Observando a sequência de imagens de radar, identifica-se, em localização, essa quebra com uma zona sem precipitação, situada antes da frente, quando esta ainda se encontrava sobre o oceano. Curiosamente a quebra, no momento da chegada à costa de Sintra também se localiza relativamente perto da estação da Praia Grande (a quebra entrou por Santa Cruz), onde se registou a intensidade máxima de vento de 140 Km/h. Por outro lado, esta frente apresentava várias destas "quebras" ao longo do seu desenvolvimento, sobre o oceano, pelo que não creio que se possa atribuir o fenómeno a uma interacção com o terreno. Já o fenómeno da rajada na Praia Grande pode ser produzido pela interacção com a serra. Poderá ser interessante investigar a distribuição espacial dos danos locais na zona da Praia Grande: 140 Km/h deixam com certeza uma marca.