Boa noite!
Isto é totalmente incorrecto!
OS GIPS apenas efectuam o ataque inicial na sua maioria de helicoptero, o restante ataque inicial é efectuado como sempre foi e sempre será, pelos Bombeiros!!!!
Existem muitos incendios que inicialmente ganham logo uma grande carga térmica e os meios enviados em ataque inicial, são mais e mais musculados do que em qualquer ano que passou!
O Helicoptero de Ataque inicial só fica no local, até 1h30 no máximo depois do inicio do incêndio pois não tem autonomia para mais!
A DON 2018 realmente diz que devem ser despachados os 3 Corpos de Bombeiros mais pertos do local, e o meio aereo de ataque inicial se estiver disponivel, que nem sempre está, veja-se por exemplo o Distrito de Lisboa que tem 1 Helicóptero de ataque inicial, em Mafra, que serve os Distritos de Lisboa, Setubal e Santarém, nem sempre está disponivel para os incêndios no Distrito de Lisboa.
Existem ataques iniciais que chegam a ser despachados 60 operacionais e cerca de 1 dezena de veículos, em pouco menos de 10 minutos, por ordem do Comando Distrital! Nem todas as ocorrências tem meio aéreo disponível para lá ir, por isso dizer que o sucesso deste ano, é devido aos GIPS, só pode ser dito, mesmo por alguém que está fora do sistema e não percebe nada do assunto (e acredita na maquina da marketing da GNR) e olhe que eu estou dentro do assunto e do despacho de meios, ATI, ATA e meios Nacionais portanto sei do que falo e da forma como são feitos os despachos! Em relação aos ataques ampliados, basta ver quem lá fica.. Bombeiros, FEB e Sapadores Florestais.. os restantes, raramente ficam porque já ultrapassaram o horário de trabalho!
Em relação a serem só GIPS a tripular os Helicopteros, foi um erro que alguém cometeu (será que era porque esse alguem era CONAC na altura e tinha vindo do Comando Geral dos GIPS?). Provavelmente para o ano que vem, esse erro será corrigido
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Se os GIPS dizem que a taxa de sucesso deles é de 98%, pois a dos Bombeiros é de 100% porque nunca nenhum incêndio ficou por apagar!