Quanto às causas das chamas, a WWF começa por "desmistificar" algumas ideias feitas, entre elas a de que a maioria se deve a mão criminosa ou de que o eucalipto é uma árvore maldita.
"Conspiração incendiária, terrorismo ambiental ou máfias organizadas são expressões que se repetem recorrentemente quando há uma onda de incêndios como o que atingiu o noroeste ibérico em outubro de 2017, ou na Galiza em 2006", lembram os peritos, que deixam uma mensagem para o poder: "Os responsáveis políticos devem ser muito cautelosos ao fazer esses tipos de declarações que confundem a opinião pública e não se adequam à realidade".
"Pelo contrário, eles deveriam falar sobre o uso desregulado de fogo no Noroeste, o abandono rural, a falta de gestão florestal, o nulo planeamento territorial, que cercou as aldeias com quantidades crescentes de biomassa florestal, ou o investimento muito reduzido na prevenção real", aponta-se.