Incêndio de Penacova. Zona muito complicada, com encostas íngremes, densamente povoadas de eucaliptos e muito mato.

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Foto de Noticias de Coimbra


Visto dos Moinhos
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Foto de José Moura

Visto do Roxo, onde está localizado o comando de operações da PC
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Foto de

Visto de Coimbra

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Fotos do grupo Ocorrências em Coimbra
 
Protecção Civil. Fogos dos últimos dias fizeram 37 feridos
27 jul, 2017 - 10:04

Cerca de três mil operacionais estão no terreno. Autoridades aguardam avião de Marrocos para reforçar combate às chamas.

Os fogos dos últimos dias fizeram 37 feridos ligeiros e 41 pessoas foram assistidas no local, segundo o balanço feito pela adjunta do Comando Nacional da Protecção Civil.

É esperado um dia “muito trabalhoso” no combate aos fogos em Portugal, que contará com mais um meio aéreo vindo de Marrocos, que vai juntar-se aos quatro Canadair espanhóis que estão a ser utilizados.

De acordo com Patrícia Gaspar, a ligeira descida da temperatura prevista para “não terá impacto na evolução da situação operacional no terreno”.

“Continuamos a ter condições meteorológicas muito desfavoráveis e mantemos todo o dispositivo atento e vigilante mesmo depois dos incêndios dominados”, afirmou a responsável, sublinhando que a maior preocupação das autoridades é sempre o período da tarde, com maior calor, por causa das reactivações.

O incêndio da Sertã continua a ser um dos mais preocupantes entre os fogos que lavram, esta manhã, e que mobilizam cerca de três mil operacionais.

Há nesta altura seis incêndios de grande dimensão em curso.

Sobre as críticas quanto ao combate às chamas, vindas tanto dos bombeiros como de autarcas, sobretudo sobre a falta de experiência de comando e a falta de profissionais no primeiro ataque ao fogo, Patrícia Gaspar afirmou que a protecção Civil tem "total confiança em todo o dispositivo que está no terreno", desde os bombeiros aos militares, passando também pelas forças policiais.

"O dispositivo tem sido inexcedível no teatro de operações e é isso que tem permitido dominar as ocorrências que vão aparecendo", disse a adjunta de operações da protecção Civil, sublinha do que na quarta-feira foram registadas mais de 140 ocorrências e que a maior parte foi apagada.

"Este é o momento de combate. É essa a nossa prioridade", acrescentou.

http://rr.sapo.pt/noticia/89773/pro...ltimos_dias_fizeram_37_feridos?utm_source=rss
 
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Após praticamente uma semana de inferno, e de acordo com as informações que diariamente nos transmitem pela CS, fiz um pequeno esboço da provável área até agora afectada pelos sistemáticos focos de incêndios dos últimos dias.

Esta imagem, é apenas uma alusão ao que já terá ardido, de referir que o incêndio em Nisa que neste momento está a deflagrar no Parque Natural do Tejo Internacional é uma projecção do incêndio de Mação. O ponto assinalado no mapa é a localidade de Mosteiro de Santiago, origem desta catástrofe.

A área ardida é gigantesca, apesar de mais de 40% do concelho estar povoado em Eucaliptal é uma perda colossal de flora e fauna. Os grifos não voltarão tão depressa ás portas de Ródão, provavelmente terão como destino Penha Garcia ou Parque natural de Monfrague em Espanha.

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Penso que hoje de noite as coisas ficarão bem melhores, a não ser que os fogos se descontrole muito de tarde.Segundo o Ocorrências em Coimbra, o de Penacova esta a evoluir favoravelmente.
 
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Raiva levou peixeira a atear fogo

Mulher confessou ter ateado incêndio em Castelo Branco que assumiu grandes proporções e passou para concelhos vizinhos.

A Judiciária deteve 41 pessoas desde o início do ano por suspeitas de fogo posto na floresta.

Uma mulher casada de 50 anos que até há alguns meses vendia peixe no mercado de Castelo Branco confessou ter ateado o fogo que deflagrou no domingo à tarde em Vale do Coelheiro, na freguesia de Santo André das Tojeiras, e se propagou nos dias seguintes aos concelhos de Vila Velha de Ródão e de Nisa, já no distrito de Portalegre.

Motivo? A raiva que sentia da vizinhança, que a acusava de ser a autora de outros incêndios anteriores, no ano passado e também já este ano, disse às autoridades. Segundo fonte ligada ao processo, a mulher estava em casa no domingo a ver uma reportagem televisiva sobre outro fogo, na zona de Coimbra, quando decidiu pegar num isqueiro e ir incendiar uma área de pasto seco e pinheiros a 200 metros da sua residência. Depois voltou para casa. Só que foi vista por um vigilante de um posto de vigia florestal, que forneceu uma descrição sua às autoridades.

Acabou por ser detida esta terça-feira pela Polícia Judiciária, com a colaboração da GNR, tendo admitido ter ateado não apenas este incêndio – que continuava esta quarta-feira ao final do dia activo, combatido por 356 homens auxiliados por 120 veículos e quatro meios aéreos – com um segundo foco de ignição. Desde o início de 2017 a Polícia Judiciária já deteve por suspeitas de incêndio florestal 41 pessoas, 17 das quais foram colocadas em prisão preventiva logo a seguir. No ano passado por esta altura a mesma força policial tinha detido apenas 12 pessoas pelo mesmo crime, e só a duas delas foi aplicada esta medida de coacção privativa de liberdade.
https://www.publico.pt/2017/07/27/sociedade/noticia/raiva-levou-peixeira-a-atear-fogo-1780444
 
A raiva que sentia da vizinhança, que a acusava de ser a autora de outros incêndios anteriores, no ano passado e também já este ano,

Isto de ter-se a fama e não ter o proveito dá azo a raiva incendiária... :dry: :disgust: Porque será que a raiva não lhe deu para, por exemplo, ficar amarrada a um pinheiro na linha de fogo???