Não poderá ser só fumo de quantidades "normais" que ao subir numa atmosfera bastante instável forma cumulus (neste caso cumulunimbus)? Ou para formar cumulunimbus tem de ser uma quantidade absurda de fumo, independentemente da instabilidade da atmosfera?
Ou seja, o facto de formar um cumulunimbus é sempre indicador de um incêndio descontrolado e muito grande?
Não poderá ser só fumo de quantidades "normais" que ao subir numa atmosfera bastante instável forma cumulus (neste caso cumulunimbus)? Ou para formar cumulunimbus tem de ser uma quantidade absurda de fumo, independentemente da instabilidade da atmosfera?
Ou seja, o facto de formar um cumulunimbus é sempre indicador de um incêndio descontrolado e muito grande?
Podem haver várias variáveis de haver menos meios aéreos na "Covilhã", podem ter retomado á base para reabastecer de combustível, não podem operar devido a má visibilidade já que o incêndio está em alguns vales e o fumo pode "ficar" nos vales o que torna impossível um meio aéreo operar em segurança e como têm um incêndio ao lado em Oliveira do Hospital que aparenta já estar algo violento pela imagens de radar eles foram realocados para esse incêndio para o controlar o mais depressa possível porque iria ser complicado ter que dividir homens para outros incêndios, há mais meios aéreos no país mas não podem ficar zonas sem meios porque pode haver um incêndio nessa zona e depois não há meios. E não há Canadairs a operar devido a problemas mecânicos segundo um comandante/comentador na CNN.
Teoricamente existem 62 meios aéreos no país e estão neste momento em acçâo 23. Mesmo nas situações mais críticas deste verão nunca estiveram mais que 30 simultaneamente no ar. Provavelmente existem limitações operacionais (descanso obrigatório de tripulações, etc) que impede alocar mais meios a estes grandes incêndios.
Como aqui foi referido, o da Estrela parece além da capacidade de extinção. Por muito que custe dizer isto, do ponto de vista da floresta isto quer dizer que os 1100 bombeiros podiam ir agora para as suas casas e dormir até amanhã às 9 da manhã, os aviões podiam ir todos para manutenção e os pilotos lanchar e jantar, que amanhã quando chegassem lá o fogo ia estar exactamente na mesma condição do que se ficassem lá a noite e madrugada toda.
Outra questão é a defesa da vida humana e propriedades e por esse motivo deverão ter sido decretadas prioridades noutros incêndios.
Vista desde Manteigas há instantes.
(...) Como aqui foi referido, o da Estrela parece além da capacidade de extinção. Por muito que custe dizer isto, do ponto de vista da floresta isto quer dizer que os 1100 bombeiros podiam ir agora para as suas casas e dormir até amanhã às 9 da manhã, os aviões podiam ir todos para manutenção e os pilotos lanchar e jantar, que amanhã quando chegassem lá o fogo ia estar exactamente na mesma condição do que se ficassem lá a noite e madrugada toda.
Outra questão é a defesa da vida humana e propriedades e por esse motivo deverão ter sido decretadas prioridades noutros incêndios.
Mas o que se viu no directo da SIC desde Manteigas, cerca das 20h, foram pequenas frentes nas encostas a descer para Manteigas. Distanciado do maior foco na proximidade do qual é impossível combater, mesmo com meios aéreos.
Estas frentes na zona do São Lourenço são, espero, possíveis de extinção e, pelo que se via, até algumas passagens com um helicóptero de combate teriam ajudado muito. No entanto, foi dito que a essa hora os meios aéreos já não podiam actuar. Pergunto: mesmo helicópteros naquela zona de Manteigas já não podiam combater?
Estes focos perto de Manteigas viam-se bem diferenciados do foco principal, pela própria coluna de fumo: