Seguimento - Incêndios 2017

Temperaturas anormalmente altas como tem sido norma nos últimos 2 anos (evidentemente consequencias das mudancas climáticas que causam aquecimento recorde desde 2015 em muitas regioes do planeta). Monoculturas extensas de eucalipto, em especial na zona centro de Portugal, onde ocorreu este fogo e o do ano passado de Arouca, estas monoculturas tem que mudar e dar lugar a florestas mais diversas e menos combustíveis, mas como proceder quando a maioria delas está em propriedade privada?

O eucalipto está para ficar por muito tempo tendo em conta a sua importância na economia geral e no rendimento do pequeno produtor.

Enquanto que é verdade que em termos gerais queimam menos Eucaliptos do que flora indígena, basta um eucalipto no sítio errado para mandar faúlhas para muito longe e gerar outras fontes de ignição. Enfim, é o que há. Nos locais queimados forma-se outro local para a plantação de eucaliptos.

E verdade.
Em Portugal usamos meios aéreos para televisões verem e acalmar a população.
O ano passado num incêndio criticavam a falta deles.
Eles lá vieram 2 fireboss.
Mas estávamos a proteger casas.
Resultado?
Os fireboss foram apagar uma zona de Mato sem bombeiros pois não conseguiam actuar em cima das casas

Não é só em PT que isso acontece. Mas realisticamente quem é que vai explicar à população as limitações dos aviões? Não serão os bombeiros e muito menos os políticos já que isso seria masoquismo. Como é que iam ganhar eleições?

Como tal, o desperdício - porque não há outro termo para ser utilizado - de recursos continuará em certas ocasiões.
 
Última edição:
Número de mortos (são 61, afinal) irá subir, diz António Costa.
António Costa diz que a secretária de Estado da Segurança Social vai continuar em Pedrógão para mobilizar apoios para restabelecer a produção na agricultura, nas empresas, infraestruturas e outros.

Infelizmente, a situação não está ainda concluída, incêndio ainda está ativo. prossegue um trabalho muito penoso, aldeia a aldeia, de identificação das vítimas.

As equipas da PJ, da Medicina Legal, estão a trabalhar na identificação das vítimas, as Forças Armadas também estão a ajudar nas operações e vão continuar no terreno.

António Costa pede, também, que as pessoas sigam à risca as recomendações das autoridades — incluindo quando as autoridades ordenam a evacuação.

“Quem não necessita de vir cá, não venha cá. Toda a gente procure encontrar um local seguro”, diz António Costa, lembrando que as previsões meteorológicas para hoje são iguais às de ontem.

António Costa diz que é necessário reforçar os meios, designadamente para render os bombeiros quando chegarmos à fase de rescaldo e para outras funções complementares.

“Muito provavelmente, o número de mortos irá subir”. Afinal, existem 61 mortos, porque houve uma duplicação de registo, mas não é razão para nos alegrarmos”, diz o primeiro ministro.
 
João Silva Dos Santos, piloto comandante de Kamov KA32 e que participou no combate ao incêndio no concelho de Pedrógão Grande, fez um post de Facebook a descrever o fogo como algo que nunca tinha visto e garante que as respostas dos meios da Proteção Civil “foram os adequados”.

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O incêndio em São Miguel de Rio Torto, no concelho de Abrantes, distrito de Santarém, reacendeu cerca das 14h20 de hoje, estando a ser reforçados os meios de combate a este fogo, disse fonte da proteção civil.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, que tem a sua sede em Almeirim, o incêndio que deflagrou no sábado, às 18:02, em área de povoamento florestal, em S. Miguel de Rio Torto, no concelho de Abrantes, e tinha entrado em fase de rescaldo durante a madrugada, reacendeu ao princípio da tarde de hoje.

A fonte adiantou que aos 80 operacionais no terreno, auxiliados por 20 viaturas e dois meios aéreos, se vão juntar em breve reforços.

O outro incêndio de grandes dimensões que deflagrou sábado, cerca das 20:09, no distrito de Santarém, também em área de povoamento florestal, em Rebelo, no concelho de Ferreira do Zêzere, está em resolução e circunscrito, mas com “muito trabalho pela frente”, disse.

No local continuam 219 operacionais e 59 viaturas, acrescentou.

Apesar deste incêndio ter andado na proximidade de povoações como Águas Belas, Cubo, Outeiro e Varela, onde os bombeiros centraram os esforços, nenhuma habitação foi afetada nem se registaram vítimas, segundo a informação do CDOS.

