Seguimento - Incêndios 2022

Temos então um fogo convectivo a lavrar no PNSE, muito provavelmente acima da capacidade de extinção. Fogos convectivos (se não faltar combustível), tornam-se muito mais complexos porque criam a sua própria meteorologia e dinâmica, são muito mais imprevisíveis e perigosos de combater

Uma massa convectiva destas vai criar certamente ventos fortes, eventualmente variáveis/cruzados, muito complicado, senão ocorrer uma boa e prolongada chuvada no local do incêndio.. :unsure:
 
Uma massa convectiva destas vai criar certamente ventos fortes, eventualmente variáveis/cruzados, muito complicado, senão ocorrer uma boa e prolongada chuvada no local do incêndio.. :unsure:
Atenção que os ecos mais fortes estão longe do local do incêndio. O incêndio só serviu de impulsionador, a célula segue caminho para NO.
 
Uma massa convectiva destas vai criar certamente ventos fortes, eventualmente variáveis/cruzados, muito complicado, senão ocorrer uma boa e prolongada chuvada no local do incêndio.. :unsure:

Até tornados de fogo por vezes surgem nestas condições. É tudo muito perigoso neste tipo de fogos. A progressão é errática e veloz e a coluna convectiva transporta material incandescente a centenas de metros ou mesmo kms que podem originar focos secundários que progridem rapidamente. Isto tudo numa paisagem de montanha com muito combustível disponível para arder.
 
Atenção que os ecos mais fortes estão longe do local do incêndio. O incêndio só serviu de impulsionador, a célula segue caminho para NO.

A formação do pirocumulunimbus é apenas revelador das condições extremas que existem no local, a progressão da célula é irrelevante para o caso e não significa que as coisas fiquem mais fáceis.
 
a coluna convectiva transporta material incandescente a centenas de metros ou mesmo kms que podem originar focos secundários que progridem rapidamen

Referia-me precisamente a isso, projeções em larga escala e que podem causar outros fogos noutros locais, eventualmente a Km de distância...esperemos que não se verifiquem..
 
Está no alto de São Lourenço. Deve estar a uns dois quilómetros do hotel (antiga pousada).
Esta era a vista da zona do Mondeguinho.
 

Anexos

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Quatro outros incêndios desviaram 13 aeronaves em determinado momento, ficou a Estrela só com 4.


 
Convecção pura e dura. Pode mesmo já estar a chover no local.

Podia cair uma boa chuvada nessa região do incêndio que ajudava imenso

Infelizmente o pirocumulus formou-se mais adiante e longe do fogo, a convecção deu o impulso para a formação da célula e só quando a célula já estava afastada é que começou a precipitar. Na altura em que atingiu os 12 Km o eco era de baixa densidade (verde), e depois atingiu então intensidade bem mais forte.
 
Segundo a RTP3 em última hora o incêndio da Covilhã já alastrou ao Concelho da Guarda, praia fluvial de Videmonte foi evacuada.
 
A formação do pirocumulunimbus é apenas revelador das condições extremas que existem no local, a progressão da célula é irrelevante para o caso e não significa que as coisas fiquem mais fáceis.
Não poderá ser só fumo de quantidades "normais" que ao subir numa atmosfera bastante instável forma cumulus (neste caso cumulunimbus)? Ou para formar cumulunimbus tem de ser uma quantidade absurda de fumo, independentemente da instabilidade da atmosfera?
Ou seja, o facto de formar um cumulunimbus é sempre indicador de um incêndio descontrolado e muito grande?
 
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Peçam ajuda! :angry:


 
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