Seguimento - Incêndios 2018

Incêndio numa zona potencialmente perigosa, em 2004 foi mais ou menos para aqueles lados que o incêndio entrou serra do Caldeirão dentro, e dizimou mais de 20.000ha!! Ataque inicial à altura da perigosidade do mesmo!
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68 operacionais com apenas 40 minutos de incêndio, esperemos que surta efeito!

Edit:Em resolução :)
também reparei! Foi o IF São Bernabé, que foi até Silves e entrou ainda na zona WE do IF 2012 Tavira.
 
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O paradigma para estes próximos anos, incluindo o atual, em Portugal, parece estar, invariavelmente, voltado para ocorrências repentinas e de grande violência, que percorrem grandes áreas em pouco tempo e elevam a destruição a pontos nunca antes vistos. Nem são 3 meses com constante número de ocorrências. Diria que é uma espécie de "ondas de Incêndio súbitas" que aparecem repentinamente e destroem tudo o que apanham, para depois haver períodos de acalmia, contraste absoluto, para, novamente, quando apertam as condições, vir novamente uma segunda "onda". Ou seja, leva me a crer que há uma maior intermitência, contraste, instabilidade, e severidade, um paradigma bastante diferente, a par com o aquecimento global. Até pode haver uma maior organização, eficácia no combate, maior formação, maior capacidade de resposta, mas quando se forma o "pico" da ocorrência, pouco ou nada há a fazer. Além disso, e a título de exemplo, os EUA, com um cenário económico e de resposta completamente diferente, têm incêndios extremamente violentos, que "lambem" 50 000 ha facilmente ( para não falar daqueles 200 000 ha +). O que há em comum? Isto: latitude igual ( condições climáticas semelhantes); ignição; matéria para combustão. E oxigénio.
 
também reparei! Foi o IF São Bernabé, que foi até Silves e entrou ainda na zona WE do IF 2012 Tavira.

Esse incêndio em 2004, as condições meteorológicas eram muito adversas, com vento de Norte e temperaturas excessivamente altas, foi na altura em que Faro registou a máxima mais alta da sua história com 44.3ºC e uma mínima de 32.2ºC, esse incêndio parou na zona de Barranco do Velho na N2. Foi um pesadelo autêntico esses dias no Algarve.

O incêndio na Grécia, faz lembrar-me a zona de Albufeira/Carvoeiro, com as casas em cima da falésia.

Em Portugal, este ano já tivemos uma prova como as coisas não funcionaram bem, no sábado passado na A12, os condutores que circulavam nessa auto-estrada fizeram inversão de marcha, porque gerou-se o pânico e é o salve-se quem puder, se ocorrer uma situação mais grave as autoridades têm que estar bem preparadas e alertadas para os perigos que um incêndio cause, porque as memórias do ano passado e este ano a Grécia está a viver, qualquer ser humano numa situação limite quer é salvar-se mesmo que isso possa causar perigo aos outros que circulam nas vias.
 
O paradigma para estes próximos anos, incluindo o atual, em Portugal, parece estar, invariavelmente, voltado para ocorrências repentinas e de grande violência, que percorrem grandes áreas em pouco tempo e elevam a destruição a pontos nunca antes vistos. Nem são 3 meses com constante número de ocorrências. Diria que é uma espécie de "ondas de Incêndio súbitas" que aparecem repentinamente e destroem tudo o que apanham, para depois haver períodos de acalmia, contraste absoluto, para, novamente, quando apertam as condições, vir novamente uma segunda "onda". Ou seja, leva me a crer que há uma maior intermitência, contraste, instabilidade, e severidade, um paradigma bastante diferente, a par com o aquecimento global. Até pode haver uma maior organização, eficácia no combate, maior formação, maior capacidade de resposta, mas quando se forma o "pico" da ocorrência, pouco ou nada há a fazer. Além disso, e a título de exemplo, os EUA, com um cenário económico e de resposta completamente diferente, têm incêndios extremamente violentos, que "lambem" 50 000 ha facilmente ( para não falar daqueles 200 000 ha +). O que há em comum? Isto: latitude igual ( condições climáticas semelhantes); ignição; matéria para combustão. E oxigénio.
De facto condições extremamente complicadas... contra isto só me lembro dos abrigos subterrâneos como existem para os tornados nos Estados Unidos.
 
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