Segundo informação disponível na página da Autoridade Nacional da Proteção Civil, às 15:11, de hoje, há 167 incêndios ativos no país, envolvendo 2.261 operacionais, oito em resolução e 526 em conclusão.

O incêndio em conclusão considera-se extinto, com pequenos focos de combustão dentro do perímetro do incêndio, e em resolução significa que não existe perigo de propagação para além do perímetro já atingido.

Lusa
 
Figueiró dos Vinhos sem mãos a medir para combater fogo
O incêndio em São Miguel de Rio Torto, no concelho de Abrantes, distrito de Santarém, reacendeu cerca das 14h20 deste domingo, estando a ser reforçados os meios de combate a este fogo, disse fonte da proteção civil.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, que tem a sua sede em Almeirim, o incêndio que deflagrou no sábado, às 18:02, em área de povoamento florestal, em S. Miguel de Rio Torto, no concelho de Abrantes, e tinha entrado em fase de rescaldo durante a madrugada, reacendeu ao princípio da tarde.

A fonte adiantou que aos 80 operacionais no terreno, auxiliados por 20 viaturas e dois meios aéreos, se vão juntar em breve reforços.

O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu, afirmou hoje à Lusa que às 15h30 vários reacendimentos aproximaram as chamas da sede do concelho e das localidades de Alge e de Vale do Rio.

“A situação está muito complicada e não temos mãos a medir”, afirmou o autarca Jorge Abreu.

Neste momento, na zona há quatro frentes ativas, localizadas em Pedrógão Grande, norte de Castanheira de Pera, Vale do Rio e junto ao IC8 – Itinerário Complementar 8, que está cortado.

O incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande, e que alastrou aos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, já provocou 62 mortos.

Lusa
 
Havia duas frentes dominadas mas reacenderam nas últimas horas
Depois de António Costa dizer que há aldeias em risco que estão a ser evacuadas, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano Sousa, diz que existem, novamente, quatro frentes ativas.

Duas frentes estavam dominadas mas reacenderam-se nas últimas horas, porque as condições meteorológicas voltaram a agravar-se.

Constança Urbano Sousa mostrou esperança de que o cair da noite traga algum arrefecimento e alguma humidade no ar, que ontem não existiu, para que isso ajude no combate aos fogos.

“Os meios estão constantemente a ser reforçados”, disse a ministra, mas “há outros incêndios no país. Estamos a disponibilizar todos os meios existentes”

Tal como António Costa, Constança Urbano Sousa diz que a possibilidade de surgirem mais mortos “existe, à medida que o tempo decorre, à medida que se vai conseguindo chegar a mais locais”.
 
Há 14 fogos ativos em curso em Portugal Continental
Mais de 1.600 operacionais, apoiados por cerca de 500 viaturas e 18 aviões, combatiam, pelas 15h50, os cinco principais incêndios que lavravam em Portugal continental, nos distritos de Leiria, Castelo Branco e Coimbra. De acordo com a informação divulgada na página da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC), na Internet, o fogo que deflagrou no sábado, em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e que provocou 61 mortos, era o que mobilizava mais meios, sendo combatido por 766 operacionais, 237 veículos e seis meios aéreos.

Estes são mais dois meios áereos do que os registados pelas 12h00. Ainda em Leiria, na freguesia de Maçãs de Dona Maria, concelho de Alvaiázere, um incêndio mobilizava no terreno 106 elementos de organizações de socorro, 30 veículos e um meio aéreo.

No distrito de Coimbra, o incêndio mais forte era em Álvares, concelho de Góis, que estava a ser combatido por 375 operacionais, apoiados por 113 veículos e seis meios aéreos. No mesmo distrito, na freguesia de Espinhal, concelho de Penela, eram 174 os operacionais que combatiam as chamas, acompanhados por 53 veículos e dois meios aéreos. Na freguesia de Orvalhos, concelho de Oleiros, distrito de Castelo Branco, eram 182 bombeiros, com 56 viaturas e três meios aéreos que tentavam controlar o fogo que deflagrou no sábado à tarde. Em fase de resolução continuava o fogo em Ferreira do Zêzere, distrito de Santarém, que deflagrou no sábado, às 20h09, numa zona de floresta.

No total de Portugal continental, pelas 15h15, a Proteção Civil dava conta da existência de 51 fogos, 14 em curso, 32 em conclusão e cinco em resolução. No total, estes fogos mobilizavam 2605 operacionais, 764 viaturas e 26 meios aéreos.

Agência Lusa
 
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