Entretanto, 3 fotos da serra, tiradas ao final do dia, o capacete esteve muito mais expressivo entre 18h e 19h30.
Lindas estas imagens!
dá-me logo vontade de trepar lá ao cimo da serra
. Este capacete está muito interessante pois nota-se-lhe a influência da convecção, aquelas faixas de estratocumulus e altocumulus apresentam as prouberâncias cumuliformes típicas.
Muito interessante observar que a Pedra Amarela fica muitas vezes fora da rota do capacete.
Exacto, este contraforte da serra está na verdade bastante avançado para sul em relação à crista do Monge e quando as nuvens passam para o lado sul da linha de cimos principal, já vão em corrente descendente que as dissipa. A Pedra Amarela não constitui uma barreira suficiente para as manter, a não ser quando o volume sobre o Monge é muito grande e transborda para sul bastante mais.
Com essa objectiva dá para reconheceres pessoas lá em cima
.
Esses altocumulus mais a oeste produziram um poente muito bonito com os raios de sol, embora um efeito limitado ao horizonte e deve ter sido pouco visível mais para leste, duvido que estivesse assim visto de Lisboa.
Neste vídeo acelerado 30x (2 segundos = 1 minuto), pode-se observar a formação do efeito castellanus nas nuvens, as protuberâncias cumuliformes. Também se vê que há um fluxo logo acima a encurvar os topos das nuvens e a tender a enrolá-los no chamado efeito de Kelvin-Helmholtz. No entanto as nuvens não chegam a apresentar os ganchos típicos deste raro tipo de nuvens.
(ver em HD)
Ao amanhecer as nuvens também foram interessantes. Pode-se assistir à transformação de uma camada regular de altocumulus em linhas de altocumulus castellanus denunciadoras de instabilidade, tudo em movimento relativamente lento desde SSE:
aqui também, fiquei surpreendido! 18,5ºC cerca das 6h30, com 81% de humidade e altocumulus a virem de SSE e a evoluirem para castellanus, prenúncio da instabilidade pontual que ocorreu pelo interior (Montemor-o-Novo).
isto foi a célula de Montemor-o-Novo? não consegui vê-la 
.
